Confira o Card do PWF Take me In #218, o primeiro do ano de 2025 e que dará início à Euro Tour da empresa, onde esse ano começaremos pela França! Take me In to France!
Local:
Promo
Seth Rollins
Tag Team Match
"IC" Evan Bourne & Ilja Dragunov VS Dominik Mysterio & Brad Maddox
Single Match
Alisson HBK VS Renanderson
Brazilian Cage Match
Jake Hager VS Lüf
Single Match
"LAC" Komander VS Johnny IMPACT (w/Felipe Awesome)
Single Match
Mirovich VS Braun Strowman
The Grayson Waller Effect
with "UnTTC" Dax Harwood & Gabriel Paccioni
Single Match
(w/"UnTTC" Cash Wheeler) "UnTTC" Dax Harwood VS Gabriel Paccioni (w/S.O.S.)
Promo
Shelton Benjamin
Single Match
Beat the Clock Challenge #1
Brian Pillman VS Gabe Kidd
*pela escolha da estipulação de Bram VS Brian Pillman no Rumbledriver VI*
-MAIN EVENT-
Single Match
Beat the Clock Challenge #2
"WHC" Bram VS Tyler Breeze
*pela escolha da estipulação de Bram VS Brian Pillman no Rumbledriver VI*
PRAZO: SÁBADO (04/01/2025) 17h (horário de Brasília)
Um combate de duplas? Ah, por favor, isso não me anima nem um pouco. E pra piorar, colocam esse cara que ninguém suporta como meu parceiro. Sério, é pra testar minha paciência? Mas tudo bem, eu vou entrar lá, fazer o meu trabalho rapidinho e depois partir pra algo realmente digno do meu tempo: gastar meu dinheiro em um restaurante francês de verdade. Nada de hambúrguer barato como vocês estão acostumados.
ResponderExcluirBrad Maddox
Apenas mais uma mera formalidade, quando terei um oponente digno do meu potencial? Essas terras estão cheias de parasitas.
ResponderExcluirWE THE PEOPLE
Jake Hager
deux grands “chelems”
ResponderExcluirQue especial foi viver a noite do último Take Me In. Vitória com sabor de dever cumprido, com a conquista do Intercontinental Championship, que era a peça que faltava no meu quebra-cabeça. Agora, a satisfação de olhar para a prateleira cheia, com tudo o que disputei já conquistado, é imensa. Inimaginável ver a proporção que tomou minha jornada, desde aqueles primeiros passos lá atrás, quando eu ainda andava sobre a corda, tentando me destacar em meio aos novos talentos que surgiam. Eu não era o melhor, não era o tipo de talento que você olhava e dizia que seria algo geracional. Outros também tinham um estilo parecido, então, eu não era o único. Na real, eu estava bem próximo ao comum. O que me diferenciava dos outros, e, modéstia à parte, tenho orgulho de carregar até hoje, era a determinação. Botei na cabeça, desde o início, que eu não tinha nada a perder, nem nenhuma reputação a zelar. Não me importava em derrapar pelo caminho, desde que eu estivesse seguindo um percurso que me colocasse em evidência. E deu certo.
Depois de tantas reviravoltas, agora sou o segundo Grand Slam da PWF. Ao lado de Ilja Dragunov, realizei o sonho de muitos atletas da empresa. Ter o prazer de empunhar diversos títulos e, o melhor de tudo, reconhecer a importância de cada um deles, é algo mágico. Por isso, não importa qual cinturão estivesse sob meus ombros; garanto que valorizei cada segundo com ele. Agora, com o Intercontinental Championship, sei que a tarefa será árdua, mas acredito que farei um bom reinado. Seguindo os passos de quem um dia também honrou esse título, como Rick Rude, Dexter Lumis e o próprio Seth Rollins, tenho certeza de que meu nome também será lembrado quando falarem sobre ele.
Aliás, já que mencionei Ilja Dragunov, gostaria de aproveitar para dizer que será um prazer unir nossas forças em uma luta de duplas. Nem sempre temos a chance de dividir o ringue com quem gostaríamos, e, muitas vezes, só nos esbarramos pelos bastidores, desejando boa sorte ou jogando conversa fora. Eu tenho uma lista de caras que sempre paro para assistir quando entram em ação, e Ilja Dragunov é um deles. Desde o início da sua trajetória, enxerguei muito potencial nele. Não à toa, alcançou um feito histórico antes que todos. Quem apostava que Billy seria o primeiro Grand Slam da PWF (e eu me incluo nessa) quebrou a cara. Ilja mostrou a força que a nova geração trazia consigo, e ele, na minha opinião, abriu portas para que outros, tão talentosos quanto, também roubassem a cena contra nomes já consolidados no business.
Apesar de termos estilos diferentes, é interessante juntar, nem que seja por uma vez, nossas experiências para proporcionar um fan service à audiência da PWF. Mais legal ainda é quando usamos essa união para enfrentar um problema em comum. E, sendo sincero, não é um problema que cause dor de cabeça, mas é algo que precisava de um corretivo para aprender uma lição. Talvez não adiante, e tudo bem. Ninguém aqui é funcionário de reformatório. Se nem o pai dele conseguiu resolver, quem somos nós para tentar? No entanto, também não dá para dizer que não será satisfatório.
Dominik causa repulsa. Em apenas cinco minutos desde que pisei de volta nos corredores da PWF, conseguiu me deixar desconfortável. O jeito como ele trata as pessoas, com essa mania de superioridade... quem ele pensa que é? Talvez ele deva sua carreira ao Ilja, seu ex-parceiro de duplas. Não sei o que aconteceu entre eles, mas posso garantir que sou inofensivo perto do que Ilja quer fazer com ele. Basta ver como ele destruiu Brad Maddox na semana passada. Parecia um cometa. E agora, com os dois disponíveis, até eu tenho medo do poderio do russo. Brincadeiras à parte, será mais um bom combate para o meu currículo, e outra prova de que o velhinho aqui ainda tem muito a oferecer.
À plus tard, Paris!
born to win,
Evan Bourne.
É preciso parabenizar a coragem e a ousadia, Dax.
ResponderExcluirMe senti surpreendido pelas coisas que ocorreram recentemente, mas é uma surpresa boa. Gostei de ver que a coerência entre discurso e prática estava ali, vocês realmente fizeram todo o necessário para a vitória, independentemente de amarras morais.
Isso não é propriamente admirável, mas é algo a se observar. A questão candente aqui é outra agora.
E eu me sinto na obrigação de te explicar, porque talvez essa seja a sua primeira vez, mas saiba que trilhar um caminho torto é capaz de consumir toda a tua mentalidade, quando você começa um reinado tendo que ir tão fundo na sua caixa de ferramentas, sustentar isso se torna um desafio.
Vocês usaram um recurso que muitos usariam no desespero, como cartada final, só que esse foi só o começo da FTR como Tag Team Champions, o que esperar então?
Se você quer levar a disputa pra lama, saiba que nesse jogo jogam 4! Só se prepare, pois vai ser exigido de ti um nível de baixaria que você não tem. Foi muito foda terem conquistado o título como fizeram, vocês foram no limite e trouxeram o ouro pra casa, missão cumprida! Mas abriram o precedente pra que não exista traços de moralidade nessa disputa, e se é isso que querem, é isso que vamos dar.
É isso que eu vou te dar hoje, Dax! Você me conhece e eu te conheço, quanto tempo será qu o Wheeler consegue te manter motivado? E hoje sem ele, o que você pretende fazer pra me deixar pregado naquela lona? Sem elemento surpresa dessa vez, eu já espero o mais baixo de você, mas você sabe o quão baixo eu consigo chegar pra ir à forra, homem de familia?
A propósito, foi lindo ver você abrir mão de ditos princípios pra alcançar o ouro! Pude constatar então que pessoas como você facilmente comprometem os seus princípios para satisfazer desejos mais relevantes, vamos ver quão fundo você vai cavar esse buraco enquanto concilia o discurso moralista da família e da honra, meu velho comparsa.
O seu inferno começa a aqui, Dax. Tudo foi muito lindo até aqui, uma bela história pra se contar, mas agora vem a parte em que eu estou puto e vou fazer de tudo pra me vingar do joguinho que vocês fizeram, abriram-se os portões do inferno, e de lá não vão sair flores.
Aguentem essa porra agora, porque barato não vai ficar, você vai pagar com juros e correção monetária, dizem por aí que não se paga o mal com o mal, mas vocês abaixaram o nível, e agora nós vamos abaixar ainda mais, vamos ver quem tem mais experiência em nadar nos rios de lama.
Vai ser uma pena se a sua filha assistir a sua luta de hoje.
O que eu vou fazer com a sua carinha é completamente imoral, mas considere apenas como uma justa vingança pela sua ousadia e ganância desmedidas.
Vou te dar algo pra resignificar as lembranças do nosso tempo juntos, Dax. Você sempre vai lembrar de mim, todas as vezes que olhar a sua face no espelho... Vencer é só um detalhe, hoje eu quero mesmo é deixar uma marca pra sua esposa cuidar, uma lembrança de que não se joga sujo com Gabriel Paccioni, não tá tudo bem... Não vai ficar tudo bem, pague o preço.
Na semana passada, eu fiz o que disseram que eu não podia fazer. Entrei neste ringue com Shelton Benjamin, o Standard, a suposta régua de medida desta empresa, e o derrotei. Não foi por sorte. Não foi com um roll-up. Sem controvérsias. Sem desculpas. Eu o derrotei, bem no meio deste ringue, um... dois... três.
ResponderExcluirEntão, para aqueles que duvidaram de mim, para aqueles que disseram que eu não era 'elite', que eu não pertencia à conversa entre os melhores, dêem uma boa olhada. Porque eu acabei de silenciar o maior crítico de todos. Shelton Benjamin, o homem que questionou minha habilidade, meu coração e meu lugar nesta indústria, agora é apenas mais um nome na minha lista. E sabem o que isso significa? Chega de dúvidas. Chega de debates. Brian Pillman está pronto. Eu sou o cara que pode se levantar e tomar o que é meu.
E então, aqui estamos. Outra semana, outro desafio. Mas este... este é diferente. Veja, esta noite não é apenas sobre derrotar algum aspirante tentando fazer seu nome ser reconhecido. Não, esta noite é sobre resolver as coisas. Com Gabe Kidd, com Bram e com qualquer outro tolo que ache que pode ficar no meu caminho no Rumbledriver VI, esta noite é sobre poder.
Deixa eu te contar algo sobre poder. Nesse negócio, não se trata apenas de segurar um cinturão, sair do backstage sob aplausos ou ficar de pé quando o sino toca. Não. O verdadeiro poder... o tipo de poder que molda destinos e cria legados... está no controle. E agora, eu tenho a oportunidade de tomar o controle definitivo.
Veja, este desafio de Beat the Clock? Não é apenas sobre eu derrotar Gabe Kidd, embora, confie em mim, eu vou derrotá-lo. É sobre algo muito maior. É sobre escolher o campo de batalha. É sobre decidir as regras sob as quais a chamada revolução de Bram finalmente vai ruir. No Rumbledriver VI, eu não quero apenas derrotar Bram, eu quero humilhar Shelton e ele. Quero arrastá-lo para uma guerra para a qual ele não está preparado e provar ao mundo que o complexo messiânico dele não passa de uma fachada.
Talvez eu escolha uma luta em uma jaula de aço, sem fugas, sem esconderijos, sem interferências. Talvez eu opte por uma luta Last Man Standing, onde Bram terá que responder à pergunta que tem evitado durante toda sua carreira: quanta dor o suposto Messias pode suportar antes de quebrar? Ou talvez... talvez eu escolha algo ainda mais sombrio. Algo que garanta que, quando o sino tocar, Bram entre no meu domínio e nunca mais saia.
ExcluirVamos deixar uma coisa bem clara. Eu sei o que estou enfrentando esta noite. Sei que Gabe Kidd não é apenas um novato procurando se destacar às minhas custas. Na verdade, vou dar crédito onde é devido. Kidd, você teve um ano incrível. Vencedor do Slammy Award, Melhor Novato de 2024, parte do chamado 'Elite Six.' Você subiu a escada mais rápido do que a maioria, e acredite, eu respeito isso. Mas Kidd, respeito não significa que eu vou pegar leve com você. Que fique claro, garoto, seu Slammy não vai te salvar. Suas conquistas de novato não vão te salvar. E essa sua pequena profecia de se tornar Campeão Mundial em 2025? Não vai significar nada quando eu te deixar caído no meio deste ringue.
Você tem ambição, Gabe. Você tem fogo. E isso é bonitinho. Mas ambição sem disciplina é uma sentença de morte, e esta noite, eu sou o carrasco. Veja, eu já estive onde você está, faminto, desesperado para provar meu valor, convencido de que podia enfrentar o mundo. E sabe o que aprendi? Este negócio não recompensa sonhos. Recompensa sobreviventes. E Gabe, eu estou prestes a te ensinar a lição mais dura da sua jovem carreira: sobreviver significa saber quando sair do caminho, e você entrou bem na minha mira.
Você está no meu caminho, Kidd. Você é o obstáculo entre mim e a estipulação que escolherei para acabar com a revolução de Bram. E eu não planejo apenas derrotá-lo esta noite, eu planejo desmontá-lo. Enviar você de volta ao vestiário machucado, quebrado e se perguntando se este negócio realmente é para você. Porque enquanto você está sonhando com 2025, eu estou vivendo no aqui e agora. Eu não sou apenas um competidor, I’m the bedevil one, the standard-bearer, e o próximo PWF World Heavyweight Champion.
Esta noite, Kidd, eu não estou olhando além de você. Eu estou olhando através de você. Através da luta que estamos prestes a ter, através dos segundos passando, até o momento em que eu estiver vitorioso com o poder de moldar meu destino. Então traga tudo o que você tem, Gabe. Me teste. Me desafie. E o mundo saberá que Brian Pillman está mais do que pronto para a guerra que está por vir.
Então, traga tudo o que você tem, Kidd. Traga seu Slammy. Traga sua profecia. Na verdade, traga todo o Elite Six se achar que isso vai ajudar. Lute como se sua profecia dependesse disso, porque depende. E Bram, assista atentamente. Veja enquanto eu desmonto Kidd e reivindico o poder que você mais teme. A estipulação não é apenas uma ferramenta, é o prego no caixão do ego de Shelton e da sua revolução. E no Rumbledriver VI, eu mesmo vou martelar esse prego.
𝔗𝔥𝔢 𝔅𝔢𝔡𝔢𝔳𝔦𝔩 𝔒𝔫𝔢
ʙʀɪᴀɴ ᴘɪʟʟᴍᴀɴ
A cidade de Lyon dormia em silêncio, imersa na escuridão da madrugada. As ruas, vazias e frias, pareciam suspensas no tempo, como se aguardassem um acontecimento que jamais chegaria. Nas calçadas de pedras antigas, um homem solitário caminhava, seu passo firme ecoando pela cidade adormecida. Ele estava vestido com um manto negro que ondulava suavemente com o vento leve, como uma sombra que se movia pela cidade, em perfeita harmonia com o cenário gótico da noite. O luar, tímido e pálido, banhava os edifícios de aparência envelhecida, fazendo-os parecer ainda mais misteriosos e distantes. Ele cruzou a Ponte de la Guillotière, onde a correnteza do Rio Ródano corria tranquila, refletindo as luzes distantes da cidade. Sem pressa, ele prosseguiu pela Rue de la République, uma das poucas ruas que ainda mantinham um resquício de movimento, com a última vitrine de uma loja de luxo refletindo sua figura espectral.
ResponderExcluirA cada passo, o som das suas botas batendo no chão se tornava mais nítido, mais pesado, como se a própria cidade o observasse. Ele não olhava para trás, seu olhar fixo à frente, como se soubesse exatamente o caminho que deveria seguir. Lyon, com suas ruas tortuosas e labirínticas, parecia guardar segredos a cada esquina, mas ele os conhecia de cor. Ele não se perdia. Ele sabia onde estava indo. Após uma curva sinuosa, ele começou a subir a colina de Fourvière. O ar ficava mais frio e mais espesso à medida que se aproximava do topo, onde o horizonte começava a se iluminar com uma mistura de cinza e dourado. O som de seus passos na rua estreita se misturava ao canto distante de um galo, anunciando o primeiro sinal do amanhecer.
Ele alcançou o alto da colina, onde a Basílica de Notre-Dame de Fourvière se erguia, imponente e silenciosa, como uma guardiã da cidade. Suas torres góticas cortavam o céu noturno, iluminadas apenas pelas fracas luzes da madrugada. O homem parou diante da escadaria que levava até a entrada principal, seus olhos fixos na grande estrutura de pedra que parecia desafiá-lo a continuar. O vento agora soprou com mais força, levantando as dobras de seu manto, como se o chamasse para algo além daquele momento. Ele subiu os degraus, sentindo a aspereza do granito sob seus pés, até alcançar o alto do santuário. A cidade de Lyon se estendia aos seus pés, iluminada pela primeira luz do amanhecer. Era como se o homem estivesse no limite entre dois mundos: a noite que morria e o dia que nascia, e ele, perdido entre ambos, se tornava um espectador silencioso da história da cidade, uma história que ele conhecia profundamente. Ao seu redor, a basílica permanecia silenciosa e solene, como se aguardasse sua própria revelação.
O homem ficou parado por um momento, os olhos fixos na imponente Basílica de Notre-Dame de Fourvière. O silêncio era absoluto, e o vento suave que agitava o manto negro parecia sussurrar segredos antigos. Ele então olhou ao redor, como se aguardasse algum sinal. Quando o silêncio se prolongou, ele deu um passo em direção à lateral da Basílica, onde as sombras se acumulavam mais densamente. Ele conhecia aquele caminho. A cidade e seus labirintos não eram desconhecidos para ele. A fachada colossal da igreja parecia impenetrável, mas o homem sabia que em lugares como aquele, até a pedra tinha suas próprias histórias. Ele se afastou das escadarias principais e, com um gesto rápido, empurrou um bloco de pedra escondido nas sombras, revelando uma passagem secreta que levava às profundezas da colina. A entrada, discreta e quase invisível, não era mais do que uma pequena fenda entre as pedras, mas para ele, já era familiar. O ambiente subterrâneo que ele havia explorado por tanto tempo o aguardava, com seus corredores tortuosos e atmosfera impregnada de mistério.
À medida que descia pelas escadas de pedra escuras, seu coração batia de maneira regular, mas com um tom de expectativa. O ar se tornava mais frio, e o cheiro de umidade e poeira antiga parecia envolver cada passo. As paredes estreitas estavam cobertas por símbolos arcanos, desenhos esculpidos nas pedras como se fossem um código secreto, reservado apenas para aqueles com a chave necessária para decifrá-los. No fundo do corredor, uma porta de ferro maciço se abriu com um rangido baixo, revelando uma sala profunda, vazia e repleta de relíquias antigas. Lá, no centro, uma mesa de pedra com insígnias antigas e objetos que pareciam vindos de outra era. Ele caminhou até ela com um propósito claro. Em sua mente, as palavras já ecoavam, as instruções que ele havia estudado por tanto tempo. O homem tirou o capuz de seu manto negro e, à medida que o fez, sua verdadeira identidade se revelou... Era Bram!
ExcluirO homem que muitos conheciam pelos títulos conquistados nos ringues, pela sua força e imbatibilidade, agora se mostrava como algo mais. Seu rosto, marcado pelas batalhas da vida, exibia uma expressão de serenidade profunda, mas com um brilho nos olhos que revelava a magnitude do que ele estava prestes a realizar. O mesmo campeão que enfrentava adversários de renome agora se encontrava em um campo muito mais enigmático, um campo onde os inimigos não eram homens, mas forças invisíveis, mistérios que transcendem a compreensão humana. Ele olhou ao redor, tomando nota de cada item sobre a mesa, suas mãos firmes, mas cautelosas. Ali, embaixo da Basílica de Notre-Dame de Fourvière, ele não estava mais lutando por títulos ou glórias. Ele estava em busca de algo mais antigo, mais poderoso. Algo que poderia mudar não apenas sua própria vida, mas o destino de todos os que o rodeavam.
Bram se inclinou para examinar um antigo livro, cujas páginas pareciam quase sussurrar, como se estivessem vivas. Ele sabia o que estava fazendo. Aqueles símbolos, aquelas palavras escritas em uma língua esquecida, tinham o poder de abrir portas para outros mundos, para algo além do simples confronto físico. Havia muito mais em jogo, e Bram entendia o risco de sua busca. Cada passo o aproximava de algo que não poderia ser desfeito. Com uma determinação renovada, ele abriu o livro com uma reverência silenciosa, os olhos fixos nas palavras, absorvendo-as com intensidade. Cada página que virava parecia preencher um vazio dentro dele, uma conexão com algo além do humano, uma promessa de poder que ele não poderia ignorar. O que ele havia alcançado no ringue parecia trivial diante do que ele agora buscava: um poder que transcende tudo, algo que o faria ser mais do que um campeão mundial.
Ali, no coração de Lyon, no silêncio profundo da Basílica de Fourvière, Bram sabia que ele estava prestes a enfrentar um novo tipo de adversário. Não seria mais uma luta com regras, não haveria mais árbitros ou aplausos. O verdadeiro desafio estava prestes a começar, e, dessa vez, o prêmio não seria um cinturão, mas o próprio controle sobre o destino. Ele se ergueu da mesa, fechando o livro com um gesto resoluto, e, pela primeira vez naquela noite, um sorriso breve, mas profundo, se formou em seus lábios. Ele estava pronto para aquilo. E nada poderia detê-lo.
Então esse é o próximo caminho a ser seguido.... O destino por vezes realmente é algo surpreendente... mas dessa vez, está sendo surpreendentemente interessante!
Bram se afastou da mesa, o livro agora fechado sobre a superfície de pedra. O ambiente subterrâneo ao seu redor parecia pulsar com uma energia latente, como se as paredes secretas de Lyon estivessem esperando por seu próximo movimento. Ele não estava mais sozinho ali, não apenas no sentido físico, mas também em um plano psicológico e espiritual. A sua jornada, que começara como uma busca pessoal, agora tomava uma forma ainda mais sombria e complexa. Havia algo que o aguardava, um novo adversário que ele sabia ser mais do que uma simples luta de força. Era uma batalha de mentes, de destinos entrelaçados. Ele caminhou até uma parede próxima, onde uma antiga tapeçaria pendia, manchada pelo tempo e pela poeira. Os fios pareciam dançar nas sombras, formando imagens de batalhas passadas, de guerreiros perdidos. E ali, no centro de sua mente, surgiu a imagem de seu próximo adversário...
ExcluirTyler Breeze...
Bram sorria de maneira quase imperceptível, as palavras escapando de seus lábios como um sussurro, ainda que o ambiente estivesse profundamente silencioso.
Tyler Breeze... o mestre do charme, o ícone da vaidade. Um homem cuja imagem é sua maior arma, mas que, no fim, é tão superficial quanto sua persona. Ele é um homem que se esconde atrás de sua aparência, sempre preocupado com o que os outros pensam. Mas por baixo de todo esse glamour, ele esconde uma fragilidade que é sua verdadeira força... ou talvez sua maior fraqueza...
Bram passou uma mão pelos cabelos, seus olhos refletindo a luz fraca das velas à sua volta.
Breeze, você tem uma habilidade impressionante de manipular a percepção. Você é mais astuto do que qualquer um poderia imaginar. Muitos o subestimam, acham que ele é só aparência, uma fachada, mas há algo mais ali. Você joga com a mente de seus oponentes, com a confiança que sua imagem lhe dá. Ele se torna o centro de tudo, e é isso que o torna perigoso.
Bram deu um passo adiante, como se estivesse realmente diante de Tyler Breeze, sentindo a presença de seu futuro inimigo em sua mente.
Porém, o seu problema, Tyler, é que você não sabe que, por mais que tente controlar o que os outros pensam, você próprio não tem controle sobre seu destino. Você é prisioneiro da própria imagem que construiu. E esse é o erro que cometerá! Você se vê como um príncipe do ringue, um astro, e isso é o que lhe dá força. Mas também é o que o enfraquece. VocÊ acredita que sua popularidade e sua beleza são armas imbatíveis. Mas o que você não entende, e que nunca entenderá, é que no fundo, você se importa mais com os outros do que com ele mesmo.
Ele deu uma pausa, os olhos fixos em um ponto distante, como se observasse Tyler no centro de um ringue vazio, pronto para se destruir.
Quando nós lutamos, Tyler, não haverá uma plateia para te aplaudir. Não haverá câmeras para capturar cada movimento seu. Será você contra mim, sem nada para proteger sua imagem. E, quando essa fachada desmoronar, você verá quem realmente é. E você não será mais o vaidoso 'príncipe'. Você será apenas um homem!
Bram se virou, caminhando até uma mesa onde descansavam alguns antigos artefatos de combate, símbolos de batalhas passadas. Ele os tocou com as pontas dos dedos, sentindo a energia que eles emitiam, o peso da história de guerreiros que haviam travado suas próprias lutas muito antes dele. Mas, ao contrário de Tyler, que vivia para ser observado, ele vivia para ser lembrado, para deixar um legado de força verdadeira, de resistência inquebrantável.
Tyler Breeze pensa que sua aparência é tudo o que ele precisa para vencer... Mas ele não sabe que um campeão verdadeiro não depende de como é visto pelos outros. Ele depende do que é capaz de fazer quando ninguém está olhando. E é isso que você nunca entenderá, Breeze. Você não é um campeão. Você é uma caricatura.
Bram se afastou da mesa, respirando profundamente, seu olhar focado e implacável. Ele sabia que a luta contra Tyler Breeze não seria uma simples disputa de força ou habilidade técnica. Era uma batalha psicológica, onde ele testaria o limite da vaidade do outro e, eventualmente, o quebraria.
ExcluirEu vou mostrar ao mundo o que realmente significa ser um campeão. E você, Tyler Breeze, será a última lição que aprenderá! Quis o destino que a estipulação da minha primeira defesa de título fosse decidida exatamente da mesma maneira a qual quando eu recebi a minha primeira oportunidade por esse título que hoje repousa em meus ombros. Isso são obras as quais o destino prepara em nossas vidas que nós não temos controle, porém existem certos fatos que nós temos controle, e um desses fatos, Tyler, e a certeza da minha vitória contra você!
Bram deu um último olhar ao redor da sala subterrânea, o ambiente agora imerso em uma quietude ainda mais profunda. A noite de Lyon ainda respirava lá fora, com a cidade quieta e distante, mas dentro dele, o foco estava em um único pensamento: Tyler Breeze não seria diferente de todos os outros adversários que ele havia enfrentado. O que ele fizera antes, ele faria novamente. Não havia mistério nisso. Não havia surpresa. Ele sabia como a batalha se desenrolaria. Sabia o que precisava fazer. Para outros, o desafio de enfrentar alguém como Tyler poderia parecer imprevisível, uma luta onde o charme e a imagem poderiam desempenhar um papel importante. Mas para Bram, tudo aquilo era previsível. O destino já havia escrito suas vitórias, e ele sempre soubera como moldar o futuro à sua própria vontade.
Você acredita que vai me surpreender, mas eu já venci outros assim. Eles sempre caem. Sempre... Inclusive você, que já caiu tantas vezes perante o Defitive Messiah! Você já caiu em seu passado, tanto como Hollywood Blondes quanto solo, já caiu em seu presente, mais precisamente a algumas semanas, aonde você, junto a Mirovich, Seth Rollins, Brian Pillman e Shelton Benjamin sucumbiram ao poder da revolução! E cairá no futuro próximo, aonde mais uma vez você perecerá diantes dos meus pés, dessa vez sozinho, sem ter a quem solicitar por ajuda, afinal, você afastou aquele único homem ao qual lhe deu o pouco de sucesso que você já teve nessa empresa, o mesmo homem ao qual eu destronei e derrotei novamente a algumas semanas...
O som de sua voz ecoou pelas paredes da sala, como um prenúncio do que viria. Ele já havia enfrentado muitos antes de Tyler Breeze, e todos tinham cometido os mesmos erros. Eles acreditavam que poderiam controlar a narrativa, que poderiam se definir por aquilo que os outros viam. Mas Bram sabia que a verdadeira vitória não era sobre como você se apresentava. Era sobre como você resistia. Como você destruía a vontade do outro. Como você impunha sua própria visão, sua própria verdade, ao destino. Ele sabia, porque já havia feito isso tantas vezes. Cada um de seus adversários, com suas vaidades, suas inseguranças, suas tentações de se apegar a um mundo onde os olhares eram mais importantes do que a substância, caíram de maneira semelhante. Primeiro, o subestimar, depois, a desilusão e, finalmente, o inevitável fracasso. Bram não precisava de mais nada além de sua própria força. Não de músculos ou de técnica, mas da capacidade de desmantelar qualquer ilusão. E Tyler Breeze, com sua confiança inflada, seria apenas mais um capítulo nesse livro que já estava escrito.
A batalha será dura, mas não será uma surpresa. Eu derrotarei você da mesma maneira, Tyler, como já fiz com todos os outros antes de você. Não é a aparência que conta. Não é o que você mostra ao mundo. O que importa é o que você tem dentro. E o que você tem dentro é fragilidade. E eu destruirei cada pedaço disso...
A gravação começa com Gabe Kidd no estacionamento da LDLC Arena. Ele segura uma expressão séria e um tanto quanto rancorosa em sua face, claramente frustrado com a forma que seu 2024 se encerrou. Ele logo começa seu discurso.
ResponderExcluir"Não é uma derrota que transforma um homem. Muito menos uma vitória. Mas sim, o que o homem fará com esses resultados. Mirovich alcançou a maior vitória da vida dele contra mim, mas o que ele fará com esse resultado? A resposta é clara e direta: Ele voltará para os seus fracassos e inseguranças, começando hoje contra Braun Strowman. Mirovich não é um homem que sabe aproveitar da sorte que a vida lhe dá, das oportunidades que o universo lhe entrega, do momento fúlgido porém fugaz. Todos vocês o assistirão fracassando vez após vez, mesmo após uma vitória que poderia lhe emplacar como uma das maiores potências da PWF, e até mesmo, da indústria intiera."
"Agora, o que eu farei com a minha derrota contra ele? Apenas assistam o que acontecerá com Brian Pillman e vocês obterão sua resposta. Eu não sou o tipo de homem que se abala com uma única derrota, que se envergonha ao verem outros dando risada e apontando dedos, que desiste após encontrar um buraco na estrada. Eu sequer sinto qualquer tipo de dor. Ao menos não mais. Eu sou o homem que corrige e aprende com os próprios erros, eu elimino meus obstáculos um por um, eu cresço com cada derrota e vitória. Perder para Mirovich me tornou apenas mais perigoso, mais ambicioso, me deu apenas mais sede de sangue!"
Kidd dá um passo à frente, o eco de suas botas no asfalto do estacionamento amplificando a tensão de suas palavras. Ele para, seu olhar penetrante fixo na câmera, e seu tom se torna ainda mais intenso, quase visceral.
"Existe uma tradição nessa empresa, não existe? Todos que ganham o prêmio de "Best Newcomer" em um ano, ganham o World Title no ano seguinte, não é? Pois saibam que meu 2025 será inteiramente focado nisso! Eu não quebrarei essa estúpida tradição, e eu espero POR DEUS que Bram ainda seja o campeão quando chegar a minha hora. Não há nada que eu adoraria mais do que mostrá-lo novamente que ele não passa de um falso profeta, mas dessa vez, tomando tudo dele. O fazendo repensar tudo o que ele achava que conhecia. O fazendo perder tudo que considera valioso e se encontrar num beco sem saída, com um homem lunático prestes a por um fim em sua vida. Esse é o jeito que eu quero manter essa tradição."
Excluir"Brian Pillman... você é o primeiro nome na minha lista. Não porque você fez algo errado, não porque eu tenho algo pessoal contra você, mas porque você é o infeliz que se colocou no meu caminho no momento errado. Você está prestes a enfrentar Bram pelo World Heavyweight Championship, e eu sei bem do quanto você é capaz de obstruir a falsa profecia dele. E eu não posso deixar isso acontecer. Não posso mesmo. Brian, você não tem culpa de ser bom, mas ser bom não é suficiente quando se está no caminho de algo inevitável. Você vê, eu não sou apenas uma peça nesse tabuleiro. Eu sou o jogador, o estrategista, aquele que decide quem avança e quem é derrubado. E você, Pillman, está prestes a descobrir o que acontece quando alguém tenta tomar um atalho na estrada que eu estou pavimentando."
Kidd pausa por um momento, inclinando ligeiramente a cabeça enquanto um sorriso frio e calculado surge em seu rosto. Ele volta a caminhar pelo estacionamento, sua voz reverberando com um tom de ameaça contida.
"Você vai me encontrar no ringue esta noite com um único propósito: ser destruído. Não há vitória para você aqui, não há caminho para o título, não há glória. Há apenas um aviso para todos os outros na PWF. Um aviso para Mirovich. Um aviso para quem estiver nessa arena hoje a noite. Um aviso para os covardes preguiçosos que assistem de suas casas. Um aviso de que Gabe Kidd não é um nome para ser ignorado. Eu não sou um degrau na jornada de ninguém. Eu sou o fim da linha para aqueles que ousam cruzar meu caminho. Eu sou o homem que transforma lendas em nada mais do que lembranças apagadas. Eu estou aqui para reescrever as regras, para arrancar o controle das mãos daqueles que acreditam que podem segurá-lo, e para mostrar ao mundo que não importa quantas vezes você me derrube... eu sempre levanto. E quando eu levanto, eu faço isso com força suficiente para acabar com tudo ao meu redor. Eu sou mais doente e obcecado que você, Pillman. Eu sou mais LOUCO que você!"
"Brian, quando o seu corpo estiver no chão, quando você olhar para cima e ver apenas meu rosto... lembre-se de uma coisa: isso não é pessoal. Isso é necessário. Você é apenas o começo, o primeiro de muitos a cair diante do homem que não aceita limites, do homem que não pode ser detido. 2025 será apenas o começo da Mad Man Era. Você, assim como todos os outros, não terá escolha além de se curvar ou ser destruído."
Kidd para abruptamente, fixando seu olhar diretamente na câmera, sua respiração pesada, o ódio e determinação transparecendo em cada detalhe de sua expressão. Ele passa a mão pelo rosto, como se estivesse se contendo, mas seu tom se torna ainda mais sombrio, quase insano.
"É melhor que cada um de vocês se preparem para o que está por vir. 2025 não será um ano de oportunidades para ninguém além de mim. Será o ano da dor, do caos, e do domínio absoluto. Será o ano da Mad Man Era. E, Brian, você será o sacrifício que marca o início dessa nova era."
ExcluirKidd dá as costas para a câmera e começa a caminhar em direção à entrada da arena, sua silhueta desaparecendo na escuridão enquanto sua última frase ecoa como um aviso sombrio.
"2025 é meu. E eu vou tomar isso à força, doa a quem doer."
A gravação termina com o som de portas metálicas se fechando e a tela escurecendo lentamente, deixando apenas o logotipo da PWF acompanhado da mensagem em vermelho: "Mad Man Era - Inescapável".
The Mad Man
Gabe Kidd
Ahhh, profecias! Eu ouvi tanta coisa sobre destino, sobre força divina, sobre como Bram é um “campeão inevitável". Sabe o que mais é inevitável, Bram? O seu fracasso! Assim como todos os falsos profetas da história, você está fadado a cair. Só que, ao contrário dos outros, sua queda não será memorável, não será contada em livros ou lendas. Ela será rápida, humilhante e, sinceramente, esquecível. Vamos falar sobre profetas históricos, porque parece que você adora isso, Bram. Lembra de Nostradamus? Aquele que previu tantas coisas, mas nunca conseguiu ser claro o suficiente. Ele era um enigma, exatamente como você: cheio de palavras bonitas, mas absolutamente vazio no conteúdo. Nostradamus previu catástrofes, mas ele nunca previu o Mad Prince vindo para acabar com farsas como a sua. E, claro, temos o Alto Pardal de Game of Thrones. Um homem que se achava acima de todos, falando sobre moralidade e destino. E sabe o que aconteceu com ele? Foi reduzido a cinzas junto com as mentiras que ele contava. Bram, você é exatamente isso, um personagem secundário em uma história que pertence a mim. Eu não sou apenas o protagonista deste show, eu sou o escritor, o diretor e o produtor executivo. Você? Você é aquele que aparece por alguns episódios, fala muito e desaparece antes que o público se importe.
ResponderExcluirMas sabe qual é o maior problema, Bram? Não são suas palavras vazias ou suas promessas falhas. É o fato de que você realmente acredita nessa porcaria. Você acha que é especial. Que é intocável. Que esse título que você carrega é algo que você conquistou. Mas deixa eu te dar uma realidade: você está segurando algo que pertence a mim. Você não é um profeta, você não é um campeão, você não é nada além de um placeholder, um interino, um nome na lista antes que o verdadeiro Mad Prince tome o trono que é dele por direito. Você gosta de se esconder atrás de metáforas, de visões grandiosas. Mas eu vou simplificar para você, Bram, porque parece que a realeza precisa educar os ignorantes: Eu não sou um homem de metáforas. Eu sou um homem de ações. E a única ação que importa é quando eu te colocar no chão, tomar esse cinturão, e mostrar ao mundo que toda essa baboseira de “profeta” foi apenas uma piada mal contada.
Quer falar sobre destino? Sobre profecias? Aqui está a única profecia que importa, Bram: no final, o Mad Prince sempre vence. Porque eu não preciso de deuses, visões ou delírios. Eu sou meu próprio deus, minha própria visão e meu próprio destino. E você? Você é apenas mais um plebeu que teve sorte demais por tempo demais. Então, Bram, prepare-se. Prepare suas palavras, suas metáforas, suas orações para os deuses que você tanto idolatra. Porque no ringue, não existem profetas. Não existem destinos. Existem apenas homens. E no dia que você me enfrentar, você vai perceber que não é um homem. Você é apenas uma sombra que desaparece na luz de um verdadeiro príncipe.
The Mad Prince - Tyler Breeze
*Uma transmissão é iniciada e vemos Mirovich no centro de um enorme salão. Ele está encarando uma estátua gigante, embora seja impossível ver de quem se trata a estátua, conseguimos notar quão grandiosa é ao comparar com a presença de Mirovich. O lutador, ainda de costas, começa a falar.*
ResponderExcluirMirovich:Ao longo da história, fomos apresentados a diversas narrativas onde um homem enorme era imbatível, mas acabava sendo derrotado por alguém menor, porém com mais habilidade do que o homem enorme. Seja na ficção ou em histórias reais, isto sempre foi motivo para inspirar pessoas, soldados e até mesmo exércitos inteiros, a famosa história de que tamanho nem sempre é tudo. A questão com estas histórias é que realmente isso é uma verdade, nem sempre seu tamanho será sua maior vantagem, nem sempre será isso que o fará ser um ser vitorioso, e esta semana tenho em minha frente a maior prova disso que vos falo: Braun Strowman.
Mirovich:Strowman se considera um verdadeiro monstro, e vários também o colocam desta maneira, mas até que ponto isso significa algo além de seu tamanho? Na natureza conhecemos animais gigantes, mas que são inofensivos a ponto de serem trancafiados em zoológicos para exibição pública, vejam o elefante e a girafa por exemplo, possuem tamanho, mas lhes falta agressividade. Com Strowman a mesma coisa ocorre, porém com uma única diferença, Strowman realmente acha que seu tamanho lhe faz ser alguém a se temer, Strowman realmente acha que apenas usando da força ele poderá conquistar algo... E eu nem mesmo preciso lhes provar que isso não passa de uma grande falácia, Strowman já o fez quando perdeu sua chance por um título terciário contra Felipe Awesome no último PPV, e não satisfeito ele fez novamente o feito de se desmascarar quando não foi capaz de bater em HBK e Edge no último show, dessa vez podendo disputar um título secundário... A verdade é que este tolo nada mais é do que um servo da S.O.S, um homem que não consegue nem mesmo tomar suas próprias decisões e decidiu entrar para uma stable para usar a única coisa que tem a disposição: Sua força, e nem isso está sendo capaz de executar com perfeição.
Continua...
The Most Wanted, Mirovich
Mirovich:Se eu acho tudo isso de Strowman, talvez vocês se perguntam porque realmente aceitei enfrenta-lo sendo que poderia ir atrás de outros, como por exemplo de Tyler Breeze que decidiu seguir o mesmo caminho de Kidd ao fugir de nossa luta, ou talvez finalmente ir atrás do título principal por conta própria, mas a questão é que tudo tem seu momento, e Pillman e Bram? Eles não vão a lugar nenhum, eles nem mesmo tem “tempo” para isso, se é que me entendem. Breeze? Breeze acha que está no controle de tudo, e quando mais permanecer assim, mais inofensivo ele se torna, mas Strowman? Strowman se diz um monstro, mas é de mim que as pessoas fogem quando tem uma luta marcada, olhe Gabe Kidd e Breeze, por exemplo. Strowman se diz um monstro, mas não consegue enfrentar duas pessoas por conta própria, mas eu me lembro quando tive que enfrentar Enzo & Cass sozinho e não tive problemas. Eu sou tudo aquilo que Strowman diz ser, e tudo aquilo que ele queria que as pessoas vissem nele, tudo aquilo que ele queria ser, eu sou o monstro que se alimenta do medo dos outros, e eu já consigo sentir o medo de Strowman, em meio a todo aquele tamanho. Com o Rumbledriver se aproximando, tudo o que as pessoas precisam realmente entender é quem realmente é aquele a ser temido e derrotar um gigante como Strowman é a maneira perfeita de deixar isso bem claro não só para o Rumbledriver como para todo o restante deste ano, que está apenas começando.
ExcluirMirovich:Mirovich aprendeu na prisão uma vez, em uma das grandes viagens dele pelo mundo, que se você quer obter respeito, deve bater no maior homem daquele lugar, não no mais importante, nem mesmo no mais inteligente, mas sim no maior, e é exatamente isso que farei neste show quando terminar de bater em Strowman, e assim, vocês terão um motivo a mais para temer Mirovich.
*Mirovich então fica em silêncio novamente enquanto encara a estátua, até que por fim ele sai andando da sala lentamente, mas curiosamente de uma forma séria e calma, incomum do que temos visto nos últimos meses do lutador. A câmera continua se fixando na estátua, até finalmente se apagar e encerrar a transmissão*
The Most Wanted, Mirovich
Fim do Prazo!
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