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Confira o Card do PWF Take me In #148!

Local:
Soundstage 21 (Piledriver Zone)
Orlando - Flórida

Theme-Song:
"Take me In" by Kutless

Card:

AVISO: Tem pessoas de fora do Card, mas podem ficar tranquilos que quem é ativo sempre aparecerá no show, seja por interferência, seguimento ou qualquer outro meio. Podem se sentir à vontade para comentar mesmo se não estiverem em uma Match

Promo
"WHC" Diamond Mine

New Superstars Iniciative
???? VS ????

Promo
Dark Allin

Over the Top Rope Challenge
(w/Matt Striker) Big Daddy V VS Masashi Takeda

Trash Talk
with "HardC" Mustafa Ali

Single Match
(w/C.M.Jakobi) Ilja Dragunov VS Ronaldo (w/"IC" The OGK)

Promo
Ted Dibiase Sr.

Single Match
(w/S.O.S.) Suicide VS Felipe Paulo (w/Devil's Inc.)

Single Match
(w/"UnTTC" Evan Bourne) "UnTTC" Billy Kingston VS Brian Pillman (w/Gabriel Paccioni)

-Main Event-
Single Match
PWF United States Championship
(w/Bobby Heenan) Rick Rude (c) VS Matt Taven (w/"IC" Mike Kanellis)
*1° Defesa no 2° Reinado*

PRAZO: SÁBADO (25/03/2023) 17h (horário de Brasília)

10 comentários:

  1. Billy… Billy… Vai ser um prazer poder te encontrar naquele ringue, BILLY THE THREE FUCKING TIMES WORLD CHAMPION, BILLY 2022 BEST WRESTLER! Cara, entrar naquele ringue contra você é como caçar um leão, é perigoso, é a porra de um desafio do caralho! Isso não é pra massagear o seu ego, nem é uma daqueles momentos de “o óbvio precisa ser dito”. Eu só quero que você entenda que eu sei onde eu tô me metendo, que eu sei quem você é! Mas você sabe quem é Pillman?

    Pillman é o oposto de você!
    Enquanto você ganhava o troféu de melhor wrestler do ano, Pillman estava colecionando derrotas, enquanto você defendia seu título, Pillman via a chance do título ir pro inferno, enquanto você arrancava a vitória do Paccioni, Pillman estava se dopando pra calar as dores e as vozes, enquanto você perdoava, Pillman odiava a própria sombra! E quando você tropeçou nas últimas semanas, Paccioni e Pillman trouxeram paz pra divisão de duplas! No momento que você duvidou de você foi o momento que eu tive certeza que eu estava no lugar certo. Eu não tô dizendo que você é o culpado disso tudo, Billy! Mas é engraçado pensar… [Pillman começa coçar a cabeça] Talvez você tenha certa… culpa! [Pillman fica furioso mas volta ao normal em segundos] Eu não sou tão louco assim, mas de certa forma a última derrota foi culpa de VOCÊS, sim! De novo voltando para a divisão de duplas? Pra quê?! O RESTO NÃO ERA SUFICIENTE?

    Foi bonitinho ver a melancolia sobre o quão foi difícil perder uma, duas? Sei lá quantas vezes e começar a questionar sobre merecer estar aqui, sobre ainda conseguir dar conta? Billy, esse sentimento que você sentiu por essas semanas foi o que eu senti por longos meses, essa raiva que você sentiu? Eu a conheço e a enforquei e fiz dela meu animal de estimação. Esse sentimento de dúvida que rodeou sua mente tá tatuada na minha testa, vejo ela toda vez que me olho no espelho. É aqui que nos distanciamos novamente, pra dar a volta por cima você escolhe o caminho nobre, encontra a sintoniaaa novamente com o seu parceiro, você para, pensa e respira, lembra dos teus sonhos enche os olhos de esperança, mas eu vou pelo caminho torto, pisando em sonhos e fumando esperança, sem remorso pra ocupar espaço.

    Billy, na nossa luta, eu não quero o Billy que perdoa, eu não quero você se poupando pra Pilemania, eu quero o 3X WORLD CHAMPION naquele ringue contra mim, eu quero o Billy que botaria uma bala entre meus olhos por tentar tirar esses títulos, eu não quero o Billy preocupado com a idade, o Billy que andou tropeçando, eu quero o Billy que sacrificaria a alma pro Diabo pra manter esse título. Por quê, Billy, Pillman é a peste desta empresa, Pillman é rancoroso, Pillman volta, sempre volta, cada vez mais puto, cada vez com menos a perder e mais pra tirar. Pillman anda com um cara [Pillman aponta pra Paccioni que está num canto extremamente irritado] que também é rancoroso, que faria de tudo pra te ver se fudendo e não só perdendo, esse cara quer te ver sofrendo. E eu não tenho problema nenhum em fazer, em ouvir o diabo falando no meu ouvido o que precisa acontecer com você, pode chamar de qualquer coisa:, falta de sintonia ou sei lá, que Pillman deve ser muito influenciável! [Pillman dá um sorriso seco pra câmera] Talvez…

    Um conselho de amigo, porque Pillman é um cara muito legal, traz esse Billy pro ringue, se não o Billy velhinho e bonzinho não aguenta a bronca.


    BrianPILLMAN

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  2. O primeiro salto foi dado. Diferente dos campeões que vieram antes da gente, nós não queimamos a largada e defendemos o PWF Undisputed Tag Team Championship com maestria frente a Straight Edge Clan. Apenas a primeira defesa de muitas! Eu lembro que, quando cheguei a essa empresa ao lado de Gabriel Mysterio, o nosso objetivo era um e ele era tão claro quanto o dia: nós queríamos valorizar o cinturão de duplas e foi exatamente isso o que nós fizemos. Muitos anos se passaram desde então e, por mais louco que isso seja, esse objetivo está de volta. Não tenho mais o mesmo parceiro daquela época, esse não é mais aquele cinturão que eu conquistei e eu estou longe de ser aquele cara que foi reintroduzido ao mundo no Take Me In de número 8, mas o objetivo ainda é o mesmo! Nós queremos trazer respeito a essa divisão, mas alguns homens estão impondo obstáculos em relação a isso e um desses homens está prestes a me conhecer na noite de domingo.

    Brian Pillman! Veja, Brian, eu estaria mentindo se dissesse que sei muito sobre você, e eu tenho o pressentimento que o que você sabe sobre mim também não faz lá muito jus à realidade, afinal de contas você é um galho da nova geração. Brian Pillman deve olhar pra mim e se perguntar de onde vem tanto hype, afinal ele não estava aqui para os meus maiores feitos, mas uma coisa é certa: ele estava aqui para a Elimination Chamber Match no Wanted Dead Or Alive e aquele foi um belo de um aperitivo. Eu não sei se era ou não do seu interesse me conhecer, Brian, mas acontece que agora você não tem mais escolha. Nós estamos metidos nisso e nós iremos até o fim. Nós iremos brigar até que não restem dúvidas sobre a solidez da Airvolution enquanto uma dupla e da fragilidade da Bad Company enquanto um time, mas isso é algo que está reservado para o futuro. No presente, Brian, somos só eu e você. Evan Bourne e Gabriel Paccioni irão pisar fora da pista de dança por um segundo e a responsabilidade estará toda com a gente.

    Mas me diga, Brian, você se sente preparado pra isso? Querendo ou não, você esteve rodeado por pessoas durante maior parte da sua trajetória aqui dentro. Será que isso não tirou um pouco de você? Será que você lembra como é ter de lutar sem que alguém esteja no seu corner? Porque eu me lembro muito bem.

    O que eu ouço é que Brian Pillman não tem todos os parafusos no andar de cima e você reforça essa ideia toda vez que abre a boca. Fala, fala e fala sobre como é imprevisível; sobre como vai fazer isso e aquilo; sobre como vai quebrar aquele e aquela, mas é muito papo pra pouca prova! Nós estivemos presos juntos na estrutura mais perigosa de toda a indústria, Brian, e eu não apenas sobrevivi a você, eu atropelei você! E eu o farei novamente no próximo Take Me In!

    Se você quer mesmo o atestado de loucura que tanto clama, eis a sua deixa: quando a minha música tocar e eu estiver descendo até o ringue, olhe pra mim como se eu fosse mais um oponente qualquer. Lute essa luta como se ela não fosse um desafio pra você nem no seu pior dia. Olhe para o homem no seu lado do ringue e acredite com todas as suas forças que ele estará lá para salvá-lo quando as coisas ficarem feias, e então nós saberemos, Brian. Dessa vez nós saberemos que você realmente precisa de ajuda.

    Billy Kingston

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  3. Bobby Heenan surge ao lado de Rick Rude que carrega o título americano. Heenan coloca um livro de fotos em cima da mesa.

    Bobby Heenan:
    Senhoras e senhores, eu estou aqui para falar de negócios. Porque essa semana marcará o retorno de Rick Rude ao evento principal do Take Me In. Algo que para muitos pode ser um fardo, para ele é uma bênção. Estar lá, no maior show semanal da maior companhia de Wrestling do mundo é um deleite. Não importa quantas vezes ele já tenha tido essa experiência, ela é sempre única. E qual história seria melhor para ser contada nesse evento principal senão a de Rick Rude vs. Matt Taven? Afinal, a história dos dois chega a se confundir em dado momento tamanha a conexão de ambos. Incontáveis combates.

    Bobby Heenan: Sendo sincero com todos vocês: não estou com medo do que acontecerá neste domingo, da mesma forma que não fiquei com medo do que poderia acontecer no Wanted Dead or Alive. Talvez vocês pensem que isso é apenas a prepotência e arrogância falando, mas garanto para todos que não. Trata-se apenas da facilidade que pouquíssimas pessoas possuem de verem as coisas como de fato elas são. E existem dois pontos que me deixam totalmente tranquilo sobre o que acontecerá essa semana no evento principal do Take Me In, e o primeiro deles está bem aqui - Heenan aponta para o livro em cima da mesa.

    Heenan abre o livro e, logo na primeira página, encontra um recorte do Take Me In #11, onde Rude derrotou Matt Taven e Rey Mysterio.

    Bobby Heenan:
    Eu carrego comigo, Matt, a sensação de que sua grande oportunidade de exorcizar o nome de Rick Rude de uma vez por todas da sua vida, de extirpar esse bicho papão que assombra seus sonhos toda santa noite, tenha passado bem diante seus olhos, escorregando entre seus dedos. Há duas semanas, você estava no topo do mundo. O homem que mais segurou o título americano. Para muitos, não apenas isso, mas também o maior campeão da história daquele cinturão. Sua confiança estava nas alturas, considerado um dos pilares da "Nova Era" dentro da PWF. Justamente por esse motivo, você acreditou que estava em um nível que nunca esteve antes e, de certa forma, eu concordo com esse sentimento.

    Heenan avança mais algumas páginas, passando pelo Take Me In #15, #19 e pelo Son of Nothing, onde Rude ganhou combates em que Taven era seu oponente.

    Bobby Heenan:
    Mesmo enfrentando os nomes que eu já listei no Wanted Dead or Alive, você evoluiu em relação a si mesmo. Isso é inegável. Por Deus, no seu último combate contra meu cliente, você estava pegando fogo, sendo impulsionado pela vontade de manter um reinado de 196 dias com 9 defesas bem sucedidas. Me lembro como se fosse hoje o som que o ringue fez quando realizou um Climax juntamente com um Frog Splash... você lutou da forma que homens como Billy Kingston lutam... homens como Brock Lesnar lutam... e mesmo assim, depois de tudo isso, você ainda falhou em derrotar meu cliente e conseguir a primeira vitória contra ele em sua carreira. Isso deve doer!

    Heenan continua folhando e encontra mais fotos, dessa vez das edições #50, #60 e #75 do Take Me In, onde novamente Rick Rude saiu vitorioso sobre Matt Taven.

    Bobby Heenan:
    Sabe o que deve doer ainda mais, Matt? Você ter percebido que não importa as atitudes que tome, nem o quanto você evolui como lutador. Simplesmente não importa o que você faça, sempre existirá o meu cliente para puxá-lo pelos pés de volta a terra firme e mostrar para você que nessa indústria existe algo chamado hierarquia, e que nela você não pode ficar na mesma mesa em que o todo poderoso fica.

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    1. Heenan vai para a última página do livro, onde encontra o folheto de "Wanted Dead or Alive" com a imagem de Matt Taven e, logo abaixo, um espaço em branco escrito "Take Me In #148".

      Bobby Heenan:
      Mas bem, eu não estou aqui para conversarmos sobre a história já escrita de 2020, ou a história já escrita de 2021. Quero falar sobre o momento atual de Matt Taven e a página em branco desse ano e, vamos ser justos aqui, além dessa barreira em sua vida chamada Rick Rude, dessa vez você terá um novo inimigo: sua confiança completamente despedaçada, e esse, senhoras e senhores, é o segundo ponto.

      Bobby Heenan: Você ter ficado triste com sua perda? Eu entendo totalmente. Mas isso... a forma que você reagiu após sua derrota, como você se comportou na Piledriver Zone na última semana, cabisbaixo... é totalmente diferente da forma que você reagiu em outras oportunidades como, por exemplo, quando perdeu o título intercontinental. Vamos lá, Matt, você é um lutador experiente, já passou por muitas coisas e, inclusive, por perdas assim. Só que dessa vez é completamente diferente.

      Bobby Heenan: Agora você está tão deprimido ao ponto de ter a chance de disputar a Money in the Bank Ladder Match, algo que muitos almejam, e não esboçar nenhuma reação positiva, nem um simples sorriso. E é tão claro para mim o motivo desse seu sofrimento... você não está assim por ter perdido o título americano no Wanted Dead or Alive. Você está assim por saber que não há a mínima chance de recuperar o título americano enfrentando esse homem - Heenan aponta para Rude.

      Bobby Heenan: Você está assim porque depois da sua derrota no Wanted Dead or Alive, um enorme peso foi colocado em suas costas, algo que não sentia há mais de um ano. Uma pressão muito além do que pode suportar. Você sabe que o que aconteceu no dia 06/03 não foi apenas um "dia de azar", e sim algo que se repete incessantemente durante sua carreira. Agora, some todos esses sentimentos com o fato de você finalmente ter atingido seu ápice como wrestler e ainda assim ter sido superado pelo mesmo homem, outra vez... aquilo fez você lembrar de questões que estão impregnadas dentro da sua cabeça e que assombram você desde sua primeira participação do Take Me In... que você sempre estará em baixo da sombra de Rick Rude.

      Heenan prepara-se para continuar, mas então Rick Rude pede para que o mesmo não diga nada. Então, o campeão americano começa a procurar algo nos seus bolsos, mas não encontra.

      Bobby Heenan:
      Você perdeu algo, todo poderoso?

      Rick Rude: Estou procurando o Matt Taven - Rude sorri ironicamente. Sem brincadeiras, isso já está ficando chato. Eu entrei no ringue da Wanted Dead or Alive esperando um dos maiores desafios da minha vida, esperando enfrentar maior campeão americano da história com confiança inabalável, praticamente imbatível, e tudo que eu encontrei foi decepção.

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    2. Rick Rude: Então, uma semana depois de tudo aquilo, sou obrigado a ouvir você dizendo que se preparando e sabendo quem irá enfrentar, a história será contada de forma diferente? Faça-me um favor, Matt! Quantas vezes você subiu nesse mesmo ringue, segurando esse mesmo microfone e mentiu para todos, exatamente como fez na última semana? Eles estão cansados de ouvir você falar isso, e eu também estou, porque na hora da verdade, o final é sempre mesmo: meu braço sendo levantado pelo juiz e você agonizando de dor enquanto os créditos sobem.

      Rude agarra o livro que Heenan havia deixado em cima da mesa.

      Rick Rude:
      Você sabe o que esse livro é, Matt? É a prova irrefutável que você jamais esteve próximo do meu nível, essa é a verdade nua e crua, e não precisa ser nenhum gênio como Bobby para conseguir enxergar isso. Mesmo na melhor fase da sua vida, onde tudo que você tocava se tornava ouro, mesmo nessa fase, você não foi capaz de escrever uma história diferente. E se não foi capaz de fazer isso naquele momento, você realmente acredita que conseguirá superar não apenas eu... mas também você mesmo e toda a desconfiança que existe em sua cabeça nesse momento?

      Rude segura a última página do livro, onde está em branca e possui um espaço para uma foto.

      Rick Rude:
      Aqui! Bem aqui - Rude aponta para a página em branco no livro - não haverá outra foto contando mais uma parte da nossa história desde que entramos na PWF porque, diferente de antes, eu não estarei entrando naquele ringue apenas para vencê-lo, estarei entrando naquele ringue para acabar com qualquer possibilidade de você cogitar voltar a disputar o título americano. Eu quero que você, caso algum executivo dessa empresa pense em colocá-lo na disputa do meu cinturão novamente, implore em prantos para que não aconteça. Depois desse domingo, quando folharem esse livro encontrarão a última página dessa história escrita com seu sangue. Porque ela é o capítulo final, Matt. Nossa história acaba aqui!

      Bobby Heenan & Rick Rude


      (Postando pro Rick Rude)

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  4. As coisas não saíram do jeito que eu tinha planejado... Quantas vezes isso já não aconteceu durante esses meses? Eu vim pra cá com meu sensei. Ele me mostrou tudo o que ele podia fazer por mim. Ele me guiou. Ele me colocou em sua Fábrica. Ele me colocou em baixo da sua assa e... Não saiu do jeito que eu esperava. Mas então, o colapso. A destruição da Fábrica. O nascimento do Produto. Admito: eu tinha outros planos. Ilja Dragunov veio atrás de mim reivindicando coisas do meu passado. Eu admito, ele colocou o dedo na ferida do antigo Takeda e bem, vocês sabem o que aconteceu. Mas então, semana passada, quando eu achei que finalmente teria o que eu queria. Uma luta de verdade. Uma luta com alguém que EU SEI que pode fazer um banho de sangue dentro daquele ringue... As coisas não sairam do jeito que eu esperava.

    E então...

    "Takeda que estava frustrado anteriormente, parece satisfeito e coloca um sorriso em seu rosto. Talvez esteja louco em desafiar alguém do tamanho de Big Daddy V para um desafio de eliminar sobre as cordas, mas é dessa forma que ele pretende vender seu produto!"

    As vezes, você tem que fechar uma porta para abrir uma janela... A primeira vez que eu escutei isso, eu estava talvez em um dos períodos mais difíceis da minha vida. Todo dia era uma luta diferente pela sobrevivência. Essas ruas sabem o meu nome. E com certeza, Masashi Takeda não esqueceu de nada do que aconteceu. Mas quando eu escutei isso, se encaixou perfeitamente na minha vida. Criar oportunidades. Criar oportunidades que por mais que pareçam malucas, façam sentido apenas na minha cabeça Façam sentido quando voce esta desesperado. Façam sentido quando você não tem mais opção e tudo o que sobrou é ir pelo caminho mais difícil. Na minha vida, eu realmente tive que fechar algumas portas para abrir algumas janelas. E hoje, eu me reencontro na mesma situação de antes...

    Mustafa Ali pode ter fechado a porta para mim mas ele não só contava que eu estava pronto para me atirar de cabeça para abrir mais uma janela... Entenda, Mustafa. Tudo o que eu disse semana passada era verdade. Eu queria tudo aquilo. Uma volta ao passado. Uma luta sangrenta que acordaria o velho Masashi Takeda. Uma luta até a morte. Mas... As coisas não saíram como eu imaginava. Não, não, não. Foi muito melhor do que eu imaginava... Ao não vir para aquele ringue, você me deixou muito puto. Eu admito isso. Eu estava pronto para lutar. Eu estava pronto para sangrar, para machucar, para deixar o meu nome estampado no meio daquele ringue. Mas quando você simplesmente decidiu não aparecer... Eu entrei em colapso. Você colocou o meu passado contra mim. Já é a segunda vez que alguém faz isso. Big Daddy V... Ilja Dragunov... As minhas derrotas e mais derrotas... Foi isso que fez você não vir até o ringue? Eu não sou válido para você, Mustafa? Eu sou um produto obsoleto, Mustafa?! Aquilo não podia estar certo. Eu não estava acreditando nisso. Até quando o meu passado iria continuar atrapalhando o meu futuro? Foi aí que eu pensei em algo. Foi aí que eu pensei comigo mesmo: As vezes, você tem que fechar uma porta para abrir uma janela...

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    1. Big Daddy V... Você faz parte do meu passado. Eu admito: você me deu uma bela surra na última vez. Sou homem para admitir isso. Sou homem para admitir que você é merecidamente o Mastodonte da PWF. Os méritos estão aí para quem quiser procurar. Lutas acabadas em minutos. Adversários no chão sem nenhuma dificuldade. Eu incluso. E então depois de tudo isso, você olha para mim... O mesmo homem que você derrotou fazendo o desafio da sua vida. Indo pro tudo ou nada. Afinal, o que voce deveria temer, não é? É só o Masashi Takeda. É só o cara que todo mundo passou por cima e que não vai ser agora que isso vai mudar. E é nesse momento que eu te digo, Daddy...

      Você tem toda a razão.

      Sim, você tem. Não só você, Matt Striker também. Todo o público da PWF também. Vocês todos tem razão em achar que é impossível Masashi Takeda jogar o Mastodonte por cima da terceira corda. E eu admito isso porque é simplesmente a coisa mais lógica a se pensar. Pensar que eu poderia fazer desafia o lógico. Desafia a realidade. Desafia a verdade absoluta.

      Mas é aí mesmo, na simples e bela lógica que eu opero e trago o fator surpresa: o impossível.

      Eu estou acostumado com isso. Eu estou acostumado em ver pessoas duvidando de mim. Ninguém achou que eu iria sobreviver mais do que um dia nas ruas. Ninguém achou que eu iria viver dia após dia após lutas sangrentas até a morte. Ninguém achou que eu chegaria até a PWF. Ninguém achou que depois de tantas derrotas, eu ia me levantar. E se ninguém acha que eu consigo jogar o Big Daddy V por cima da terceira corda, mais uma vez, eu faço o impossível se tornar realidade.

      O produto não se importa do que ele tem que fazer. O produto não se importa se ele vai ter que lutar contra seu próprio destino. No final do dia, eu ainda sou o produto e tudo o que eu importo é se eu conseguir estar um passo mais perto de colocar o meu nome no topo dessa indústria. Eu, Masashi Takeda estou pronto para fazer o que ninguém pensa que eu posso fazer. Estou pronto para mudar o cronograma. Estou pronto para fazer o que ninguém fez. Estou pronto para fazer história... Ou morrer tentando.

      the product, masashi takeda.

      (Postando pro Masashi Takeda)

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  5. Striker aparece sentado em uma mesa de madeira, o local parece uma sala de aula abandonada, totalmente decrépita com um quadro negro quase se esvaindo. Uma luz fraca é seu único ponto de destaque no local.

    — Dominação... Dor... Violência... Tais palavras soam fortes no mundo atual; as pessoas se tornaram frágeis conforme os séculos se passaram. Isso não é engraçado? Sejam bem-vindos a uma pequena aula gratuita em meio ao caos que os anos tem sido e convido a todos a expandir suas mentes enquanto acompanham meu raciocínio.

    Desde o descobrimento do fogo, todo ser humano pretende ser melhor que o outro e ele será capaz de tudo para fazê-lo se isso possa provar seu ponto: Superioridade. Previamente em suas guerras com paus e pedras até a arte de poder transformar os metais, forjando-os em verdadeiras lâminas ornamentais capazes de decepar seus inimigos, este é o único e verdadeiro ponto em nossa raça. Batalhas de um homem só, exércitos, países contra seus semelhantes ou religiões contra religiões, tudo isso em prol da verdadeira dominação... Todos os antigos viviam por esta palavra, viviam para satisfazer isso. Entretanto, a sociedade veio evoluindo durante os anos e novas descobertas e maneiras de pensar também assim foram, hoje em dia temos nossos trabalhos e saímos todo dia de nossa casa afim de conquistar nosso espaço nesta pequena esfera azulada chamada Terra. Mas com o passar dos anos fomos nos esquecendo da própria história, esta mesmo que acabei de contar a vocês... Toda nossa origem primitiva, algo simples que incendiava nossos espíritos como querosene jogado a uma pequena, mas branda, fogueira no meio do nada.

    Este tem sido o ponto que tenho tentado mostrar a todos nessa grande escola que tem se tornado a PWF depois que meu cliente pisou aqui, o ponto mais simples e único que um ser poderia pensar quando colocado em meio a sociedade: Destaque. Vejam bem, Big Daddy V tem sido meu aluno mais aplicado durante minha tutela, um verdadeiro prodígio forjado a ferro e fogo nos guetos de sua cidade onde sua única companhia era sua mente inquieta querendo provar seu valor a todos, um verdadeiro “canhão de vidro” que poderia se despedaçar após dar o primeiro disparo. Eu, Matt Striker, o reconheci assim que ele colocou seus pés nos ringues independentes e também acreditei que ao finalmente tê-lo como meu pupilo iria transforma-lo em alguém com os limites quase nulos. Afinal, quando temos um carvão de origem nobre em nossas mãos ele só tem duas opções em meio a pressão: Se tornar um diamante ou despedaçar.

    Os meses finalmente se passam e aqueles antigos ringues não o confortavam mais, ele buscava e queria mais, ele buscava pelos oponentes enquanto mais e mais empresas cresciam seu interesse e temos finalmente uma mesa cheia de oportunidades, um playground para Big Daddy V mas um holofote para este que vos fala. Coube a mim mostrar para ele o melhor caminho e este era nada mais que a Piledriver Wrestling, eu o trouxe até aqui e os apresentei a todos mas oque recebemos em troca? Palavras jogadas ao vento por uma centelha de lutadores medíocres, típicos neandertais que não estavam preparados para uma raça superior anos luz a sua frente conhecido com O MASTODONTE. E eu vi que este era o momento após o prologo das primeiras semanas, sua odisseia em meio ao campo minado e difícil que tem sido e até mesmo eu, que já havia encontrado diversas experiências mal sucedidas em meu ao laboratório a céu aberto que tem sido minha vida, me surpreendi ao ver oque BDV era capaz de fazer. Von Walter, Bane, Rock, Barrett... Todos assolados como verdadeiros insetos abaixo dos coturnos do Mastodonte enquanto eu via a reação de todo publico em meio a epopeia em forma de carne, ossos e ódio.

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    1. Entretanto, paralelo a toda esta história nós tínhamos um elemento considerado neutro em toda essa equação. Sempre tivemos de figuras controversas durante toda a história, pessoas como o piromaníaco Heróstrato por exemplo, louco a ponto de colocar fogo no próprio templo sagrado da Deusa Artemis apenas para “ser lembrado”. Ainda neste ponto temos o imperador romano Nero, que assim como Heróstrato começou um incêndio, mas não para ser lembrado, e sim para contornar o senado e reconstruir Roma a sua vontade, ainda coloco na mesma categoria de verdadeiros loucos. Podemos continuar a aula toda dizendo nomes ou explicando motivos, mas qual o objetivo disso tudo? O que gostaria de mostrar?

      Neste momento, Striker se levanta em direção ao decrépito quadro negro e segura um giz branco, escrevendo algo e logo revela um nome: Masashi Takeda.

      Instável, imprevisível, violento, Sociopata. Um conjunto de palavras que se talvez misturadas aquelas do inicio seriam uma massa de caos, concordam? Alguém com certa determinação poderia simplesmente ser um trator por cima de todos os outros, usando do que for necessário para vencer, sim é verdade, mas e quando confundimos essa determinação com estupidez e falta de noção? Bingo, acertamos bem na mosca.
      Entenda Takeda, vivemos em meio a um campo de batalha extremamente efêmero e inconstante onde a única lógica a ser testada é sua força. Coisas bobas como subir a um ringue e simplesmente proferir como uma criança pequena e sonhadora que irá provar seu valor em uma luta onde todas as variáveis estão contra você? Vamos lá, meu caro... Não estamos na Guerra Fria aonde poderia dizer ao povo que irá fazer “Porque é difícil e poderemos provar sua habilidade”. Estamos em uma estrada rumo ao maior holofote que temos em nossas vidas, PileMania, tenha um pouco de compaixão por si mesmo antes que seu próprio corpo comece a pedir clemencia e esteja inapto para qualquer ação, o esforço ao sequer tentar levantar o objeto imóvel como Big Daddy V provaria isso.

      Talvez sua obsessão tenha lógica em sua mente, algo que o perturba e tira seu sono durante a noite, afinal, tudo que tem mostrado desde que colocou seus pés neste local tem sido apenas notas de um aluno medíocre que acha que tirar 5,5 todo bimestre está ótimo... Não, não, não... Alunos como este pensamento não devem ser aceitos neste recinto mas nossa aula prática durante o Take me In será a mais proveitosa possível, totalmente gratuita e que irá te dar uma noção básica de como as coisas são quando alçamos nossas velas ao mar em meio a tempestuosa noite.
      O maior desafio nunca será a chuva constante e volumosa nos encharcando ou as ondas imensuráveis a nossa frente em meio ao frio, mas sim o quão preparados e cheios de tenacidade nossos espíritos de verdadeiros homens aplicados estarão inflamados no momento. Tente ver as coisas de forma clara e objetiva, Sr. Takeda, tenho certeza que minhas palavras poderão martelar em sua mente inquieta... Gritos? Mutilação? Palavras de baixo calão? Tsc, Tsc, Tsc... O primeiro embate com o Mastodonte não parece ter feito muito impacto em sua vida, entretanto te garanto que nossa classe de recuperação estará 100% aprimorada para que possa finalmente graduar.

      Por fim, deixarei como dever de casa o trabalho de fazer um resumo sobre o livro “Moby Dick” de 1851. Um livro muito interessante escrito por Herman Melville que nós mostra o quanto nossa obsessão por um objetivo tão gigantesco pode ser a nossa grande queda. Posso te garantir que com um pouco de esforço e ligando os pontos, a epifania se fará presente em sua mente e poderá te iluminar... Antes que se apague totalmente.


      The Voice of the Mastodon
      Matt Striker

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