Post Page Advertisement [Top]

Confira no "Leia Mais" a 24° edição do PWF Throwback Thursday.

  Duas semanas atrás foi anunciada a PWF Pro-Wrestling World Cup que acontecerá em novembro, nos mesmos moldes de outro torneio já realizado pela empresa 2 anos atrás, o Worlds Collide. Em função disso, acredito que esse seja um oportuno momento para fazermos um Throwback diferente e revisitarmos um inteiro torneio:

PWF Worlds Collide
(02/12/2020 - 20/01/2021)

  O PWF Worlds Collide tinha como objetivo, como o nome sugere, fazer com que diferentes mundos colidissem com 4 diferentes empresas da época se enfrentando em solo neutro (PWF), cada uma representada por 2 lutadores, totalizando 8 competidores, que se enfrentaram em um Round-Robin Tournament, ou seja, um bloco único onde todos os 8 competidores se enfrentam ao longo de 7 semanas, no esquema de vitória dar 2 pontos, empate 1 pontos e derrota 0 pontos, havendo no final um 8° show para a final entre os 2 melhores pontuados.

  Acontece que eu tinha um objetivo secreto por trás disso tudo. Vira e mexe me aparecia alguém querendo ter uma segunda Brand dentro da PWF, uma dessas pessoas sendo aquele que comandou o Worlds Collide como GM do show com o personagem James Carter, no que foi mais como uma espécie de teste meu para ele, para ver como seria outra pessoa assumindo um show e... sinceramente, nada pessoal, mas não foi algo que me agradou a experiência.

  Um dos motivos de eu não querer uma segunda Brand nas mãos de outra pessoa é o pé atrás de que ao fim vai acabar sobrando pra mim e me dando trabalho extra, tendo que resolver algo de última hora. No Worlds Collide, de fato toda as matches foram avaliadas por James Carter, mas em diversos shows algumas das matches tiveram que ser escritas por mim. Eu não quero isso. Meu objetivo seria colocar um show inteiramente nas mãos de alguém e eu entendo que todo mundo concilia a PWF com trabalho ou estudo ou ambos, mas se é algo que você não vai conseguir conciliar por conta própria, não há interesse de minha parte pelo motivo de eu não querer criar trabalho extra para mim mesmo, e também não querer acabar com uma Brand pouco após criá-la. Então a solução é nem criá-la. Se não vai dar conta não assume a responsabilidade.

  Eu também sou uma pessoa muito metódica e chata, vocês provavelmente já sabem disso. Eu gosto de tudo na maior organização possível, além de gostar das coisas do meu jeito, e o único capaz de fazer as coisas do meu jeito, sou eu. Por exemplo, James Carter queria colocar estipulações especiais em praticamente todas as lutas do torneio, enquanto eu acho que isso banaliza as estipulações. Eu tive que decretar que todas as matches do torneio seriam Single Matches (até porque é um torneio, fica também esquisito cada match sob uma estipulação), com a única exceção podendo ser a final, que foi o que teve que ser acatado por Carter que também quis criar uma premiação de "milhões de dólares" para a empresa vencedora, no que pra mim ficaria parecendo como uma "doação" da PWF em um patamar de empresa superior para as outras empresas que ficariam como inferiores, algo que eu também não queria mas acabei deixando passar, apenas reduzindo o valor de 10 milhões para 2 milhões, tentando deixar mais realista.

  Ao longo do torneio também houveram algumas coisas que não foram de meu agrado, como algumas inconstâncias de por exemplo, na primeira semana as matches serem repletas de Gifs, nível Big Match de Pay-Per-View, enquanto com o passar das semanas isso não vai se mantendo. E sempre que nenhum dos envolvidos na match promava (o que é um caso recorrente), Carter fazia um empate. Literalmente toda vez, ao ponto de ter tido lutador que empatou 3 vezes entre suas 7 matches, e outros 3 lutadores que empataram 2 vezes. Fica completamente repetitivo. Seria melhor escolher algum vencedor aleatoriamente ou por puro Booking do que fazer um empate em toda vez que ninguém promava, que é onde eu vou chegar agora...

  Um erro que foi aprendido, foi o fato do torneio ser com lutadores que não tinham nenhum vínculo com a PWF, muitos deles que sequer se importavam com a empresa. Serviu de aprendizado pra Pro-Wrestling World Cup que está por vir, mas o que aconteceu com o Worlds Collide foi o fato de muitos simplesmente largarem ou alguns que sequer chegaram a promar no 1° card. No 1° Card mesmo apenas 6 dos 8 envolvidos promaram, com o passar do tempo chegando a terem Cards que apenas 2 ou 3 promavam. Um torneio que foi excelente para aprendizado e me ajudar a definir minha mente sobre nunca dar uma segunda Brand à alguém, mas em contrapartida que em termos de número pode ser visto como péssimo.

  Talvez o sistema Round-Robin possa ser algo que desmotive com o passar do tempo os lutadores que estão piores pontuados, por já não verem perspectiva de vitória no torneio, mas é algo que eu ainda preciso testar em um torneio onde de fato todos os 8 competidores estão envolvidos e interessados em participar desde o primeiro show. De qualquer forma a Pro-Wrestling World Cup pode servir de aprendizado para futuros torneios em paralelos da PWF, já que foi anunciado que sempre de 2 em 2 anos teremos um nos mesmo moldes. Talvez dividi-los em 2 blocos como são em torneios como Golden Lion Tournament, World Tag League e Best of X-Velocity que estão funcionando perfeitamente. Vamos esperar para ver.

  Mas de qualquer forma, preciso citar também os pontos positivos do Worlds Collide, pois ele criou histórias para os comprometidos com o torneio e houve pelo menos um mínimo de comprometimento por parte de James Carter que por mais que tenha precisado de minha ajuda na maioria dos shows, pelo menos não largou completamente no meio, ao fim estando envolvido nos 8 shows que já é mais do que muitas empresas duraram de 2019 pra cá. Eu gostaria que tivesse sido 100% nas mãos dele, mas pelo menos uns 60% foi. É a média pra passar de ano pelo menos.

  E só para concluir sobre o Worlds Collide, o vencedor acabou sendo o japonês Toast representando a Tavern of Wrestling (que não mais existe) que então foi declarado o Best of All Worlds! Sua vitória não teve implicâncias para a PWF, mas isso é algo que quem sabe não possa ser mudado para a Pro-Wrestling World Cup já que todos os 8 competidores terão sua história com a PWF, seja no presente ou no passado. Talvez um futuro Title Shot, até mesmo aproveitando do fato da final ser em um dos Big 4 Pay-Per-Views, o Rumbledriver IV, então esse torneio de novembro tem tudo a ser um que aprendeu com os erros do Worlds Collide de 2 anos atrás.

  E bom, essa foi uma visão mais por "debaixo dos panos" do Worlds Collide, pois acredito que o torneio em si não tem muito a ser analisado justamente pelos motivos já citados, mas que sem dúvidas servirão de aprendizado para a Pro-Wrestling World Cup que se aproxima, dessa vez 100% em minhas mãos. Vamos esperar para ver o que vai rolar disso.
...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Bottom Ad [Post Page]