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Confira o Card do PWF Canadian Destroyer VI, o primeiro Pay-Per-View da Elite Era!

Local:
Scotiabank Arena
Toronto - Ontário - Canadá

Poster:


Theme-Song:
"Zombie" by The Cranberries


Card:

------------------------NIGHT 1------------------------
Sábado (14/12/2024)

Single Match
(w/Straight Edge Clan) Jhown Punk VS Noah

Tag Team Match
FTR VS Enzo & Cass

Single Match
Dominik Mysterio VS Theodore Marvin

Best 2 out of 3 Falls Match
PWF United Kingdom Championship
Toast (c) VS Muter
*6° Defesa no 1° Reinado*

Tag Team Match
Undisputed Tag Team Championships
Awesome Prime (c) VS S.O.S. (w/James Mitchell)

*3° Defesa no 2° Reinado*

PRAZO: SEXTA-FEIRA (13/12/2024) 17h (horário de Brasília)

...

------------------------NIGHT 2------------------------
Domingo (15/12/2024)

Single Match
PWF Latin American Championship
Felipe Awesome (c) VS Braun Strowman

*4° Defesa no 1° Reinado*

Single Match
PWF Intercontinental Championship
(w/J&J Security) Seth Rollins (c) VS Brad Maddox
*2° Defesa no 2° Reinado*

Single Match
PWF United States Championship
Dark Allin (c) VS Cara Noir
*1° Defesa no 1° Reinado*

-MAIN EVENT-
Championship Scramble Match
PWF World Heavyweight Championship
Benjamin (c) VS Bram VS Mirovich VS Breeze VS Pillman VS Kidd
*2° Defesa no 1° Reinado*
*5 minutos entre entradas (25min total)*
*Mirovich e Kidd iniciarão a match*

PRAZO: SÁBADO (14/12/2024) 17h (horário de Brasília)

...

!!!ATENÇÃO!!!
  As duas noites tem PRAZOS DIFERENTES!!! Quem lutará na Night 1 o prazo é SEXTA-FEIRA 17h, enquanto quem lutará na Night 2 o prazo é SÁBADO 17h!

FIQUEM LIGADOS NOS PRAZOS!

46 comentários:

  1. (Claic e James Mitchell estão em uma zona rural, ambos estão sentados próximos a uma fogueira)

    Claic: Eu preciso ser sincero Mitchell, essa derrota me machucou, semana passada eu falhei , eu fui derrotado no evento principal contra Felipe Awesome e agora, todo peso que a Awesome Prime tinha contra eles , por minha culpa foi pelo ares, minha falha permitiu eles igualarem o jo….

    James Mitchell: Pare já com isso Claic , você não é assim, nem só de vitórias se vive e você melhor do que ninguém sabe muito bem disso , eu sei o quanto você quer finalizar essa história, eu realmente entendo o peso que você e Gabriel Paccioni estão carregando durantes todos esses anos , poder ter a chance de pôr um ponto final na história mais antiga da PWF é um feito e tanto a se realizar, mas a questão é que precisamos dar um passo por vez , exatamente agora você precisa olhar para dentro de si , e rever suas fraquezas e transformar em força , Claic você é um dos melhores Tag Team Specialist veja bem , no entanto você está a quase um ano sem competir em lutas singles , enquanto Felipe é o atual campeão latino , seu adversário está em grande forma física e isso foi um fator determinante para sua derrota na semana passada

    Eu sei que a última coisa que você queria era ter perdido , mas se tinha algum momento para sofrer um revés foi na semana passada, isso porque Paccioni já tinha nos garantido, não só uma chance pelo título de duplas quando derrotou Felipe, mas também uma chance pelo Latin América Champion a Braun Strowman, por tanto estamos na rota certa e prontos para cumprir esse chamado meu caro Claic


    Claic: Muito obrigado pelas palavras Mitchell, confesso que me sinto tranquilo após escutar sua análise dessa situação como um todo , por isso preciso seguir em frente o que me leva também a falar sobre o quão bom Logan Paul é, ele tem feito coisas impressionantes desde que pisou no ringue , entendeu exatamente o que deve ser feito para chegar longe , honestamente dois grandes oponentes vão estar no ringue , contra eles eu e meu velho amigo Paccioni teremos um desafio de alto nível


    (PACCIONI se aproxima de Claic e Mitchel , o mesmo está com uma garrafa de vinho sobre as mãos, o italiano senta em cadeira e começa a falar)

    Gabriel Paccioni: Senhores…. Eu estava escutando tudo ali de longe, com o silêncio que se tem por aqui, até mesmo os pensamentos da para se ouvir, Claic o velho Mitchell tem razão sobre tudo que falou, mais para ser ainda mais sincero , eu acho que você respeita demais Felipe Awesome, porque para mim ele não é nada, semana passada aquilo não passou de um golpe de sorte , você é Absolutamente melhor do aquele sujeito , você é tão bom Claic , que em poucas palavras me convenceu a voltar a pisar na PWF, você me tirou da zona de conforto , você desejou que eu estivesse aqui, mesmo sabendo dos meus defeitos, mesmo ciente que eu não sou um boa companhia, você tratou o nosso passado não como um trauma, mas como uma história de superação, em volta de todo esse enredo as pessoas que antes nos odiavam estão ansiosas para saber o que de fato irá acontecer no na primeira noite do Canadyan Destroyer Six, estamos mais uma vez tomando os holofotes para nós assim como nas duas vezes anteriores que buscamos os valiosos título de duplas nas edições desse evento, desse vez chegou a hora de sairmos com a vitória.
    Nesse momento há pouquíssimo a perder e a imortalidade a ganhar, Senhores. A Awesome é o produto de uma indústria Prostituída, e muito me admira que alguém com o seu currículo esteja temendo-os logo agora num momento de decisão.
    Você precisa ter mais noção de quem você é, Claic... De qual é o seu tamanho para essa indústria, quais os seus feitos. Você precisa buscar força dentro de si, e da sua própria trajetória para entender que Felipe Awesome é um homem absolutamente pequeno perto de nós.


    Parte 1

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    1. Gabriel Paccioni: Entenda que nesse momento precisamos focar toda a nossa energia mental em ESTRATÉGIA, temos que ser algo além de coração nesse combate, em todos os nossos momentos anteriores no Canadian Destroyer, nos deixamos ser regidos pelo coração, pela excitação de estar naquele palco e fazer as coisas acontecerem, foi assim desde o primeiro evento, quando víamos a vitória como algo certo e protocolar, nos deixamos levar pelos nossos sentimentos de afobação e nos perdemos do caminho, logo nós, dois caras experientes, quando juntos, tendemos a nos deixar levar pelo calor das emoções de frustração com o passado, foi assim quando tentamos recuperar o título o ano passado, mas não precisa ser assim novamente.
      Claic, preciso que esteja focado agora, que deixe pra trás todo tipo de sentimento que vá bagunçar com o seu julgamento racional das coisas. Aquilo que aconteceu? Já foi!
      Estamos aqui, conseguimos fazer o suficiente pra garantir a nossa posição, isso que importa, o resto? Temos que provar dentro do Ringue, então o que eu quero de ti é a sua capacidade tática.


      Claic: Você tem toda razão Paccioni, definitivamente não há tempo para lamentações, o que importa é o que está para acontecer agora, eu acabei me deixando levar pelo momento, mas o fato é que no Canadyan Destroyer é sobre vencer e vencer


      Gabriel Paccioni: Eu sei, eu sei, você é Coração, sempre foi, afinal de contas, sempre esteve com a S.O.S, em todas as fases da PWF, sempre ganhando numa mesma entidade, por amor e lealdade. Essa é uma qualidade sua, não me leve a mal, mas agora vamos precisar unir isso a um pouco do velho estilo de Ancona.

      Vamos enfrentar uma Dupla na qual um dos integrantes é claramente mais qualificado do que o outro, e podemos nos beneficiar disso, podemos impedir que eles consigam fazer muitas trocas durante o combate e com isso um deles vai cansar mais rápido do que o outro, é preciso estratégia e raciocínio para finalmente finalizar essa maldita história.

      (Claic se aproxima da fogueira ainda mais e suspira )

      Claic: Eu já consigo sentir sua aura Gabriel, sinto que você esta prestes a fazer o impossível para dar um ponto final nessa história, a árvore que originou todas as histórias dessa empresa está prestes a ser derrubada por nós, porque si naquea noite Fatídica do Canadyan Destroyer tivéssemos vencido tudo seria diferente, o tempo geralmente, é capaz de dar fim até o mais lindo sonho, é capaz de diluir a maior das determinações, mas veja só onde estamos , sedentos, prontos para acabar com nossos adversários, Paccioni Vamos precisar de todas as nossas forças somadas, inclusive do Mitchell, distrações são bem vindas, e sabemos quem temos que tirar do jogo....
      Awesome pode até ter ganho de mim em um momento de sorte, mas se isolarmos ele as coisas tendem a ser mais fáceis.

      Gabriel Paccioni: Estamos lutando aqui contra 2 homens apenas, não tem pra quê carregar conosco o peso de 5 ou 6 anos, o monstro que estamos enfrentando não é a Awesome Prime, mas sim a nossa própria história, e essa nós podemos controlar, não precisamos redimensionar isso e fazer disso algo muito maior do que é, Claic.

      Repito, deixe seus sentimentos fora do ringue, eu vou deixar os meus fora também. Nosso ódio não é contra esses dois caras, nossa luta é pra sair com o título em mãos juntos, é por isso que você me convenceu a voltar, a luta é contra nosso próprio ego. Eu já ganhei este título outras vezes, você já ganhou outras vezes, então por que é tão importante ganharmos juntos? Simples, isso feriu nosso orgulho, nossa honra.

      Parte 2

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  2. *Uma transmissão é iniciada e vemos uma biblioteca. A câmera nos leva por meio dos corredores enquanto vemos vários livros e um lugar completamente vazio, até por fim, ao virar no final de um corredor, vemos no final do mesmo um salão. A câmera se dirige até o salão onde ao se aproximar conseguimos ver uma poltrona logo a frente de uma lareira, podemos ver também que há uma pessoa sentada na mesma. A câmera trava e para, e lentamente a cadeira se vira, revelando Toast sentado na mesma, com seu título nos ombros e com um livro em mãos. Sem tirar os olhos do livro e sem conseguirmos ver qual livro se trata, Toast começa a falar.*

    Toast:”Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas...”, Sun Tzu, A Arte da guerra. É claro que eu não espero que um homem como você, Muter, tenha sequer conhecimento da existência de um livro como este, ou que sequer tenha se interessado em ler caso o conheça, mas garanto que após nossa luta esta noite, com certeza irá atrás de saber mais sobre. Durante todos o período de existência da terra, surgiram por diversos locais homens tão geniais e grandiosos que muitos nem sequer acreditam que fossem mesmo reais, os consideram como mitos ou lendas, uma junção de histórias para criar um ser tão fabuloso que sequer podia ser um humano normal, vemos isso em histórias da antiga Grécia, Roma, na Escandinávia, Inglaterra e vários outros lugares, como a China. Sun Tzu, o homem por trás deste livro que lhe citei, foi um destes homens, um dos maiores generais que já existiu e que inspira pessoas até hoje com sua maneira de pensar e agir, não atoa eu busco sempre conselhos nesta páginas quando preciso de alguma luz, e acredite, estas poucas páginas dizem muito.

    Toast:Após nossas duas lutas e seu ataque contra mim semana passada eu voltei a estas páginas e procurei algo que me fizesse entender como prosseguir, até que cheguei a este trecho que mencionei e percebi novamente que esta ameaça que você se tornou ao meu reinado Muter, foi algo que eu mesmo criei, e não um mérito seu propriamente. Não entendeu? Quando nos enfrentamos a primeira vez, eu estava soberbo, mesmo dizendo que não estava, e não busquei saber quem você era, eu não o conhecia, e deixei de conhecer a mim mesmo, a minha derrota ali era um fato. Em nosso segundo combate, eu reconheci meu erro, eu passei a aceita-lo e isso foi o suficiente para derrota-lo, mas ainda assim, mesmo que eu não soubesse, eu ainda não o conhecia o suficiente para ganhar toda a guerra, mas sim apenas uma pequena batalha, mas foi então que você decidiu me atacar e me desafiar uma vez mais e meus olhos se abriram... Você se tornar um empecilho pode ter sido culpa minha, mas a sua derrota no Canadá, isso será exclusivamente culpa sua. Enquanto eu não lhe entendia direito, não o conhecia, você tinha a vantagem Muter, você teria uma chance de vitória, mas você entregou todos os seus pontos quando me mostrou exatamente quem você era, quando me mostrou suas motivações, seus propósitos, suas maneiras de conquistar o que quer, você me fez conhece-lo Muter, cada pedaço do que você é e do que se tornou ao longo destes anos. Agora eu consigo vê-lo por quem você realmente é. ”Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas...”, e de forma simples assim, Sun Tzu mostra que suas palavras nunca foram tão atuais.

    Continua...

    The UK Champion and The Best Of All Worlds, Toast

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    1. Toast:Suas motivações Muter, são vazias, apenas uma história patética que você conta a si mesmo quando se olha no espelho todas as manhãs. Você diz querer transformar este título em “Great Again”, mas sabe o que acontece? Eu já o fiz. Antes de Toast, este título estava nas mãos de uma stable perdida, dos War Dogs, e antes disso com homens que também nunca foram dignos de realizar um bom reinado, este título estava perdido e desvalorizado, mas eu o resgatei das cinzas, eu o fiz ter destaque de novo, fui eu quem resgatou seu brilho e o colocou na boca das pessoas de novo. Todos queriam e ainda querem ver o UK Championship, mas não simplesmente porque este é um título da PWF, mas sim porque é Toast quem o carrega. As pessoas, de todos os cantos do mundo, se sentem representadas por Toast, as pessoas gostam de me ver nos ringues, gostam de me ver acabar com todos estes patetas que se acham gênios com grandes ideais, assim como você, mas na verdade não passam de mais um em meio a multidão. Este título só voltou a ser relevante, tanto que atraiu várias lutadores a tentar conquista-lo, porque eu o fiz ser relevante novamente, e não você Muter. Então se seu plano era fazê-lo ser “bom novamente”, sinto muito, mas você chegou tarde demais.

      Toast:Mas ainda assim, é curioso a maneira com que você trata esta cruzada. Esta coisa de conquistar um título e torna-lo bom novamente, ou tornar a PWF boa novamente, e até mesmo a America, como você diz, pois isto mostra como sua mente é fechada Muter. Como você espera conquistar um título e fazer jus ao que é representa-lo sendo que sua mente é fechada em um único país? Olhe ao seu redor Muter, a PWF não é mais a mesma, a PWF não se baseia mais apenas nos Estados Unidos, nós temos americanos, europeus, latinos, asiáticos e vários outros lutadores aqui de diferentes lugares, nos viajamos ao Japão, a Europa, ao Brasil e a diversos outros lugares, hoje mesmo estamos no Canadá Muter. A sua cabeça se fechou a uma ideia ultrapassada a muito tempo atrás, o mundo evoluiu e você continuou no passado, este é um dos principais motivos pelo qual você nunca será campeão novamente Muter, porque você não abriu os olhos para o mundo que vive, você não entendeu ainda o que é ser um campeão de verdade, e talvez nunca entenda. Você está entrando numa batalha final de uma guerra inteira, sem nem mesmo saber verdadeiramente pelo que está lutando, algo que talvez seu coração saiba, mas sua mente se recusa a entender, e um homem que não tem o coração e mente alinhados, nunca será capaz de vencer uma guerra Muter, isso é simplesmente um fato.

      Toast:Ainda assim eu devo agrade-lo Muter, você fez com que eu pudesse entender novamente pelo que luto e isso é algo que eu precisava para continuar meu reinado de extremo sucesso. É uma pena que para isso você deva cair pelo caminho, mas não se preocupe, seu nome será lembrado na história sempre que mencionarem a trajetória incrível de Toast como o maior UK Champion que já existiu nesta empresa, talvez não seja a forma como você gostaria de ser lembrado, mas isto com certeza é melhor do que ser esquecido para sempre não é? De certa forma, serei seu amigo lhe dando este conselho de graça em retribuição: Você ainda pode se reerguer, é claro que não contra Toast, mas você ainda pode se reerguer após perder novamente para mim e quem sabe, antes de pensar em tornar a américa boa novamente, você não se concentre em apenas tornar Muter “Great Again”??

      *Toast então fecha o livro e sorri para a câmera enquanto diz sua última frase, ele então se levanta e coloca o livro numa bancada ao seu lado vagarosamente. Ele se levanta, ajeita seu título e saí andando pelos corredores da biblioteca, enquanto a câmera se aproxima da bancada e foca no livro “A Arte Da Guerra”, até por fim finalizar a transmissão*


      The UK Champion and The Best Of All Worlds, Toast

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  3. O ringue está vazio, as luzes estão baixas e a música de Theodore Marvin começa a tocar, anunciando sua chegada. Ele entra com um olhar determinado, vestindo uma camisa preta e calças de combate. Ele pega o microfone para começar a falar com a câmera.

    — Vocês sabem, antes eu era conhecido como Ted DiBiase Jr, mas algo mudou... Algo profundo dentro de mim que me fez entender que um nome não define quem eu sou. Não sou mais uma sombra de um legado, de um sobrenome. Eu sou Theodore Marvin! E, a partir de agora, vou escrever minha própria história, sem depender de um passado glorioso, sem me apoiar em um 'nome' que muitos acham que deveria ser meu único valor.

    Agora, vamos falar sobre uma palavrinha que está dominando essa indústria há muito tempo… Nepotismo. Vejam só, Dominik Mysterio, filho do grande Mysterio, está sendo empurrado garganta abaixo como se fosse a próxima grande estrela da PWF, tudo por causa do seu sobrenome. Será que ele merece isso? Será que ele realmente tem o que é preciso para ser um campeão? Não, ele não tem. Ele tem um nome. Só isso! Ele está aqui não porque conquistou, mas porque o pai dele fez o trabalho sujo. E, pior ainda, ele não parece se importar em carregar um sobrenome que o faz ser a sombra do pai independente do quanto batalhe, ele não tem as bolas para jogar fora o sobrenome e lutar por si mesmo.

    Eu sei o que é ser subestimado, sei o que é ser visto apenas como o 'filho de alguém'. E isso, meus amigos, nunca me parou. Dominik, você é o exemplo vivo de como o nepotismo destrói o espírito do verdadeiro combatente. Você está aqui porque alguém te deu um lugar na fila. Eu estou aqui por minha própria luta, minha própria perseverança. E, em nosso combate, vou provar que você não é mais do que uma imagem vazia, um reflexo de um nome que já passou do seu tempo.

    Você pode ter o nome Mysterio, mas eu sou Theodore Marvin e vou tirar toda essa ilusão de que o sobrenome define algo. Não importa de quem você é filho, o que importa é o que você é capaz de fazer quando a campainha tocar e a luta começar. E, no ringue, Dominik, o nepotismo não vai te salvar!

    Então, prepare-se, Dominik. No nosso combate, não será o legado que entrará no ringue. Será eu, Theodore Marvin. E isso... é tudo o que você vai precisar saber. Não é o seu sobrenome que entra no ringue, não são as habilidades do seu pai, somos só eu e você... E no final, vai entender o motivo do porquê hoje consigo andar com as minhas próprias pernas e conquistar tudo aquilo que você sonha, sombra.


    Ele joga o microfone para o lado e sai do ringue conforme a gravação chega ao fim.
    Black Cheep
    Theodore Marvin

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  4. Felipe Awesome e Logan Paul descem de uma limusine frente a Scotiabank Arena, e após olhar bem para onde defenderão seus PWF Undisputed Tag Team Championships, começam a falar:

    Felipe Awesome: Ahh Canadá, dizem ser terra de pessoas extremamente cordiais, educadas, polidas, e então aqui estamos nós frente a essas pessoas para defender nossos cinturões frente à S.O.S... chega a ser irônico, não?

    Logan Paul: Esse grupo representa o exato oposto do estereótipo canadense e é por isso que eu tenho a absoluta certeza que ninguém naquela arena torcerá a favor desse grupo que resolveu se apoiar em cima de uma suposta história de “finalizar uma pendência de 5 anos atrás” para comover algumas pessoas idiotas.

    Felipe Awesome: Se bem que o PWF Universe tem o histórico de ser bem estúpido, Logan. Acho que nem mesmo os canadenses estão imunes à essa doença contagiosa do QI negativo que assola aqueles que acompanham essa indústria. Eles não são cultos tão como o público de cinema e Hollywood que estamos acostumados.

    Logan Paul: Bem lembrado, bem lembrado, embora tenha que ser muito estúpido para após todos esses anos enxergar Gabriel Paccioni como o mocinho de alguma história. O que falta esse cara fazer para que vocês entendam que ele é um idiota completo?

    Felipe Awesome: Ser idiota ainda é pouco, acho que não é sobre inteligência apenas, mais sobre caráter mesmo. Mais sobre a índole dele.

    Logan Paul: Com certeza! Ele gosta de manipular as pessoas, criar problemas imaginários em sua cabeça esquizofrênica e se colocar como vítima de situações que ele mesmo causa. Paccioni, não houve nenhuma corrupção 5 anos atrás, nenhuma vítima, nenhuma injustiça, nenhuma história pendente... a história ficou clara no Canadian Destroyer de 2019, você e Claic simplesmente não estavam prontos! E ainda não estão se após todos esses anos ainda precisam remoer esse acontecimento. John Vega e Carlos Shadows superaram vocês dentre de seu próprio jogo e te derrotaram, sem dúvidas, sem contestações, sem controvérsia, você quem não soube lidar com isso por anos e anos, derrotado por seu maior rival quando realmente mais importava. Humilhado, devido sua própria incapacidade com o único a quem culpar sendo você mesmo.

    Felipe Awesome: Dódóizinho total, mas talvez tenha tido uma vítima naquela ocasião, ninguém menos que... Claic! Só que quando olhamos para ele hoje, veja o PWF 5th Anniversary, ele simplesmente trai o maior companheiro que um dia já lutou ao seu lado para se aliar à Gabriel Paccioni, quem o decepcionou da maior forma possível! Para que? Apenas para conseguir uma lutinha pelos nossos cinturões nessa narrativa extremamente forçada. As pessoas te viam como um pobre coitado, Claic, que infelizmente havia sido prejudicado por Paccioni, que não tinha culpa de nada, apenas estava no lugar errado e na hora errada, mas o tempo parece nos mostrar que você não é realmente tão ingênuo quanto gosta de fazer parecer. Você é CÚMPLICE! Isso mesmo, você está disposto a ir tão longe quanto o italiano. Você é tão manipulador quanto Paccioni, capaz de apunhalar as pessoas mais próximas por qualquer Title Shot, e isso não nos engana mais!

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    1. Logan Paul: Isso na verdade me irrita! Me irrita, Claic, como todo ano em dezembro só por falar um monte de asneiras você consegue um Shot aos títulos de dupla dessa empresa, enquanto supostos vilões como Felipe Awesome e eu temos que ganhar um torneio contra as outras 7 melhores duplas do ano para conseguirmos uma oportunidade, tendo feito isso por duas vezes consecutivas para iniciar nossos únicos dois reinados com os PWF Undisputed Tag Team Championships e isso com toda certeza vale muito mais do que qualquer reinado que a maldita S.O.S. teve! 5? 6? 7? Já nem tem relevância mais! Poderiam ter sido 10, pode somar todos que em nenhum deles vocês fizeram por esses títulos o que a Awesome Prime fez! Inclusive, quantas vezes ganharam a World Tag League, mesmo? Sabe, o torneio que prova quem é a melhor dupla... ah é, NENHUMA!

      Felipe Awesome: E enquanto Claic é o “fiel” integrante da S.O.S, temos Gabriel Paccioni que já teve alianças com indivíduos tal como Yan Aries para depois ser Tag Team Champion ao lado de Dax Harwood pela The Golden Age, e ao lado de Brian Pillman pela Bad Company. O suposto Tag Team Specialist dessa empresa, mas que eu vejo com outros olhos. Paccioni, você é inconstante! E isso é reflexo da sua cabeça completamente descompensada! Vou te dizer quem é a verdadeira má companhia em sua vida, e é a sua mente! Sua cabeça é a pior companhia que você pode ter, e ela te persegue desde a época de ouro dessa empresa. Certas coisas não mudam e nunca irão! Pode trocar de parceiros quantas vezes quiser, todos esses que inclusive de alguma forma você traiu, diga-se de passagem.

      Logan Paul: Mas essa não é a história que vocês querem contar, não é mesmo?

      Felipe Awesome: Não é a história digna de Hollywood, mas é a verdadeira história de vocês.

      Logan Paul: Vocês podem tentar editar o roteiro, mas a Awesome Prime está na direção e não deixará que vocês estraguem o filme.

      Felipe Awesome: Sinto lhes informar, talvez terão que esperar mais um ano, quem sabe no Canadian Destroyer VII? Mas essa história de hoje é sobre a Awesome Prime.

      Logan Paul: E os antagonistas da história nunca tem o mesmo final feliz dos protagonistas, porque nós somos simplesmente...

      Felipe Awesome: AWEEEEEESOMEEEEEE!!!!!

      Logan Paul: E ainda sim estamos no nosso PRIME!

      Felipe Awesome: Gritem por "SOS" o quanto quiserem, somos nós quem salvamos essa indústria!

      2023 & 2024 World Tag League Winners
      Current & 2xPWF Undisputed Tag Team Champions
      Current PWF American Champions
      AWESOME PRIME!

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  5. Cena:
    A noite está densa na Flórida. A floresta parece viva, com sombras inquietas e sons de passos ao longe. A câmera se aproxima lentamente de Braun Strowman, que está de pé em frente a uma árvore imensa, suas mãos segurando uma corrente pesada. O vento assobia entre as árvores, e um trovão distante anuncia a chegada de uma tempestade. Ao lado dele, James Mitchell surge com sua presença enigmática, carregando uma tocha que projeta sombras dançantes nos rostos deles.

    Braun Strowman:
    (voz grave, firme, quase sussurrando no começo)
    "Felipe Awesome... o 'campeão'. Um homem que se acha invencível, que acha que um pedaço de ouro no ombro faz dele um deus. Quatro defesas, Felipe. Parabéns. Mas sabe o que isso significa para mim? Nada. Porque no dia 15 de dezembro, no Canadian Destroyer VI, não será sobre defesas ou números. Será sobre sobrevivência. Será sobre monstros como eu... e homens como você."

    (Braun caminha lentamente, puxando a corrente pelo chão, o som metálico ecoando sinistramente.)

    Braun Strowman:
    "Você nunca enfrentou algo assim antes, Felipe. Você já esteve no topo, olhando para baixo, se achando o dono do mundo. Mas quando olhar para mim no ringue, você vai perceber... que o fundo do poço está olhando de volta. E sabe o que acontece quando monstros aparecem? TITÃS CAEM."

    (Braun ri, mas sua risada é pesada, como se viesse das profundezas de sua alma.)

    James Mitchell:
    (interrompendo, com um sorriso calculista, segurando a tocha mais alta enquanto começa a falar com calma)
    "Ah, Felipe, deixe-me contar uma história. Há muitos anos, nesta mesma floresta, havia um homem que todos consideravam intocável. Ele controlava tudo ao seu redor — as rotas, os recursos, até o destino dos outros. Todos o chamavam de rei... invencível... imortal. Mas ele tinha um problema, Felipe. Ele nunca enfrentou um predador. E quando o predador chegou, ele não se importou com o que aquele homem tinha, nem com quem ele era. Ele só tinha fome. Uma fome insaciável. E o rei caiu."

    (Mitchell dá uma pausa, fechando o livro que segurava, e encara a câmera com olhos penetrantes.)

    James Mitchell:
    "Você é o rei da PWF, Felipe? O campeão com quatro defesas bem-sucedidas? Impressionante. Mas no domingo, dia 15, você enfrentará algo que não pode ser contido, comprado ou enganado. Braun Strowman não quer apenas seu título, Felipe. Ele quer devorar tudo o que você representa. Ele será o predador... e você será o próximo capítulo da nossa história."

    (Braun interrompe, sua voz aumentando em intensidade.)

    Braun Strowman:
    (debochado, imitando Felipe Awesome)
    "Oh, olhem pra mim! Eu sou Felipe Awesome! Eu sou incrível porque eu brilho no ringue e os fãs me amam!"
    (ele para de repente, o rosto endurecendo, e diz com raiva)
    "Bem, Felipe, eu não dou a mínima para o que eles pensam. E quando eu acabar com você, ninguém mais vai lembrar o seu nome. Porque sabe o que as pessoas lembram? O monstro que DESTROIU o 'incrível'!"

    (Braun joga a corrente no chão, o som ecoando pela floresta enquanto ele encara a câmera com olhos selvagens.)

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    1. James Mitchell:
      (calmo, mas com um tom cada vez mais ameaçador)
      "E não se preocupe, Felipe. Eu já tracei cada movimento, cada reação, cada erro que você vai cometer no ringue. Você pode trazer sua confiança, sua arrogância, e até seus aplausos. Nada disso importa. Porque quando Braun terminar com você, ele não será apenas o novo campeão da PWF. Ele será o nome que define este evento. Não será o 'Canadian Destroyer VI'... será o dia que destruiu Felipe Awesome."

      (Ele apaga a tocha dramaticamente, deixando a cena na penumbra. Braun dá um passo à frente, seus olhos brilhando à luz da lua.)

      Braun Strowman:
      (voz firme e ameaçadora)
      "15 de dezembro. Toronto. Felipe Awesome... prepare-se para ser esquecido.

      A câmera faz um close no rosto de Braun, suas feições sombrias emolduradas pelas sombras da floresta. Um trovão ecoa.

      (Braun Strowman se inclina levemente para frente, seus olhos fixos na câmera, enquanto sua voz se torna ainda mais ameaçadora ele conclue sua finalização.)

      Braun Strowman:
      "Felipe, ontem à noite você e seu parceiro entraram no ringue para enfrentar a S.O.S., e nós dois sabemos como isso terminou, não é? Não importa o quanto você se ache incrível, Felipe, você foi colocado no chão... pelos meus aliados. Eles te quebraram, te humilharam, e agora você acha que pode se recuperar a tempo para me enfrentar? (risos) Você cometeu o maior erro da sua vida ao aceitar esta luta. Você estará cansado, machucado e, acima de tudo, vulnerável. E sabe o que isso significa? Que você será um alvo fácil para mim."

      (Strowman pega a corrente novamente e a puxa lentamente pelo chão, o som metálico ecoando como um aviso.)

      Braun Strowman:
      "Ontem à noite, Felipe, foi só o começo. A S.O.S. fez o trabalho pesado e deixou você e seu ego em pedaços. Hoje, eu não preciso começar do zero... Eu só preciso finalizar. Cada golpe que eu der, cada vez que eu te jogar no chão, será como cravar outro prego no caixão da sua 'grandeza'. E quando eu erguer o PWF Latin American Championship sobre minha cabeça, todos vão saber que Felipe Awesome não passou de um homem quebrado, destroçado pela pressão e pela força de verdadeiros monstros."

      (James Mitchell sorri ao fundo, com um brilho malévolo nos olhos, e levanta a tocha, iluminando o rosto de Braun.)

      James Mitchell:
      "Felipe Awesome, seus dias de glória acabaram. Ontem, você caiu diante da S.O.S., e hoje cairá diante do Monstro Entre Homens. Você está entrando nesta luta com feridas abertas, e Braun está prestes a esfregar sal em cada uma delas. Você já está derrotado, Felipe, só não percebeu ainda. Mas não se preocupe, esta noite eu estarei assistindo com grande prazer enquanto Braun Strowman termina o serviço que começamos."

      (Strowman dá um passo à frente, encarando a câmera com uma expressão feroz.)

      Braun Strowman:
      "Felipe Awesome, lembre-se disso: MONSTROS DESTROEM. E esta noite, eu vou destruir você. Prepare-se para ser esquecido."

      (Postando para Braun Strowman)

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  6. Perfil da PWF no Instagram.

    Story 1:
    (A câmera abre mostrando Felipe Awesome sentado no sofá do alojamento, com o Latin American Championship em seu colo. Ele está com um olhar sério, mas confiante.)
    Felipe Awesome:
    Ontem à noite... não foi a minha melhor noite. Eu e Logan Paul perdemos os títulos de duplas. Mas sabe o que eu aprendi depois de anos nesse negócio? Um campeão de verdade não é definido por uma derrota, e sim por como ele reage a ela.

    ---

    Story 2:
    (Felipe levanta o cinturão e encara a câmera.)
    Felipe Awesome:
    Esse aqui... o American Championship... ainda está comigo. E enquanto eu estiver respirando, enquanto meu coração estiver batendo, ninguém – nem mesmo o monstro Braun Strowman – vai tirar isso de mim!

    ---

    Story 3:
    (Felipe está agora em pé, caminhando pelo alojamento com o cinturão no ombro. Ele aponta para a câmera enquanto fala.)
    Felipe Awesome:
    Braun, você acha que pode me vencer porque tive um tropeço? Que piada! O que você não entende é que a derrota de ontem só me deixou mais perigoso. Hoje, eu estou ainda mais focado, mais motivado, e mais pronto do que nunca.

    ---

    Story 4:
    (Felipe para na janela do alojamento, olhando para fora. A cidade de Toronto brilha ao fundo.)
    Felipe Awesome:
    Essa é a Scotiabank Arena, Braun. Esse é o lugar onde os grandes momentos acontecem. E você quer saber o que vai acontecer aqui hoje? Eu vou provar que sou o campeão mais resiliente da história dessa empresa. Você vai entrar confiante, mas vai sair humilhado.

    ---

    Story 5:
    (Felipe volta para o sofá, agora mais relaxado, quase sorrindo.)
    Felipe Awesome:
    Todo mundo sabe que você é forte, Braun. Todo mundo sabe que você é grande. Mas sabe o que você não é? Inteligente... Você confia na força bruta enquanto eu uso minha mente. E é por isso que, no final do dia, eu sairei como vencedor.

    ---

    Story 6:
    (Felipe pega o cinturão e o coloca na mesa em frente a ele, batendo no símbolo central.)
    Felipe Awesome:
    Esse título significa mais para mim do que qualquer coisa. Ele não representa só vitória, ele representa trabalho duro, estratégia e excelência. Eu não sou só um campeão; eu sou o rosto dessa companhia. E Braun, você não tem o que é preciso para carregar esse peso.

    ---

    Story 7:
    (Agora ele está encostado na porta do alojamento, cruzando os braços.)
    Felipe Awesome:
    Braun, você pode ter uma vantagem física, mas sabe o que eu tenho que você nunca vai entender? Experiência. Eu sei como lidar com pressão. Eu sei como superar derrotas. E, mais importante: eu sei como te derrotar.

    ---

    Story 8:
    (Felipe está segurando o celular próximo ao rosto.)
    Felipe Awesome:
    "Eu sei que tem muita gente aí em casa, sentados nos seus sofás, estão torcendo contra mim. Adivinhem só? Isso só me motiva mais. Porque no final da noite, eu vou calar a boca de todos vocês. De novo."

    ---

    Story 9:
    (Felipe segura o celular em uma mão, enquanto aponta para o cinturão com a outra.)
    Felipe Awesome:
    "Os críticos adoram dizer que sou arrogante, que não respeito meus adversários. Sabe o que eu digo a eles? Vocês estão certos. Eu sou arrogante, porque eu tenho o direito de ser. Eu sou simplesmente o melhor."

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    1. Story 10:
      (Felipe, agora mais sério, com o cinturão nos ombros e encarando diretamente a câmera.)
      Felipe Awesome:
      "Ah, vocês ainda estão falando sobre a derrota de ontem? Eu? Nem lembro mais. Porque, diferentemente de vocês, eu não fico preso ao passado. Eu já estou focado no futuro, onde Braun Strowman será humilhado."

      ---

      Story 11:
      (Felipe sorri de forma arrogante, olhando para o cinturão.)
      Felipe Awesome:
      Perder os títulos de duplas com Logan Paul foi um acidente. Mas me tirar esse cinturão? Isso não vai acontecer jamais!!!

      ---

      Story 12:
      (Felipe com um sorriso de desdém.)
      Felipe Awesome:
      Eu sou mais do que um campeão, Braun. Eu sou a cara da PWF, o nome que vende ingressos, a razão pela qual essa arena está lotada. Você é só o monstro da semana que eu vou derrotar.

      ---

      Story 13:
      (Felipe aponta para si mesmo com confiança.)
      Felipe Awesome:
      Braun, você não entende. Você não está enfrentando um lutador qualquer. Você está enfrentando o maior astro que o wrestling já viu. E como sempre, o show terminará com Felipe Awesome no topo.

      ---

      Story 14:
      (Felipe fala com um tom cínico.)
      Felipe Awesome:
      O único motivo de você estar nessa luta, Braun, é porque eu escolhi te dar uma chance. Porque, sejamos sinceros, sem mim, ninguém estaria falando de você.

      ---

      Story 15:
      (Felipe encara a câmera com um olhar desafiador.)
      Felipe Awesome:
      Braun Strowman, você é grande, forte e... completamente irrelevante. Essa noite não é sobre você. Essa noite é sobre mim, como sempre.

      ---

      Story 16:
      (Felipe sorri com arrogância.)
      Felipe Awesome:
      Braun, pode trazer toda sua força, todo seu tamanho. No final do dia, todos sabem o resultado: Felipe Awesome continua campeão. Porque é assim que a história sempre termina.

      ---

      Story 17:
      (Felipe, com um sorriso vitorioso, diz com firmeza.)
      Felipe Awesome:
      Braun Strowman acha que essa é a chance da vida dele. Ele acha que vai sair daqui campeão. Que adorável. A realidade, Braun, é que você está entrando no ringue com o melhor. E quando a contagem chegar a três, o único som que você vai ouvir é meu nome sendo anunciado como o vencedor. Porque eu sou Felipe Awesome. Eu não só sou melhor que você... eu sou melhor do que todo mundo.

      BECAUSE I'M FELIPE AND I'M AWESOMEEEE!!!

      The best PWF American Champion
      FELIPE AWESOME


      (Postando para Felipe Awesome)

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  7. Era uma noite silenciosa em Toronto. A cidade, encoberta por um manto de neve fresca, parecia imersa em um sonho gelado. As luzes distantes dos postes de rua tremeluziam através do nevoeiro, criando halos dourados sobre o chão coberto de branco. As árvores, despojadas de folhas, balançavam levemente com o vento cortante, enquanto a neve caía suavemente, cobrindo tudo com uma camada espessa e imaculada. Pelas trilhas vazias do parque, um homem caminhava sem pressa. Seu manto negro, longo e pesado, arrastava-se pelo chão como uma sombra viva, contrastando com a pureza da neve. O capuz de sua veste escondia parcialmente seu rosto, mas seus olhos, sombrios e penetrantes, fixavam-se no caminho à frente. Ele não olhava para os lados, como se o mundo ao seu redor fosse irrelevante. O único objetivo de sua caminhada era o destino que ele já conhecia, mas que, de algum modo, ainda parecia distante. A casa que ele procurava ficava a algumas ruas adiante, uma residência isolada em meio à bruma de inverno. A casa de um desconhecido. O homem não sabia como ou por que havia sido chamado até ali, mas o peso de seu propósito era inegável. A cada passo, a neve debaixo de seus pés estalava suavemente, como se o próprio chão soubesse da chegada daquele que traria algo que não se podia ver, mas se sentia no ar. E assim, com a quietude da cidade ao seu redor, ele seguiu em frente, desaparecendo lentamente nas sombras da noite e deixando para trás apenas o eco de sua presença.

    A casa não era grande, mas tinha uma aparência solitária, como se tivesse sido erguida para resistir ao peso do tempo e das estações. Suas janelas eram pequenas e obscurecidas pela neve que se acumulava nas molduras, e a porta, de madeira escura, parecia velha, mas ainda resistente. O homem parou a poucos metros da entrada, seu olhar fixo sobre o lugar, como se estivesse esperando por algo... ou alguém. O silêncio da noite era absoluto, quebrado apenas pelo suave farfalhar do vento e o som distante de um trem passando na linha férrea. Ele levantou uma mão e tocou a porta com uma leve pressão, sem fazer barulho. Não era necessário bater. A presença dele parecia saber que seria admitido. A porta rangeu ao abrir, revelando um corredor escuro, mal iluminado por uma lâmpada solitária que pendia do teto, balançando suavemente com a brisa que entrava pela fresta da porta. O homem entrou sem hesitar, seus passos abafados pela espessa camada de neve que se arrastava dentro da casa. A temperatura ali dentro parecia mais fria do que lá fora, como se o próprio ar estivesse esperando algo acontecer. Ele percorreu o corredor, os olhos fixos em uma porta ao fundo, ligeiramente entreaberta. O som de seus passos desaparecia à medida que avançava, como se o próprio ambiente quisesse engolir o som de sua chegada. Ao se aproximar da porta, ele parou, observando com atenção a casa ao redor. Não havia sinais de vida, mas algo no ar parecia fora do lugar, como uma tensão invisível.

    Finalmente, ele empurrou a porta, e, ao realizar esse simples ato, uma presença radiante emergiu em meio a escuridão. Dentro do pequeno quarto, uma mulher estava sentada em uma cadeira velha, a cabeça baixa, como se estivesse perdido em pensamentos profundos. Ela usava roupas simples, mas isso não impedia que a sua energia erradiasse por todo o quarto. A estranha parecia esperar por ele, como se soubesse que a noite chegaria, mas não se movia ou falava. O homem de manto negro entrou e fechou a porta atrás de si. O silêncio entre eles era pesado, uma quietude carregada de significados não ditos. Ele observou a mulher sentada à frente, esperando que algo acontecesse. Os dois estavam ligados por algo que ainda não estava claro, mas que já se fazia presente no ar denso que os cercava. Foi então que a mulher na cadeira levantou a cabeça, seus olhos se encontrando com os de seu visitante. Não havia surpresa em seu olhar, apenas uma calma resignação, como se aquele encontro já fosse parte de um destino inexorável.

    Você veio... novamente...

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    1. Disse a mulher, sua voz baixa, quase um sussurro, mas cheia de algo mais profundo, algo que parecia ser tanto uma confirmação quanto um convite. A mulher desconhecida, com isso, abaixa novamente sua cabeça e retoma o seu olhar para o mais absoluto nada. O homem de manto negro não respondeu imediatamente. Ele apenas deu um passo em direção a desconhecida, os olhos fixos nela, como se aguardasse o momento certo para falar. A neve continuava a cair lá fora, mas dentro da casa, o tempo parecia ter parado. Mas toda essa tensão não impediu o homem de revelar a sua identidade e, então, lentamente, ele abaixa seu capuz negro, revelando seus longos cabelos negros e sua barba imponente... Era Bram! Ele observou a mulher à sua frente, sentada na cadeira com os ombros curvados, como se carregasse um fardo invisível. Seus olhos ainda estavam fixos em um ponto distante, perdidos em pensamentos, mas havia uma tranquilidade inquietante em sua expressão. Ela parecia saber o porque dele estar ali, como se aguardasse sua chegada há muito tempo. O ambiente ao redor dela era sombrio, mas, ao mesmo tempo, radiante. A luz tremeluzente da lâmpada lançando sombras que dançavam lentamente nas paredes, como se o tempo, ali dentro, também estivesse prestes a parar. Ela não se mexeu ao ouvir seus passos, mas, assim como ele, havia algo em sua presença que deixava claro que ambos estavam conectados de alguma maneira, como se o destino já os tivesse entrelaçado. Bram se aproximou devagar, observando cada detalhe dela. O vestido simples que usava era de um tom escuro, quase em harmonia com a noite lá fora, e seus cabelos estavam soltos, caindo desordenados sobre o rosto pálido. Ela parecia frágil, mas havia algo de intenso em sua quietude, algo que o atraía e o fazia hesitar. Quando ele chegou perto, ela novamente levantou lentamente a cabeça. Seus olhos encontraram os dele, e Bram sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Não havia surpresa em seu olhar, apenas uma calma estranha, como se ela soubesse exatamente quem ele era e o que ele buscava. Ela abriu os lábios, mas sua voz saiu baixa, como se estivesse apenas compartilhando uma constatação, uma verdade inevitável...

      ''Você está aqui''... disse ela, suas palavras suaves, mas carregadas de uma força silenciosa, como se fosse a conclusão de algo muito maior. "Então, é isso. O que restou do que está por vir."

      Bram não respondeu imediatamente. Ele sentiu o peso daquelas palavras, como se elas não fossem apenas uma observação, mas uma sentença. O que estava por vir? Ele sentiu que algo estava se desenrolando diante dele, algo que ele ainda não compreendia por completo.

      "Você sabe o que aconteceu?" Ele perguntou, a voz baixa e cheia de uma dúvida que ele mal conseguia disfarçar. A resposta parecia importante, mas algo dentro dele dizia que as palavras que ela diria não seriam o que ele esperava.

      Ela sorriu suavemente, um sorriso triste, quase como uma lembrança de algo distante, mas ao mesmo tempo incrivelmente presente. "Sim", respondeu ela. "Eu sei. E você também sabe. Mas tem algo que você ainda não entende, não é?"

      Bram franziu a testa, observando-a com mais atenção. Havia algo familiar em seu jeito de falar, uma sensação desconcertante de que ele estava no centro de algo que não podia ver, mas que estava começando a perceber. Ele sentiu uma necessidade quase irresistível de entender, de encontrar a chave para o que a trazia até aquele ponto, até aquela casa isolada no meio da neve.

      Ela se levantou lentamente, seus movimentos elegantes e tranquilos, como se não estivesse mais atada à gravidade do mundo ao redor. Caminhou até a janela, observando a neve cair suavemente, cobrindo a paisagem com uma camada branca e imaculada. "Eu não tenho muito tempo", ela disse, a voz mais baixa agora, quase um sussurro. "O momento está se aproximando."

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    2. Bram deu um passo à frente, sentindo o peso daquelas palavras. Ele não entendia o que ela queria dizer com o "momento", mas havia uma urgência em sua voz que ele não podia ignorar. Ele queria perguntar mais, mas ela o interrompeu antes que pudesse abrir a boca.

      "Você veio aqui para cumprir um destino", disse ela, virando-se para ele, seus olhos fixos nos dele com uma intensidade que parecia penetrar em sua alma. "Mas talvez esse destino não seja o que você imagina. Talvez o que você procure não esteja fora de você. Talvez esteja dentro de você."

      Bram a encarou, tentando digerir aquelas palavras. Ele sentiu uma mistura de confusão e um estranho entendimento começando a tomar forma em sua mente. Ela parecia saber algo que ele ainda não compreendia, algo que ele precisava descobrir por si mesmo.

      "Então, o que devo fazer?" ele perguntou, sua voz tensa, como se estivesse à beira de uma grande revelação. "O que você sabe que eu ainda não sei?"

      Ela respirou profundamente e deu um pequeno passo em direção a ele. Seus olhos estavam cheios de uma sabedoria silenciosa, como se ela tivesse visto esse momento se desenrolar inúmeras vezes antes. "Você deve escolher", disse ela, com uma calma que parecia inabalável. "Escolher o que fazer com o que você encontrou aqui. E talvez, ao fazer essa escolha, você entenda o que precisa ser entendido."

      Bram ficou em silêncio, absorvendo aquelas palavras com uma sensação crescente de que ele estava prestes a tomar uma decisão que mudaria tudo. A neve continuava a cair lá fora, mas dentro daquela casa, o tempo parecia estar estagnado, como se ambos estivessem suspensos em um instante que se estendia por toda a eternidade. Ela, a mulher desconhecida, parecia ser a chave para algo que ele ainda não compreendia, mas que, de alguma forma, estava prestes a descobrir. Bram sentiu o peso das palavras dela, como se elas estivessem gravadas em sua mente, se enraizando fundo em sua alma. Ele havia passado toda sua vida buscando respostas fora de si, em coisas, em lugares e pessoas, e agora ela lhe dizia que a única verdade real estava dentro dele. Como poderia ser isso? Como ele poderia entender algo que não sabia como procurar? Ele olhou para ela, a mulher que parecia saber mais sobre ele do que ele mesmo. Cada movimento dela parecia cheio de significado, cada palavra era uma chave que ele ainda não conseguia virar. E, naquele momento, tudo o que ele sabia era que o encontro deles não era acidental. Ela, de alguma forma, tinha sido a porta que o levaria até algo muito maior, mas o que exatamente, ele não sabia. A mulher parecia esperar. Ela não se apressava, não oferecia mais explicações. Sua calma era quase irritante para Bram, como se ela estivesse apenas deixando-o sentir a pressão da decisão, sentindo a força de seu próprio desconforto enquanto ele tentava entender o que se passava. Mas, em meio à frustração crescente, uma parte dele sabia que esse silêncio era necessário. Ele precisava encontrá-la dentro de si, entender o que aquela mulher realmente representava. Ele caminhou até a mesa ao centro da sala, onde uma vela queimava suavemente, lançando uma luz trêmula sobre as velhas superfícies de madeira. Ao seu redor, tudo estava envolto em sombras, como se o próprio ambiente estivesse se retraindo para dar espaço ao que ele precisava decidir. Ele sentou-se na cadeira mais próxima e passou as mãos pelo rosto, tentando reunir os pensamentos, tentando, de algum modo, juntar as peças desse quebra-cabeça que parecia se formar diante de seus olhos.

      "Escolher..." repetiu ele, mais para si mesmo do que para ela. "Mas o que, afinal, estou escolhendo? O que tenho que decidir?"

      A mulher ficou em silêncio, mas seus olhos estavam fixos nos dele, observando-o atentamente, como se esperasse que a resposta surgisse de dentro dele, como uma verdade há muito enterrada.

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    3. "Você está lutando contra algo dentro de si", ela disse finalmente, sua voz suave, mas com um tom de profundidade. "Algo que tem sido uma parte de você, mas que você tem medo de encarar."

      Bram fechou os olhos por um momento, sentindo o peso das palavras dela. Medo. Ele sempre tivera medo. Medo de não ser suficiente, medo do que poderia acontecer se revelasse quem realmente era, medo do desconhecido que o chamava sem cessar. Mas o que isso tinha a ver com sua escolha? Com a razão pela qual ele havia chegado até ali? A mulher se aproximou lentamente e se sentou diante dele, ainda mantendo a distância necessária, como se soubesse que ele precisava de espaço para compreender.

      "Você veio até aqui, Bram, porque não pode mais fugir. Não pode mais esconder de si mesmo quem você realmente é. A escolha que você faz agora não é sobre o futuro, mas sobre o que você fará com o que carrega dentro de si."

      Bram sentiu o coração acelerar. Ele sabia o que ela estava dizendo, mas não queria acreditar. Durante toda a sua vida, ele fizera escolhas que o afastavam de quem ele realmente era. Ele se vestia com o manto negro, se escondia atrás das sombras, achando que isso o protegeria do que temia. Mas, talvez, a verdadeira escolha não fosse o que ele faria no mundo exterior, mas o que ele decidiria em relação a si mesmo. Ele olhou para ela, finalmente entendendo. "Você está dizendo que minha escolha é sobre quem eu sou, não o que vou fazer."

      Ela sorriu, um sorriso gentil, mas profundo. "Exatamente. O mundo pode mudar à sua volta, Bram. Mas o que realmente importa é o que você escolhe ser, no fundo de sua alma."

      Bram fechou os olhos, agora sentindo a verdade se espalhando por seu ser. Ele soubera o tempo todo, mas havia se escondido, ignorado, afastado a necessidade de olhar para dentro. Ele sentia que havia algo maior esperando para ser aceito, uma verdade que ele temia confrontar, mas que agora não poderia mais evitar. Ele olhou para a mulher, e pela primeira vez desde que entrou naquela casa, algo se iluminou dentro dele. "Eu entendi", disse ele, sua voz mais firme, mais segura. "Agora sei o que preciso fazer."

      Ela o observou com uma leve inclinação da cabeça, como se soubesse que ele finalmente havia chegado ao seu destino, aquele momento que ele tanto buscara, mesmo sem saber. Bram se levantou da cadeira e olhou pela janela, para a neve que ainda caía lá fora, cobrindo a cidade, ocultando tudo sob sua suavidade. Ele sabia que a vida que ele vivera até ali não poderia mais ser a mesma. Ele não podia mais se esconder nas sombras, não podia mais fugir de quem era... Ele deveria ser as sombras! O caminho à frente não estava claro, mas ele sabia que deveria seguir. E, mais importante, deveria ser quem realmente era. A mulher permaneceu em silêncio, mas seu olhar parecia um apoio silencioso, uma confirmação de que ele agora tinha tudo o que precisava dentro de si. Ele se virou para ela, uma última vez, e, sem dizer mais uma palavra, se dirigiu para a porta. Quando ele a abriu, o ar frio da noite o envolveu, mas ele não sentiu mais medo. Ele estava pronto para a escolha que finalmente fizera. A mulher ficou ali, na quietude da casa, observando-o partir. Ela sabia que, dentro de algum lugar, Bram agora era diferente. Ele havia dado o primeiro passo para encontrar a verdade que procurava, e agora era hora de viver com ela...

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      NOS BACKSTAGES DO CANADIAN DESTROYER VI, NOITE II
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      Finalmente, é chegado o grande dia! A noite a qual todos aguardamos ansiosamente! Toronto havia comparecido em peso para prestigiar o evento principal daquela noite. ''Benjamin (c) VS Bram VS Mirovich VS Breeze VS Pillman VS Kidd''... A luta por qual todos aguardavam nesse último mês... E a última chance de Bram cumprir com a profecia. Mas por falar em Bram, como será que está nosso Messiah nesse momento de grande tensão? As câmeras percorrem o backstage, até chegar em uma pequena porta de madeira. 3 batidas, são apenas o que pudemos escutar, e a porta lentamente se abre, mas não havia nada nem ninguém ali, apenas uma mesa e uma cadeira vazias, dispostas em uma pequena sala dentro da arena. Uma pequena lâmpada piscante iluminava o local, mas ela parecia que iria falhar a qualquer momento... e é exatamente isso que acontece alguns segundos após a porta se abrir. A sala fica na mais completa escuridão por longos segundos, até que conseguimos ver uma sombra emergindo da escuridão e, em uma de suas mãos, uma vela brilha. Um homem alto, forte, com longos cabelos negros e uma barba imponente... e vestido com o manto da revolução! É Bram! Ele se aproxima da mesa e posiciona a vela sobre a mesm. Ele remove o manto negro e o coloca sobre a mesa, ao seu lado, revelando seu traje de combate, e logo a seguir, acaba se sentando na cadeira. Ele permaneceu sentado em silêncio por alguns segundos, os ombros pesados, como se o peso do mundo estivesse sobre ele. O manto negro repousava ao seu lado, ainda um símbolo de suas lutas passadas, mas naquele momento parecia não ser mais uma armadura. Era apenas um lembrete da jornada árdua que ele havia percorrido até ali. A luz fria e intermitente da vela a frente lançava sombras longas e sinuosas pelas paredes, criando um contraste desconfortante com os flashes vibrantes e o rugido da multidão que vinham de fora da arena. Ele estava sozinho, e o som abafado da música de entrada e os gritos distantes da torcida pareciam um eco distante. Seus pensamentos estavam em outro lugar, tão distantes quanto as palavras que lhe haviam sido ditas há anos. “Você será o campeão, mas não será um caminho fácil. Sua jornada culminará em uma última batalha. O destino não lhe dará nada, mas você encontrará o que procura… ou morrerá tentando.” A profecia ressoava em sua mente, sempre presente, como uma sombra que o acompanhava desde o momento em que ele a ouvira pela primeira vez...

      Essa luta... não é apenas uma luta qualquer... não é apenas uma chance de conquistar o título mundial da PWF... Esse... é meu último teste, a última oportunidade de cumprir aquilo que o destino lhe prometera, de provar que eu sou mais do que uma sombra do passado...

      Ele sabia que não havia mais espaço para falhas. Se ele perdesse hoje, se falhasse em sua última chance, a profecia jamais se cumpriria, e ele se perderia de vez nas sombras que sempre o assombraram. Bram fechou os olhos por um momento, tentando afastar a pressão crescente. Sentia a respiração pesada, o coração acelerado. Ele tinha treinado, se preparado, mas ainda assim, o medo da derrota o consumia. A derrota não seria apenas uma falha física, mas a confirmação de que ele nunca seria o homem que a profecia dizia que ele deveria ser. Não seria o campeão. Não seria o destruidor. A campainha anunciava que a luta se aproximava. Ele olhou para o espelho à sua frente, o reflexo mostrando um homem que estava à beira de tudo. Ele não era mais o jovem lutador inseguro que entrara pela primeira vez em um ringue. Não mais o homem perdido, tentando encontrar seu lugar no mundo. Mas agora, ele estava em uma encruzilhada, pronto para enfrentar o que estava à sua frente, ou para desaparecer nas sombras para sempre.

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    5. Shelton Benjamin, o campeão. Um homem que construiu sua carreira com suor e sacrifício. Seu nome é sinônimo de habilidade no ringue, de velocidade e agilidade. Ele é respeitado, mas também está perdido em seu próprio sucesso. Ele não vê o que está à sua frente, o que se esconde nas sombras. Ele luta pelo título, luta para se manter no topo, mas não é isso que vai me derrotar. Ele é apenas um homem, e hoje, ele vai entender que não importa o quanto ele tenha treinado ou o quanto ele tenha conquistado. Quando eu entrar naquele ringue, o que importa não é a técnica, não é a fama. O que importa é a minha determinação. E Shelton... você nunca se preparou para isso. Você é o campeão, mas seu maior erro é acreditar que o reconhecimento é o suficiente. Você se acostumou a ser visto como um dos melhores, mas isso te cegou. Você luta pela aprovação, não por sua própria verdade. Você vive em um pedestal, mas quando você cair, não haverá mais ninguém lá para segurá-lo. Você não percebe, mas cada golpe que você desfere está impregnado com essa necessidade de validação. Isso te torna previsível. Quando você se sente confortável, é quando eu vou te pegar. A complacência vai ser sua ruína... você acha que a sua experiência e habilidades vão te salvar, não é? Que o seu status de campeão é o que te torna imbatível. Mas o que você não percebe é que a confiança que você deposita em sua própria técnica é o que vai te derrubar. A sua habilidade no ringue é inegável, isso ninguém pode tirar de você. Mas você se esquece de algo essencial: a verdadeira luta não está apenas em atacar e defender, mas em saber quando recuar, quando esperar. E você, Shelton... você não tem paciência. Você se expõe demais, sempre tentando impressionar, sempre querendo mostrar que é o melhor. Mas você se esquece que o maior erro de um campeão é deixar a vaidade tomar conta. Você sempre tem que estar no centro das atenções, sempre precisa ser o que todos olham. Isso vai te cegar na hora em que eu te pegar desprevenido.

      Você é um campeão, mas está obcecado com o que os outros pensam de você. O que eles esperam de você. Você quer que todo mundo te veja como o mais rápido, o mais ágil, o mais técnico. Mas você não percebe que essa obsessão pela perfeição vai ser a sua queda. À medida que você tenta mostrar mais do que realmente precisa, você começa a falhar nas pequenas coisas. Aquela ligeira hesitação antes de um golpe, a pressa em desferir um movimento perfeito que pode ser antecipado. Você não percebe, mas tudo o que você busca em sua jornada de impressionar, de se manter no topo, está te deixando vulnerável. E eu, Shelton, vou explorar cada uma dessas brechas. Você é um campeão frágil, mais do que imagina. Você também é um homem de extremos, Shelton. Ou você está tentando ser rápido demais, ou está tão focado no controle que perde o equilíbrio. Você não sabe o que é lutar de forma equilibrada. Você sabe atacar, mas não sabe como reagir de forma inteligente quando está sendo pressionado. A sua força está na velocidade, mas quando você perde esse controle, quando o ritmo do combate se acelera demais para você, o que restará? Não há nada que você faça com tanta precisão quando entra em pânico, quando sua confiança começa a vacilar. E eu sei exatamente como acelerar esse processo. E o maior erro de todos, Shelton, é que você acredita que está no controle o tempo todo. Você acha que pode fazer tudo do jeito que quer, que nada pode tirar você do seu caminho. Mas você não é invencível, e no fundo, você sabe disso. Seu medo de falhar está enraizado em sua necessidade de ser perfeito, de ser o campeão sem falhas. E é aí que você falha, porque a perfeição não existe. Você vai começar a perceber isso durante a luta, quando cada golpe que você tentar desferir não atingir como deveria, quando cada movimento seu for contraatacado com uma precisão que você não espera. Sua força é sua própria fraqueza, Shelton. E eu vou te mostrar isso. Você é o campeão, Shelton Benjamin. Mas eu sou o fim da sua era. Eu sou o erro que você não viu vindo. E a sua falha será o meu triunfo.

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    6. Bram fez uma pausa, olhando para o chão por um instante, como se pesasse suas palavras antes de continuar.

      Mirovich... esse homem tem força bruta, uma presença imponente. Ele usa seu físico como uma muralha, acreditando que pode dominar todos à sua volta com seu poder. Mirovich é um monstro, mas o que ele não entende é que nem toda força é suficiente quando você não tem controle sobre ela. Ele luta como um animal, sem pensar nas consequências, mas eu... eu sou o caçador. Eu sei onde ferir. Eu sei onde me esconder. E, quando ele menos esperar, vou ser a fera que vai devorá-lo, sem misericórdia. A força de Mirovich é sua maior fraqueza, porque ele não sabe o que é ser calculista, eu sei. Você é grande, forte, mas não é invencível. Sua maior fraqueza está na sua arrogância, e você não percebe. Você acha que pode simplesmente esmagar os outros com seu tamanho e força bruta. Mas no ringue, Mirovich, o tamanho não é tudo. E você não tem a paciência de um verdadeiro estrategista. Quando a luta se prolonga, quando a exaustão começa a tomar conta, você perde o controle. Isso é o que me dá vantagem. Não é a força, mas a resistência e a precisão. Eu sei quando atacar, sei como explorar suas falhas. E vou te fazer perceber que o seu tamanho não significa nada quando você não pode me alcançar. Você se vê como uma besta indomável, não é? Um homem de força bruta, uma máquina de destruição. Mas é exatamente isso que te faz fraco. Sua força é sua armadura, mas também é a sua prisão. Você se acostumou a esmagar tudo e todos à sua volta com a força do seu corpo, com a certeza de que o que você tem é suficiente para derrubar qualquer um. Mas Mirovich... você não percebe que força, por si só, não é suficiente para garantir a vitória. Você não tem o controle. Você não sabe o que fazer quando a luta não segue o seu ritmo, quando a estratégia exige mais do que apenas um soco ou um chute.

      Você é previsível, Mirovich. Sempre parte para o ataque de forma direta, sem pensar nas consequências. Você está tão acostumado a esmagar tudo no seu caminho que esquece que o ringue é um lugar de inteligência, não apenas de força bruta. Quando você parte para o ataque com tudo o que tem, você se expõe. Sua arrogância é tão grande que você acredita que o simples peso do seu corpo é o suficiente para derrubar qualquer um. Mas eu... eu sou calculista. Eu sei esperar o momento certo. E, quando você se cansar, quando sua força começar a se esgotar, eu vou estar lá, esperando, pronto para te pegar. Você não tem resistência, Mirovich. Sua força pode ser impressionante no início, mas você não sabe manter a pressão durante toda a luta. Você se apressa, e a pressa é a mãe do erro. Eu posso te forçar a cometer erros, a desviar da sua força. E o pior de tudo, você não tem paciência. Você quer acabar com tudo rapidamente, acha que pode dominar de imediato. Mas a luta é longa, e a verdadeira força está na resistência, não na explosão inicial. E quando você perceber que está lutando sem parar, sem nunca alcançar o fim, você vai se perder.

      Além disso, Mirovich, você nunca aprendeu a controlar suas emoções. A raiva, o impulso. Você deixa suas emoções tomarem o controle e, com isso, perde o foco. Quando a luta não sai como o planejado, você perde a cabeça. Você começa a agir por instinto, sem pensar, e é aí que você comete os maiores erros. Eu não sou movido pela raiva, Mirovich. Eu sou movido pela razão. Eu não preciso de força para te derrotar, só preciso de tempo. E quando você começar a perder a paciência, a raiva vai ser sua maior inimiga. E, por último, Mirovich, você não tem algo que é fundamental para um verdadeiro campeão: adaptação. Você é um homem de um único plano, de um único estilo. Você não sabe se adaptar às circunstâncias. Quando o jogo mudar, quando a luta sair do seu controle, você vai se perder, e é aí que eu vou dominar. Porque, enquanto você tenta forçar sua vontade, eu serei a água que encontra o caminho, me adaptando a cada mudança. E, no final, será você quem se afogará, enquanto eu permaneço em pé.

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    7. Bram então se virou ligeiramente para o lado, como se encarasse um adversário invisível em sua mente.

      Tyler Breeze... esse homem se vê como um ícone da beleza, um mestre do estilo. Ele se veste para o palco, para a imagem. Mas no fundo, ele é apenas um homem com medo de ser esquecido. Ele vive atrás de uma máscara, se escondendo atrás de sua própria vaidade. O ringue é mais do que uma passarela, Tyler. No ringue, a aparência não significa nada quando você é colocado contra a parede. Você pode ter a beleza, pode ter a popularidade, mas quando os punhos começam a voar, você vai ver o quanto isso vale. Nada disso vai te salvar, Breeze. Eu vou arrancar sua máscara, e o homem que restar será o que você tem medo de ser. Breeze, você é uma piada. Você se esconde atrás de sua aparência, atrás de um sorriso e um estilo que mais te atrapalham do que ajudam. Você vive para ser admirado, mas essa superficialidade te enfraquece. Você nunca foi desafiado de verdade. Quando o seu truque da 'beleza' não funcionar, o que sobrar de você? O ringue não é um palco, Breeze. Não é uma passarela para mostrar quem você acha que é. Você não sabe lutar quando as câmeras não estão por perto, e quando a luta ficar feia, eu estarei lá para te mostrar que o que realmente importa não é o que você veste, mas o que você carrega dentro. E no final, você não vai ser mais nada além de um homem quebrado, tentando manter a fachada enquanto o que restar de você se desfaz. Você acha que o mundo inteiro está esperando para te aplaudir, não é? Você se esconde atrás de sua aparência, do seu sorriso, da sua fachada de 'divo'. Mas no fundo, você sabe, como eu sei, que não há nada ali além de um homem inseguro, desesperado por aprovação. Seu truque mais antigo é a vaidade. Você acredita que se mantiver a imagem de 'perfeito', ninguém vai ver sua verdadeira fraqueza. Mas eu vejo. E todos veem. Você é tão obcecado com como os outros te veem que se esquece de construir o que realmente importa: uma base sólida, uma verdadeira habilidade no ringue. E isso vai ser o seu fim.

      Você é um homem que vive para ser admirado, Tyler, mas o que acontece quando a aparência não é mais suficiente? Quando o brilho da sua fachada desbota e você tem que provar quem realmente é? Você já mostrou o quanto a superficialidade te define. Mas aqui, no ringue, a aparência não conta. A luta é real, e, quando você cair, você vai perceber que não tem nenhuma substância para segurar a sua queda. Seu corpo pode ser bonito, mas seu espírito... está vazio. Você não sabe o que é enfrentar adversários que não se importam com o que você veste ou o quanto você sorri. Eu não estou aqui para me impressionar com sua pose, Tyler. Eu estou aqui para esmagar a máscara que você construiu. Você tem uma visão distorcida de quem você é, e é isso que te faz fraco. Você acha que pode ser o centro das atenções, mas não consegue lidar com a pressão de ser desmascarado. Quando a luta ficar feia, quando as câmeras não estiverem mais focadas em você, o que sobra? Você não sabe lutar sem o glamour, sem o foco da multidão. Você depende disso para existir, e, quando isso se desfizer, você vai se perder. Você não tem resiliência. Você não tem força quando as coisas não vão conforme o script. Você é um homem que vive para ser visto, mas não tem a capacidade de ser alguém real quando a luta não é sobre espetáculo, mas sobre sobrevivência. Você não tem foco, Tyler. Você está sempre se preocupando com sua imagem, com como os outros te percebem, que esquece de se preocupar com o que realmente importa. E você não entende que isso te enfraquece. Você perde o foco na luta, perde o controle da sua própria performance. Mas você não vai mais se esconder atrás do seu sorriso ou do seu charme, Tyler. Quando a luta começar, vai ser só você e a dura realidade do ringue. E eu vou te mostrar que, no final das contas, beleza e vaidade não ganham lutas. Nunca ganharam. Você vai aprender isso da maneira mais difícil.

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    8. Bram sorriu levemente, a adrenalina começando a tomar conta dele enquanto ele pensava em seu próximo adversário.

      Brian Pillman... o homem que vive à sombra de um nome grande. Ele carrega o peso da história, mas eu vejo através disso. Pillman tem talento, tem coração, mas ele ainda não encontrou seu próprio caminho. Ele é um homem que tenta se provar a cada segundo, buscando sempre a aprovação dos outros. Mas quem ele vai ser quando não tiver mais ninguém para aplaudi-lo? Quando ele estiver no ringue sozinho, sem ninguém para protegê-lo? Eu não sou o homem para lhe dar essa aprovação, Pillman. No fim, você vai perceber que o que você busca é algo que só você pode encontrar. Eu vou fazer você ver isso, não pela minha força, mas pela minha verdade. Você é um menino perdido. Você tem o nome, mas não tem o legado, mas não tem a força de vontade para ser algo além disso. Você vive à sombra do seu passado, tentando desesperadamente preencher um vazio que ninguém mais pode entender. Seu maior problema, Pillman, é a insegurança. Você tem medo de ser visto como alguém inferior, e isso te corrói por dentro. E quando você se coloca sob pressão, a fragilidade emocional se torna visível. Não é só uma luta física, é uma batalha psicológica, e é aí que você falha. Eu vou explorar esse medo até que você se perca. Você nunca será o que seu pai foi. Eu vou fazer você ver isso, não com palavras, mas com cada golpe que você não será capaz de defender.

      Você é o tipo de cara que tenta criar um caos para assustar os outros. Mas você não percebe que, enquanto você se perde nesse jogo de aparências, seus próprios buracos começam a aparecer. O caos é uma espada de dois gumes, Brian. E no momento em que você se distrair com a necessidade de ser o centro das atenções, eu vou estar lá para explorar a sua falta de foco. Você se entrega ao próprio espetáculo, ao próprio teatro, e esquece que, no fundo, não é isso que te faz vencedor. O que te faz vencedor é a capacidade de ser implacável, de controlar a situação, e você... você não consegue fazer isso. Você se distrai com facilidade, Pillman. Você não tem paciência para o longo prazo. Quando o combate não vai do jeito que você planejou, você começa a ficar impaciente, a cometer erros. Seu temperamento, a necessidade de acabar rápido com tudo... isso te torna previsível. Você não sabe esperar. Quando as coisas saem do seu controle, você se perde. Não tem equilíbrio, não tem calma. E no momento em que eu te fizer questionar sua própria luta, no momento em que eu te fizer perceber que você não tem mais domínio, você vai desmoronar. Você também é fraco em relação à resistência, Pillman. Sua intensidade no começo da luta é evidente, mas você não sabe sustentar isso por muito tempo. Você vai se cansar, vai se exaurir, e aí eu vou ser o cara que vai estar lá, pacientemente, esperando para dar o golpe final. Sua resistência é uma fachada, uma falsa confiança que vai se desintegrar com o tempo. Quando você se deparar com alguém que consegue manter o ritmo, vai perceber que não tem mais fôlego. E eu serei o responsável por te mostrar o quão rápido essa fachada vai cair.

      E, Brian, o maior problema de todos é sua falta de visão. Você está tão preocupado com o agora, com o drama da luta, que não percebe o quadro maior. Você se foca tanto no momento que perde a capacidade de ver os movimentos à frente, de antecipar o que vem. E é aí que eu vou te pegar. Porque eu vejo cada jogada antes de acontecer. Eu vejo o que você vai fazer antes mesmo de você pensar em fazer. Sua falta de perspectiva, essa necessidade de ser o cara que surpreende, vai ser a sua ruína. Você vai se ver em um ponto onde a luta já passou por você, onde as opções se esgotaram e você estará perdido. Você se acha imprevisível, Pillman. Mas, na verdade, você é uma criança brincando com fogo, sem saber quando a chama vai consumir você. Eu vou te dar a resposta a isso na noite em que você descobrir que caos e imprevisibilidade não vencem lutas. A única coisa que vai vencer, Brian, é quem tem o controle. E esse alguém... sou eu.

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    9. Por último, ele olhou para o lado, como se observasse Gabe Kidd de longe, sentindo o peso do desafio que ele representava.

      Gabe Kidd... ele é jovem, impetuoso, cheio de energia. Ele tem sede de fama, de vitória. A juventude é uma força poderosa, mas também uma fraqueza. Ele ainda não entende que a estrada para o topo não é apenas sobre velocidade ou vontade. Ele ainda tem muito a aprender. Kidd vai entrar com tudo, esperando alcançar o sucesso rapidamente. Mas quando ele ver a força do que está à sua frente, quando ele ver o que realmente significa enfrentar um homem que já viu o fundo e ainda se levantou, ele vai se perder. Porque a juventude, a pressa em vencer, vão ser suas maiores armadilhas. Eu vou ser o ensinamento que ele não queria aprender. Kidd, você é um garoto impetuoso, cheio de fogo, mas sem direção. Você corre em círculos, Kidd, buscando reconhecimento como se isso fosse sua única razão de existir. Sua juventude é a sua maior fraqueza, porque você ainda não aprendeu o preço de cada luta. Você quer ganhar rápido, mas se esquece de que o verdadeiro campeão não é aquele que chega primeiro, mas aquele que chega após ter superado os maiores desafios. Você vai entrar nesse ringue com o coração cheio de pressa, querendo ser mais do que é. Mas você não tem a experiência para lidar com o que virá. Eu vou fazer você entender que ganhar não é sobre velocidade, é sobre resistir. E você vai falhar. Porque você não sabe o que significa lutar quando se está perdido.

      Você se acha o 'próximo grande nome', não é? Sempre tentando se provar, se convencer de que você é mais do que realmente é. Mas eu vejo a verdade, e a verdade é que você é apenas um garoto tentando imitar os grandes. Você tem sede de fama, mas não tem a paciência para entender o que realmente se passa nos bastidores. Você corre atrás de reconhecimento, mas ainda não entendeu que o verdadeiro respeito é conquistado com trabalho duro, com a perseverança de anos no ringue, não com a pressa de tentar se encaixar em uma imagem de 'campeão'. Você é pressa demais, Kidd. Quer ser grande agora, sem ter a base que realmente sustenta os campeões. Você tem coragem, isso eu não posso negar, mas coragem sem sabedoria é apenas imprudência. E isso é o que você tem, Gabe. Você entra em uma luta com a cabeça quente, sem pensar nas consequências de seus atos. Você já se meteu em várias brigas, tentando ser o herói, mas o que você não percebe é que lutar com o coração acelerado e sem visão é só um convite para o fracasso. Eu vou te ensinar que no ringue, não importa o quanto você bata ou o quanto você grite. O que importa é quem tem controle, quem sabe se adaptar, quem consegue virar o jogo no momento certo. E você, Kidd... você não tem essa capacidade.

      Você também tem uma fragilidade emocional que transparece toda vez que as coisas não saem como você planeja. Quando a luta não segue o seu script, quando o combate se torna mais difícil do que você esperava, você começa a se desestabilizar. O medo entra, você perde o foco e a frustração toma conta de você. Eu já vi isso antes. Homens como você começam fortes, mas quando o verdadeiro teste chega, quando as coisas se complicam, eles se perdem na própria raiva e ego. Eles se esquecem de lutar com inteligência e começam a lutar com impulsos cegos. Você não sabe lidar com a pressão, Kidd. E quando eu colocar você no limite, você vai me mostrar exatamente isso. Além disso, você tem um grande defeito, Kidd. Uma falta de paciência. Eu vejo isso o tempo todo. Você não sabe quando recuar. Você é impulsivo, querendo sempre ser o centro da atenção, querendo fazer o grande movimento antes mesmo de entender o momento certo para ele. No ringue, a pressa é inimiga da perfeição. Eu vou fazer você perceber o quanto é tolo tentar forçar algo que não está ao seu alcance. Você vai querer impressionar, vai querer acelerar o processo, mas eu vou fazer você pagar por cada decisão apressada. Você vai sentir, Kidd. Vai perceber que a pressa não leva a lugar algum.

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    10. E por último, Gabe... você tem uma falta de verdadeira experiência. Pode ter velocidade, pode ter um coração forte, mas falta a sabedoria que vem com os anos de batalha, a verdadeira percepção de como se mover, como se posicionar, como tomar as decisões certas na hora certa. Você se baseia em seus instintos, mas, por mais bons que sejam seus instintos, eles não são suficientes para derrotar alguém que já viu todas as suas falhas. Eu tenho décadas de experiência e um entendimento muito mais profundo de como esse jogo funciona. E, quando chegar o momento de verdade, você vai perceber que é fácil se perder na pressa de chegar no topo, mas muito mais difícil se manter lá. Você vai perceber, Kidd, que não é o desejo de ser grande que te torna um campeão. Não é o coração, a coragem ou a pressa. O que vai te falhar, o que vai te fazer cair, é sua falta de controle, sua falta de paciência e, acima de tudo, sua falta de experiência real. Eu sou o cara que sabe o que fazer quando as coisas ficam difíceis. E você, por mais que tente, vai descobrir tarde demais que, no fim das contas, tudo o que você tem é uma falsa ideia do que significa ser um verdadeiro campeão.

      Bram então se levantou e deu um passo à frente, a expressão implacável, o olhar firme. Ele se aproximou da porta, o foco absoluto em sua mente. Ele sabia que, ao enfrentar todos esses homens, não estava apenas lutando por um título. Ele estava lutando por algo muito maior. Ele estava lutando por sua própria redenção, e a fraqueza de cada um deles só lhe dava mais razão para continuar. Ele não era mais o homem que temia a derrota. Ele era o homem que tinha aprendido a enfrentar tudo e todos que se colocassem no seu caminho.

      Esses homens são fortes. Cada um de vocês tem algo que o torna perigoso. Mas eu não estou aqui para ser mais um nome na lista de vocês. Eu não sou mais um nome para ser derrotado. Não importa quantos de vocês forem mais rápidos, mais fortes ou mais experientes. O que eu trago para essa luta é algo que nenhum de vocês pode entender: a compreensão de que essa é a minha última chance. Vocês estão todos competindo por um título, mas eu... eu estou lutando por algo maior. E não importa o que aconteça, eu vou sair desse ringue com o que é meu por direito... Vocês todos têm suas fraquezas e, no final, essas fraquezas serão o que vai nos separar. Eu não sou mais o mesmo. Eu sou algo além disso. Algo que nenhum de vocês pode sequer compreender.

      Ele fez uma pausa final, o olhar se endurecendo.

      Eu sou o destruidor. Eu sou a revolução. Eu sou o definitivo Messiah! E nada vai me impedir!

      Com um suspiro profundo, Bram se virou lentamente. Ele olhou para o manto negro, em cima da pequena mesa de madeira, a capa que o acompanhara desde o início de sua jornada, e, pela primeira vez, não sentiu o peso da dúvida. Ele era mais do que o manto. Ele era mais do que a profecia. Ele era o futuro... Mas espere... o que está acontecendo... o vídeo se encerrou antes de Bram pronunciar a sua famosa frase...

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      NO DIA ANTERIOR
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      Dois anos haviam se passado desde a última vez que Bram pisara naquela casa. O manto negro ainda caía pesadamente sobre seus ombros, mas agora parecia mais um símbolo de quem ele se tornara do que uma tentativa de esconder sua verdadeira identidade. O peso da capa, antes uma máscara, agora parecia um manto de poder, uma armadura que ele usava não mais para fugir, mas para enfrentar o que a vida lhe trouxesse. Ao aproximar-se da casa, a familiaridade da cena o acolheu. A neve ainda cobria Toronto, o frio ainda cortava o ar, mas algo havia mudado dentro de Bram. O mundo à sua volta não parecia mais uma prisão de escolhas erradas e arrependimentos. Ele havia encontrado a paz, ou ao menos, a compreensão de sua jornada. O que antes parecia um labirinto de incertezas agora tinha uma clareza que lhe dava forças. Ele sabia quem era, e mais importante, sabia o que precisava fazer. A casa, quieta e isolada, continuava em sua mesma forma. A janela onde a mulher desconhecida costumava olhar para o mundo agora estava apagada, como se o tempo tivesse parado ali. Bram parou na porta e, pela primeira vez, não hesitou. Ele tocou a maçaneta, sentindo uma leveza que não tinha antes, e entrou. O ambiente estava exatamente como da última vez. A velha mobília, as paredes silenciosas, a lâmpada que balançava suavemente ao vento. Mas algo na atmosfera era diferente. A sensação de que ele estava ali para cumprir uma missão já não existia. Em vez disso, havia uma sensação de retorno, como se estivesse voltando para um lugar onde a verdade já estava dentro dele. Ele caminhou até o centro da sala, onde a mesa ainda estava, a vela ainda queimando, mas a mulher não estava ali. O silêncio parecia mais pesado agora, mas não o incomodava. Ele já sabia que sua jornada havia terminado. Ou, pelo menos, havia chegado a um ponto onde tudo o que ele procurava havia sido encontrado. A mulher apareceu então, entrando na sala com passos tranquilos, como se tivesse aguardado a chegada dele. Ela o olhou por um momento, e Bram percebeu que ela não parecia surpresa, mas sua expressão tinha uma calma que o fazia entender que ela sabia tudo o que ele vivera durante esses dois anos. Ela, de alguma forma, já sabia a verdade sobre ele.

      "Você voltou", disse ela, com um sorriso leve. "Então, a jornada está completa?"

      Bram a observou, agora sem o mesmo peso de dúvidas que antes o acompanhava. Ele se sentiu mais leve, mais centrado, como se sua alma estivesse em paz. "Quase completa...", respondeu ele, com uma voz firme, mas serena. "Eu entendi o que precisava entender. E agora, não estou mais fugindo. "

      Ela sorriu novamente, um sorriso que agora parecia cheio de aprovação, de reconhecimento. "E o que você encontrou, Bram?"

      Bram olhou para ela, seus olhos agora calmos e claros, sem as tempestades internas que um dia o dominaram. "Eu encontrei a verdade sobre mim mesmo. Eu encontrei quem sou, o que sou capaz de fazer, e o que realmente importa. Eu não preciso mais das sombras, tampouco do manto, para me esconder. Hoje, o manto é a minha imagem, e a escuridão algo a qual eu domino, sendo a luz em seu meio."

      A mulher o observou com um olhar profundo e pensativo. "Você fez a escolha certa, Bram. A jornada não é sobre o que o mundo oferece, mas sobre o que você decide fazer com o que está dentro de você. Você trilhou seu caminho e está prestes a concluí-lo, mas lembre-se, o mais importante não é onde você chega, mas o que você faz com o que aprendeu ao longo do caminho."

      Bram sentiu um sorriso surgir em seus lábios, algo leve e genuíno. Ele sabia que ela estava certa. O que ele aprendera não era algo que pudesse ser medido em conquistas externas, mas algo que ele carregava dentro de si. Agora, ele estava pronto para viver essa verdade, para usar o que descobrira de si mesmo para enfrentar o mundo à sua frente.

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    12. Ele deu um passo em direção a ela, e, pela primeira vez, não houve mais mistério entre eles. Eles estavam conectados não mais por enigmas, mas pela compreensão mútua do caminho que ele trilhara e do que ele era agora.

      "Então, o que acontece agora?" perguntou Bram, seu olhar penetrante, mas agora cheio de uma curiosidade tranquila.

      Ela ficou em silêncio por um momento, olhando para ele com um brilho de satisfação nos olhos. "Agora, você caminha para o futuro, Bram. Com o que aprendeu, com quem se tornou. O mundo está à sua espera."

      Bram olhou pela janela, para o manto branco da neve que cobria tudo ao seu redor, e pela primeira vez, ele não se sentiu perdido. Ele não estava mais buscando uma resposta, não estava mais tentando encontrar um caminho. Ele já sabia o que fazer, e, mais importante, sabia que sua jornada era sua para moldar. Ele se virou para ela, um último olhar de gratidão nos olhos. "Obrigado", disse ele, com um tom suave, mas cheio de sinceridade. "Por me mostrar o caminho..."

      Ela assentiu, o sorriso em seus lábios agora mais amplo, mais verdadeiro. "Você sempre teve o caminho dentro de você, Bram. Só precisava vê-lo."

      Bram, agora mais leve, mais inteiro, se virou e caminhou para a porta. Ele sabia que sua jornada não terminava ali, mas sentia uma paz interior que antes não possuía. A casa, o manto, a mulher ''desconhecida''... tudo isso fazia parte de quem ele fora, mas agora ele estava pronto para o que vinha pela frente, confiante em quem se tornara. A neve continuava a cair suavemente lá fora, mas Bram já não sentia mais o frio. Ele havia encontrado a si mesmo e, com isso, encontrou a liberdade de ser. Ao sair pela porta, um forte vento correu contra seu corpo e seu manto, mas aquilo não mais o amendrontou, tampouco o esfrieceu, o vento gelado apenas repeliu-se contra a pele de Bram, e, seguiu o seu caminho. E Bram estava para fazer o mesmo, seguir o seu caminho, seguir a sua jornada, seguir para aquilo que tanto lhe aguarda... Ele sabia exatamente o que fazer! Hoje, Bram não é mais um simples desconhecido nesse mundo... Hoje Bram não tem mais medo da escuridão... Hoje, a jornada de Bram ao longo dos últimos anos o trouxeram para um local de apreço, não por aquilo que ele pode comprar ou pela sua falsa imagem refletida através daquilo que brilha nos olhos dos tolos. Hoje, Bram é a figura do futuro! Bram é o guia dos perdidos, assim como ele também fora um dia, em meio a escuridão! Hoje, Bram não é apenas um lutador com sangue nos olhos, buscando fama e conquintas, Bram é muito mais do que isso... Hoje, Bram, ao lado de tanto outros irmãos, moldam o futuro da maneira como ele deveria ser: justo, correto, sem ganâncias mundanas, e com o principal... sem medos! Hoje, Bram, ao lado de seu principal irmão, são a imagem da revolução, que já impera pelos quatro cantos do mundo... Hoje, Bram não é só mais um homem... Hoje Bram é o definitivo Messiah! E sua voz ecoará pelos quatro cantos desse planeta no momento em que a profecia se cumprir, e a vitória estiver nas mãos de Bram! Vocês acham que o destino erra? Jamais! E quando ele se cumprir, as palavras da revolução ecoarão no mundo novamente, mas dessa vez, mais forte do que nunca...

      A imagem então é duplicada, mostrando Bram ao lado de fora da casa, e ao mesmo tempo parado na porta do vestiário... Um vestindo o manto da revolução, outro vestindo o traje de combate da revolução. Ambos olhando para o futuro, e ambos finalizando ali suas histórias, buscando a glória tão aguardada, mas não sem antes pronunciarem juntos aquilo que todoso aguardamos ansiosamente escutar...

      MEMENTO MORI! I SI VIS PACEM... PARABELLUM!

      Labor Omnia Vincit
      Futurum Est Informibus
      Xox Revolutionis

      The Definiive Messiaah... Bram

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  8. Rollins está sentando na sua poltrona, assistindo TV, a câmera chega mais perto e ele começa a falar...

    Nossa! Hoje em dia tem tantas opções de streamings que pensando bem... Eu escolhi assistir uma série errada. Vou tentar resumir sem que vocês vejam ainda, é sobre um playboy que acha ser o suprassumo do talento. E sabem o que é pior? A série é uma grande merda, muito por conta do ator principal, que não tem carisma, ele exala uma vibe de que não nasceu para isso! Eu estava pensando que... Eu poderia estar assistindo uma série de verdade, poderia estar assistindo Breaking Bad ou Better Call Saul, mas cá estou eu, assistindo uma série entediante! Só não desligo, pois eu quero ver onde termina... Se bem que, mesmo ainda não vendo o final, eu já sei como termina... Esse playboy vai descobrir que a sua vida doce que ele acha ter, vai se tornar um terror!

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    1. A câmera se vira para TV, mostrando que Rollins estava assistindo os "melhores" momentos de Brad Maddox.

      Pior do que imaginavam, certo? Pois é exatamente isso a realidade! Brad Maddox é como um personagem de uma série ruim, que não tem mais que uma temporada. E sabem o motivo? Porque Brad Maddox é fraco por natureza, seu talento não é natural... Seu ego é maior do que qualquer coisa, contudo, o que tem demais? Absolutamente nada. Quando eu assisti tudo isso, eu tive um tédio enorme, porém não dormi, pois a minha expectativa de fazer você engolir todo esse lixo que você fala não deixou. O Canadian Destroyer VI mostrará que você está tentando voar alto demais, aqui sua soberba estúpida não tem quaisquer efeito quando você está no mesmo ringue que EU!

      Rollins se levanta, e se aproxima do PWF Intercontinental Championship, que está em um pedestal.

      Eu tento achar palavras para descrever esse título imenso. Ele está exatamente onde deveria estar... Todo esse hiato, de 2019 até agora, todo esse tempo ouvindo baboseiras ao meu respeito. Esse título jamais deveria ter saído de minha posse, mas em há 5 anos eu vislumbrei o PWF World Heavyweight Championship. Não foi a melhor decisão que tomei. Agora eu tenho o que preciso para mostrar a Brad Maddox e qualquer outro que sequer pensar em entrar no meu caminho, que não será nada fácil. Primeiro que eu defendo esse título como jamais fizeram, e valorizo como nunca sequer farão! Eu não posso corrigir o passado, mas o futuro é agora... O futuro É MEU! para tentar ao menos competir no meu nível, terão que suar sangue! Eu tenho o que preciso para um reinado absoluto.

      J&J batem na porta e entram, vão em direção ao PWF IC. Os dois pegam o título e colocam no ombro de Rollins.

      O Canadian Destroyer VI será a prova de que vencer Tama Tonga, Dylan Sides e Theodore Marvin é jogar no modo fácil. O difícil mesmo é enfrentar o detentor deste título aqui, um dos maiores campeões, o rosto dessa nova geração... Sim, a nova geração veio, mas eu permaneci. Todos aqueles que possivelmente um dia já foram seus ídolos, já não estão mais aqui nesta empresa. Alguns desistiram, alguns sucumbiram, alguns falharam... Mas eu permaneci, sou um ser ATEMPORAL, mas sua cabeça "Rock N Roll" nunca vai entender isso. Acha que fazer baderna é o suficiente? Para gravar seu nome na história é preciso bem mais que migalhas. Você proporciona pouco, para um nível já abaixo que temos hoje em dia. Se você está com dificuldade em entender, deixa que eu mostro para você!

      Rollins pega o controle da TV

      É engraçado, séries aclamada quando são lançadas são seguidas de muitas expectativas, pois ninguém sabe ao certo o que irá acontecer. Neste caso, nós já temos um spoiler sobre o final dessa história, Brad Maddox. Você chutado para bem longe, o protagonista que você acha ter, descerá pela sua garganta. Eu farei isso, não por maldade, mas como uma lição a você... Se irá aprender, é outra história. Mas sua série será encerrada por mim, assim como um estúdio encerra uma série ruim... O futuro a mim pertence!

      Rollins pega o controle da TV, e a desliga. E então sai da sala junto com os J&J Segurity.

      PWF IC
      Rollins.

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  9. Ah, que visão gloriosa... o maior evento do ano, o palco onde as lendas são feitas, onde carreiras são destruídas e sonhos são realizados. E eu... eu sou a estrela principal. Porque, vamos encarar os fatos: nenhum de vocês veio para ver Shelton Benjamin, ou Brian Pillman, ou seja lá quem mais decidir aparecer. Não, vocês estão aqui por mim. O Mad Prince. A peça central. A razão pela qual este evento ainda tem alguma relevância.

    Mas antes de entrarmos nos detalhes do meu triunfo inevitável, vamos falar sobre o elefante na sala. Shelton Benjamin, Shelty. O Golden Standard, né? Sério, quem te deu esse apelido? Porque, honestamente, se você é o padrão dourado, então o ouro deve estar em queda livre. Shelton, você e eu temos história, não temos? Você sempre gostou de se esconder atrás de grupos. The Hollywood Blondes, The Hollywood Prime... dois nomes brilhantes, dois momentos de glória, e adivinha só? Eu estava lá, carregando o peso enquanto você fingia ser o líder. Eu fui o suporte, o alicerce, enquanto você... bem, você apenas colhia os frutos.

    E agora? Agora você está sozinho, Shelty. Não tem mais ninguém para te proteger, para cobrir seus erros, para te levantar quando você tropeça. E adivinha só? Você vai tropeçar. E sabe o que é pior? Você não tem um grupo para culpar dessa vez. Não tem ninguém para apontar o dedo. Quando eu te derrubar – e eu vou te derrubar – será apenas você, no chão, olhando para as luzes, enquanto percebe que nunca foi bom o suficiente para estar no topo.

    Mas, claro, Shelton não é o único problema aqui, não é? Vamos falar do resto da “grande competição” que me espera. Brian Pillman. Ah, Brian. Você é um caso triste, sabia? Sempre o segundo lugar. Sempre a sombra de alguém. Primeiro, você se alia a Gabriel Paccioni, achando que seria a dupla perfeita, mas o que aconteceu? Ele roubou o show, roubou os holofotes, roubou tudo que deveria ser seu. E agora você está aqui, tentando desesperadamente se reinventar, tentando provar que ainda tem alguma relevância. Eu vou te poupar do esforço, Brian. Você não tem. Você é uma nota de rodapé, um lembrete de que aliar-se ao homem errado sempre leva ao fracasso.


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    1. E depois temos... ah, sim, os intrusos. Mirovich e Gabe Kidd. Vocês dois são um espetáculo patético. Vocês estão no maior evento do ano, no palco mais importante das suas carreiras, e tudo o que conseguem fazer é brigar entre si? Vocês acham que alguém se importa com as suas diferenças? Acham que isso torna vocês interessantes? Aqui vai uma verdade: ninguém ligou para a presença de vocês nesta luta. Ninguém pediu por vocês. Vocês estão aqui porque alguém decidiu preencher espaços vazios. Então façam um favor ao mundo e resolvam suas briguinhas longe de mim. Porque enquanto vocês estão ocupados se destruindo, eu estou ocupado fazendo história.

      E agora, finalmente, chegamos ao mais ridículo de todos. Bram. O profeta das sombras. O visionário do nada. O homem que acredita que o futuro está em suas mãos. Bram, eu vou te dar um spoiler que vai poupar seu tempo: não há futuro para você aqui. Você já alcançou seu teto. Você já tocou o máximo que poderia tocar, e sabe o que é isso? Ser um peão, um seguidor, alguém que vive de migalhas enquanto os verdadeiros jogadores dominam o tabuleiro. Você fala de profecias, Bram, mas aqui vai uma verdade que nem mesmo o destino pode mudar: você não pertence a este patamar. Você nunca pertenceu. Você deveria voltar para sua pequena congregação, cantarolar suas músicas emo e deixar que os adultos lidam com o jogo real.

      Mas sabem de uma coisa? Toda essa conversa é só isso, conversa. Porque, no final das contas, Shelton, Pillman, Mirovich, Kidd, Bram... vocês não importam. Vocês são peças descartáveis neste jogo que eu controlo. Vocês são degraus na minha ascensão, e hoje à noite, cada um de vocês será esmagado sob os pés do Mad Prince. Eu não estou aqui para compartilhar o holofote. Eu não estou aqui para fazer alianças. Eu estou aqui para vencer, para conquistar, para reinar. E quando tudo estiver dito e feito, quando o show acabar e as luzes se apagarem, o mundo só se lembrará de um nome: Tyler Breeze.


      The Mad Prince - Tyler Breeze.

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  10. A câmera abre em Brian Pillman, sentado na beirada de uma cadeira em um corredor escuro, iluminado apenas pelo piscar de uma única lâmpada acima. Uma corrente de aço está enrolada frouxamente em seus ombros, com uma garrafa de uísque aos seus pés.

    Quando fiquei frente a frente com todos vocês naquele ringue, eu vi elas, as rachaduras. O medo. A dúvida. Eu vi em vocês, Mirovich, Bram… até mesmo no queridinho de vocês, Shelton. Tyler e Gabe, vocês viram não viram? Não é como se eu tivesse usado vocês, Não é como se vocês fossem apenas ferramentas que eu precisei para chegar até aqui. Na verdade, eu nem me importei se vencemos ou perdemos aquela luta de tag. Vencer? Foi só o começo. Isso aqui? Essa Scramble Match? Um pequeno playground caótico onde só os mais fortes sobrevivem. Apropriado, não é? Porque o caos é onde eu prospero, e é onde eu termino o que comecei. É onde eu destruo cada pedaço do orgulho ao qual vocês ainda se agarram.

    Mas nem se agarrar à luta você ao menos conseguiu, não é, Miro? Meu velho rival. Meu espelho, de certa forma. Você nem conseguiu ficar ao lado do seu time semana passada, conseguiu? Quando chegou a hora de lutar, você os deixou apodrecer. Isso porque, no fundo, você sabe o que eu sei: lealdade é uma muleta para os fracos. Violência é a única coisa que importa, e eu vou te mostrar isso quando enrolar esta corrente em volta do seu pescoço e te lembrar com quem está lidando. Você pode ser "The Most Wanted", Mirovich, mas eu sou quem todos temem.

    Vocês acham que estou brincando, por que você não explica para eles, Bram? Afinal, cara, você já esteve aqui antes. Sangramos juntos, lutamos juntos, nos rasgamos em pedaços. E agora, aqui estamos novamente. Mas desta vez, eu não quero apenas te vencer. Eu quero te enterrar. Você é uma relíquia, Bram, um lembrete do homem que eu costumava ser. E eu estou cansado de lembretes. Estou cansado do passado.

    Pillman pega a garrafa de uísque, dá um longo gole e a arremessa contra a parede, quebrando-a.

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    1. Tyler Breeze e Gabe Kidd… Eu até pensei em deixar vocês dois fora desse pequeno discurso. Vocês não eram os alvos que eu vim atrás. Vocês não eram quem eu queria destruir. Mas aí eu percebi algo. Vocês ficaram confortáveis demais saindo daquela luta de tag com as mãos erguidas, achando que estavam seguros, achando que essa aliança significava algo para mim. Então eu vou deixar uma coisa bem clara: eu não faço amigos. Eu crio oportunidades.

      Breeze, vamos começar com você. O antigo garoto bonito. O uma vez autoproclamado "Gorgeous One". Você tem ideia de quanto aquele seu rosto me irrita? Esse sorriso, essa vaidade, é tudo fachada, não é? Por trás de todos os filtros e flashes, você é apenas mais um homem lutando por relevância em um mundo que não se importa mais com você. Mas por trás dessa máscara estúpida que você usa, tudo o que eu vejo é um alvo. E vou garantir que, quando eu terminar com você, seu rosto será irreconhecível, mesmo com essa máscara estúpida.

      E você, Gabe Kidd. Ah, Gabe. The rookie with a chip on the shoulder. Você entrou nesta empresa achando que podia cravar seu nome, achando que podia se igualar aos grandões. E agora, aqui está você, arrastado para a MINHA guerra. Você sabe o que isso significa, Gabe? Significa que você está em águas profundas demais. Você está entrando no ringue com alguém que não tem mais nada a perder, alguém que não se importa com o corpo, a mente, ou até mesmo a alma. Você? Você tem algo a provar. Eu? Eu não tenho nada a provar, nada a ganhar, exceto a satisfação de te quebrar.

      Mas, ei, eu não me esqueci de você, Shelton. O poderoso Shelton Benjamin. Ainda lambendo suas feridas depois daquela derrota, ainda fervendo naquela tempestadezinha de raiva e orgulho. Bom. Eu quero você com raiva. Eu quero você desesperado. Quero você exatamente onde eu preciso, à beira, pronto para quebrar. Você já me venceu antes, Shelton, e eu já tirei muito de você. Mas isso não é o suficiente. Não até que eu pegue o seu precioso Título Mundial e veja você desabar sob o peso do seu próprio fracasso. Eu quero ver o orgulho que você carrega tão alto ser esmagado no chão.

      Vocês acham que estou aqui pela emoção da luta? Pelos prêmios? Eu não me importo com nada disso. Estou aqui para destruir cada um de vocês. Não me importa quanto vocês venceram, quem vocês derrotaram ou pelo que estão lutando. Isso não é sobre títulos, glória ou respeito. Isso é sobre mim. Sobre mostrar a todos vocês, aos fãs, à PWF, que eu não apenas sobrevivo ao caos. Eu sou o caos.

      Então lembrem-se: quando o sino tocar, não importará quem vocês são, onde estiveram ou o que fizeram. Eu estou vindo por cada um de vocês. Sem piedade. Sem hesitação. Apenas violência. Vocês não podem matar o que já está morto. E eu já morri centenas de vezes. Mas, a cada vez, eu volto mais forte, mais cruel, mais faminto. Então tragam o melhor de vocês, tragam o orgulho, tragam os egos. Porque, ao final da Scramble Match, a única coisa que restará será eu, de pé sobre os destroços, pronto para tomar tudo.

      Ele pega a corrente novamente, enrolando-a firmemente ao redor do punho, enquanto seu sorriso se transforma em um rosnado.

      𝔗𝔥𝔢 𝔅𝔢𝔡𝔢𝔳𝔦𝔩 𝔒𝔫𝔢
      ʙʀɪᴀɴ ᴘɪʟʟᴍᴀɴ

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  11. A gravação começa e a câmera filma o mesmo bar em que Gabe Kidd se encontrava dentro antes do SummerDriver. Quem quer que esteja operando a câmera, caminha numa velocidade moderada para dentro do estabelecimento, e lá, encontra o Mad Man mais uma vez sentado de pernas cruzadas no balcão. Ele nota a presença do cameraman e volta ao chão, e então começa seu monólogo.

    "Vocês podem achar que nada mudou desde o SSummerDriver, e que sigo sendo o mesmo homem daquela noite. Mas a verdade é que tudo mudou. Eu não era quem sou hoje, e não sou quem serei na noite de amanhã. A cada segundo que se passa, Gabriel Kidd se torna cada vez mais forte, imparável e louco pra caralho!"

    Kidd pega uma garrafa de uísque do balcão, girando-a nas mãos como se estivesse refletindo sobre suas próprias palavras. Ele dá uma risada curta, quase sarcástica, antes de continuar, sua voz carregada de intensidade.

    "Vocês acham que me conhecem, acham que já viram o pior que posso oferecer. Mas deixem-me esclarecer uma coisa: o homem que saiu daquele SummerDriver é apenas uma sombra do que estou me tornando. A cada derrota, a cada falha, eu aprendo, eu cresço, eu evoluo. Minha vida toda, tentaram me rotular como um homem louco, como um homem que não corresponde mentalmente à suas ações, e esse tipo de tratamento teria feito qualquer um de vocês ter desistido e apenas aceitado o rótulo que lhes colocaram, Mas eu? Eu fui além! Eu abracei a verdadeira insanidade e mostrei à todos eles o que é realmente estar fora dessa realidade. E é essa insanidade que vai me levar ao topo, custe o que custar. É essa insanidade que vai trazer início à Mad Man Era."

    Ele abre a garrafa com um estalo e a levanta em um brinde, olhando diretamente para a câmera com um sorriso que beira o ameaçador.

    "A verdade é que ninguém neste lugar... NINGUÉM... está preparado para o que vem aí. Mirovich, Shelton, Breeze, Pillman, Bram... Vocês não são nada além de degraus. Degraus que estou escalando com o sangue e a vergonha de cada um de vocês. Porque a única constante nessa história... a única coisa que importa... sou eu. E enquanto vocês tropeçam em seus próprios egos, eu continuo avançando, mais rápido, mais feroz, mais perigoso."

    Kidd dá um longo gole na garrafa, limpando a boca com as costas da mão. Sua expressão agora é fria, implacável, como se cada palavra que saísse de sua boca fosse uma sentença.

    "Agora... vamos falar do rato imundo que vai abrir a Scramble MAtch comigo: Mirovich."

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    1. Kidd coloca a garrafa no balcão com força, o som ecoando pelo bar silencioso. Ele inclina a cabeça ligeiramente, como se refletisse por um momento, mas seu olhar nunca desvia da câmera. Seus olhos são frios, quase predatórios.

      "Mirovich, o eterno rato tentando morder um leão. Que trágico. Que patético. Você realmente acha que tem o que é necessário para dividir o mesmo espaço que eu? Você acredita mesmo que sua vingança será suficiente para me deter? Não há força no mundo que te salve do que está por vir. Eu já te disse antes, e vou repetir para garantir que entre nessa sua cabeça cheia de ilusões: você não é o protagonista dessa história. Você nunca foi. Você é apenas mais um figurante na saga de Gabriel Kidd."

      Ele dá um passo em direção à câmera, a intensidade de sua voz crescendo com cada palavra.

      "Você não quer jogar esse jogo comigo, "parceiro". Você pode vir até mim com todo o ódio do mundo, com toda a determinação, com todo o seu desejo de "dar o troco". Mas vou te ensinar uma lição que você nunca vai esquecer: não é ódio que define campeões. Não é determinação que cria lendas. É a capacidade de destruir, de aniquilar sem hesitação, de transformar cada momento no ringue em um espetáculo de dor e humilhação para qualquer um que ouse ficar no meu caminho."

      Kidd pega a garrafa novamente, mas dessa vez a arremessa contra a parede. O som do vidro quebrando ecoa no bar, enquanto ele avança ainda mais para perto da câmera, o rosto agora preenchendo quase todo o quadro.

      "Mirovich, você está andando para o abatedouro sem sequer perceber. Você acha que essa Scramble Match é sua chance de redenção, mas é a sua sentença. Quando o sino tocar, eu não vou te dar espaço, não vou te dar descanso, e certamente não vou te dar misericórdia. Eu vou te destruir de uma forma que nem os outros competidores vão acreditar. E quando tudo estiver terminado, quando o Mad Man se levantar sobre o seu corpo derrotado e encharcado de vergonha, todos vão entender que a Mad Man Era não é uma ameaça... É a porra de uma profecia!"

      "Eu vou te fazer reviver todos os anos de escalada em meros segundos. Eu vou te levar para o mesmo lugar em que levei todos aqueles que entraram na minha frente e tentaram me impedir de chegar ao topo. Eu vou te mostrar o que acontece quando se tem Gabriel FUCKING Kidd como inimigo!"

      Ele dá um último sorriso cruel antes de se afastar, voltando para o balcão e se apoiando nele como se a explosão de fúria anterior fosse apenas uma casualidade.

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    2. "Agora... Bram, Bram, Bram... Nós nos encontramos novamente, hein? Como tá o pescoço? Ainda dói depois do SummerDriver?" Kidd ri baixinho, inclinando a cabeça como se estivesse refletindo sobre um momento particularmente divertido. "Quando a sua maldita profecia irá se cumprir, falso Messias? Quando a "Era da Escuridão" vai cobrir a PWF? E quando você vai abrir a PORRA dos seus olhos e perceber que você não passa de um esquizofrênico engando a todos e a si mesmo?"

      "Você se esconde atrás de promessas vazias, Bram. Promessas vazias e um misticismo que só convence aqueles fracos o suficiente para procurarem respostas em qualquer lugar, menos dentro de si mesmos. Agora eu? Eu prometi que iria me vingar pela PileMania, eu prometi que iria acabar com a tua raça e mijar no teu cadáver podre... e eu fiz EXATAMENTE ISSO! Você quer falar sobre escuridão? Sobre dor? Sobre destino? Deixa eu te ensinar algo sobre isso. A verdadeira escuridão, Bram, não vem de profecias ou ilusões. A verdadeira escuridão vem de um homem que não tem nada a perder, que abandonou qualquer noção de redenção, que vive para esmagar sonhos e transformar lendas em piadas."

      "No SummerDriver, você sentiu um pouco do que é ter Gabriel Kidd no seu encalço. Só um gostinho. E olha só você, cambaleando para mais uma luta, ainda acreditando que é um 'messias', que vai trazer uma nova era. Deixe-me ser bem claro, Bram: sua 'Era da Escuridão' não vai acontecer porque eu sou a maldita luz que cega e consome qualquer um que ousar ficar no meu caminho. Eu sou o caos encarnado, e não existe escuridão grande o suficiente para me engolir. Não há vácuo que irá me perder."

      Ele pausa, seus olhos fixos na câmera, como se estivesse falando diretamente para Bram, sua voz agora baixa, mas cheia de ameaça.

      "Você acha que pode prever o futuro, Bram? Então preveja isso: uma Scramble Match onde eu não só te derrubo de novo, mas onde eu enterro de vez qualquer ideia de que você é algo além de um farsante. Quando o ringue estiver coberto com o seu suor, seu sangue, e o som dos seus gritos ecoar pelas arquibancadas, todos vão ver que o 'Messias' é só mais um homem. E, pior ainda, um homem que ousou desafiar o Mad Man. Você é tão patético que sua própria versão pocket te substituiu por uma bailarina."

      "Você pode tentar ser poético e filosófico, dizendo que a juventude será o motivo da minha queda, mas nenhuma de suas palavras têm o mesmo peso do Piledriver que te eliminou do SummerDriver. Nenhuma das suas palavras têm o mesmo impacto que o fracasso que eu trouxe à sua vida. Você pode falar de como não importa quem chega primeiro, mas sim quem sabe chegar e quem supera seus próprios desafios, mas você nunca chegou ao topo, não é? Você teve oportunidade atrás de oportunidade esse ano, e você falhou em todas. Eu sempre disse que você é um mentiroso, Bram. Sempre disse que você é uma ilusão. Mas estamos em um ponto onde eu não preciso mais gastar minhas cordas vocais, você mesmo exibe seus fracassos para o mundo todo ver. Você pode se enxergar como um guerreiro imbatível, mas tudo que precisei para arruinar mais uma das suas infinitas chances, foi um único Piledriver. A história vai se repetir no Canadian Destroyer, e eu farei com que essa seja sua última chance patética de se colocar no topo."

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    3. Kidd se inclina contra o balcão, cruzando os braços, seu sorriso agora mais controlado, mas não menos ameaçador.

      "The "Mad" Prince, Tyler Breeze..." Repentinamente, Kidd dá uma risada carregada de desdém e descrença, zombando de um de seus futuros adversários.

      "Brian Pillman! Além de Shelton Benjamin, você é o único que captura o meu olhar. Eu não gosto de você, mas eu consigo te respeitar minimamente, diferentemente daqueles protótipos de fracasso. Você realmente é como uma doença que nunca desiste; um ser humano obcecado e que mantém seus olhos em seu objetivo. Mas o meu mínimo respeito por ti vai cair por terra no segundo em que aquele maldito gongo soar! Eu não deixarei NADA entrar em meu caminho, muito menos uma cópia falha e fajuta do verdadeiro homem louco da PWF."

      Kidd faz uma pausa, seus olhos queimando com intensidade enquanto ele se aproxima da câmera novamente. Ele aponta diretamente para ela, como se estivesse falando diretamente para Pillman, sua voz agora carregada com um misto de desprezo e desafio.

      "Brian Pillman... você quer ser o homem louco? Você quer ser o selvagem indomável que todos temem? Deixe-me te dizer uma coisa, garoto: você pode brincar de loucura, pode berrar e esbravejar como se fosse algo especial, mas no final do dia, você não passa de uma sombra fraca de algo que eu já sou. Eu sou o original. O único. A porra do Mad Man que não só vive na beira da insanidade, mas a transforma em arte. E você? Você é só um eco distante, tentando imitar algo que nunca será capaz de entender."

      Kidd começa a andar em círculos, como uma fera enjaulada prestes a atacar, suas palavras saindo como veneno.

      "Você acha que me enfrentará com a mesma intensidade que trouxe contra os outros? Acha que sua determinação te fará passar por mim? Não seja tolo, Pillman. Eu sou o final dessa estrada, o ponto onde todos os seus gritos de guerra se tornam sussurros de desespero. Quando o sino tocar, não haverá espaço para bravatas ou nostalgia. Só vai existir dor. A dor que eu vou infligir até você entender que brincar de louco tem um preço... e eu sou quem cobra."

      Ele para de andar e encara a câmera, seus olhos fixos no aparelho.

      "Você e eu, Pillman, somos dois lados da mesma moeda... mas a diferença é que eu sou a face que sempre cai. Eu sou o inevitável. No ringue, quando nossos mundos colidirem, não haverá empate, não haverá equilíbrio. Apenas caos. O caos que eu trago, e que você não tem como conter. Eu sou a verdadeira desarmonia que o jazz sempre buscou."

      Ele solta uma risada sombria e balança a cabeça.

      "Eu respeito sua resiliência, Pillman. Eu respeito sua história. Mas respeito não me impede de quebrar você em mil pedaços. Respeito não me impede de usar você como exemplo para os outros. Você quer se testar contra o melhor? Bem, aqui estou eu. Mas cuidado com o que deseja, porque quando a Scramble Match acabar, e você estiver deitado no chão, encarando as luzes, vai perceber que nunca deveria ter entrado no meu caminho."

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    4. Ele recua alguns passos, voltando para o balcão e pegando uma segunda garrafa, desta vez de cerveja. Ele a abre com um estalo e dá um gole antes de continuar.

      "E quanto a você, Shelton Benjamin... o veterano, o “ouro puro”. Você acha que seu tempo no topo te protege? Acha que sua experiência te dá vantagem? Eu vou te mostrar que até os veteranos mais preparados desmoronam diante do inevitável. Shelton, você é bom... mas o problema é que eu sou melhor."

      Kidd dá outro gole longo na cerveja, seus olhos fixos na câmera com uma intensidade que parece atravessar a lente.

      "Shelton, se você pensa que você é a razão pela qual Cesaro está numa cama de hospital agora, então eu venho lhe trazer a dolorosa e humilhante realidade: EU sou o verdadeiro motivo de ele estar afastado! Eu quebrei o que restava do espírito dele em milhares e milhares de migalhas, eu fiz purê da sanidade mental dele e o mostrei quem é o verdadeiro líder dessa empresa maldita! Você só foi capaz de quebrar o braço dele, porque EU permiti, Shelton! Na "Elite Era", quem toma as decisões sou eu, e ninguém mais, ninguém menos."

      "Você disse que a "Elite Era" começa e termina com você, não é? Você está absolutamente correto. Eu vou te MATAR no centro daquele ringue e por um fim à essa era amaldiçoada que acabou de começar, e então, dar início à única era que realmente importa: THE MAD MAN ERA!"

      A câmera se mantém fixa em Gabe Kidd, enquanto ele termina de falar, seu olhar penetrante como se atravessasse o próprio vidro da lente. Ele está em um transe quase hipnótico, a adrenalina e a raiva transbordando a cada palavra que ele diz. Ele dá mais um gole na cerveja, sem desviar os olhos da câmera, como se estivesse tentando se manter firme em sua própria determinação.

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    5. "Você foi uma vergonha como PWF UK Champion, e assim em que eu toquei minhas mãos naquele cinturão, eu o transformei no mais puro ouro. Eu o tornei em algo em que aqueles que se proclamam "o melhor de todos os mundos" correu atrás, pois sabiam que se conseguissem tomar o meu tesouro de mim, eles teriam a carreira feita. Você acha que vai conseguir me parar, Shelton? Que sua experiência e seu nome vão te salvar? Deixe-me te contar uma verdade dura e amarga. Você está falando com o homem que não teme nada, nem o peso da sua história, nem os anos de luta e batalhas. Eu sou o novo paradigma, Shelton, o novo modelo."

      "Eu sou a fatalidade que vai te despedaçar antes que você tenha a chance de usar qualquer truque. Essa Scramble Match vai ser o seu caixão. Vai ser o fim da sua ilusão, e o começo do meu reinado. Eu sou o futuro, Shelton. E você... você é só o passado. Eu vou te caçar durante a luta inteira, eu vou fazer questão de nunca tirar meus olhos de ti. Sabe o que é o mais divertido de tudo isso? O mais divertido é que você nem vai perceber até o último segundo. Quando a sua vida se despedaçar no ringue, você vai entender que nunca esteve no topo. O topo não é um lugar reservado para homens como você. O topo é onde eu estou. E onde você nunca chegará."

      Ele dá um passo atrás e solta uma risada baixa, quase como se estivesse se divertindo com a própria crueldade de suas palavras.

      "Eu vou te destruir, Shelton. Não é uma ameaça, é uma promessa. E todos os outros... Pillman, Breeze, Mirovich, Bram... vão aprender da maneira mais difícil que a única coisa que importa agora é Gabriel Kidd. Eu sou a besta que vai tomar tudo o que é meu por direito. Eu sou o Mad Man que vai levar todos à loucura."

      Com um sorriso frio e calculista, ele dá uma última olhada para a câmera, sua voz profunda e cheia de autoridade.

      "Quando essa Scramble Match acabar, e vocês todos estiverem caídos, derrotados, consumidos pela minha fúria, todos vão ver: a Mad Man Era começa agora. E ninguém vai poder detê-la. Porque não há força no mundo que possa parar o caos que eu trago. E o mais importante, ninguém... NINGUÉM... vai tirar de mim o que é meu por direito. O meu reinado. O meu domínio. O meu império."

      Kidd termina sua fala com um sorriso perverso, enquanto se afasta lentamente, a câmera focando em sua figura imponente e ameaçadora. O som do ambiente vai se apagando, enquanto ele desaparece nas sombras do bar, deixando para trás um silêncio perturbador e uma sensação de iminente destruição.

      The Mad Man
      Gabriel FUCKING Kidd

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  12. ### Ato 1: A Travessia do Cisne

    O palco se abre com uma penumbra densa, preenchida pelo som de ondas calmas quebrando contra rochas. Ao centro, uma longa plataforma estreita, semelhante a um píer, estende-se na direção do fundo do cenário. A plataforma está parcialmente iluminada por uma luz fria e prateada, sugerindo o luar refletindo sobre a superfície de um lago escuro. Este é o início da jornada de Cara Noir: a travessia que simboliza sua busca pela redenção e pela reconquista do United States Title.

    Ao som de um piano lento e profundo, Cara Noir aparece no início da plataforma. Ele está vestido em seu traje característico: uma capa preta que brilha sob a luz, como se estivesse molhada, e a maquiagem intensa que transforma seu rosto em uma máscara de cisne negro. Ele caminha devagar, quase como se estivesse testando a firmeza da plataforma com cada passo. Sua postura é altiva, mas há algo de vulnerável em seus movimentos, um reflexo das batalhas internas que ele carrega desde a perda de seu título.

    Conforme ele avança, pequenas velas acendem nas bordas da plataforma, uma a uma, marcando cada etapa de sua travessia. O lago escuro ao redor, projetado com movimentos fluidos de luzes e sombras, parece ganhar vida. Ondulações suaves, como se algo estivesse submerso, começam a surgir ao lado da plataforma, acompanhando Cara Noir em sua caminhada.

    De repente, sons distorcidos ecoam pelo ambiente – gritos, risos, e frases incompreensíveis. São as vozes de seus fracassos passados, um lembrete do peso que ele carrega desde que perdeu o título. Ele para por um momento, olhando ao redor, como se as vozes estivessem tentando arrastá-lo para o abismo. Mas então, com um gesto lento e deliberado, ele remove sua capa e a solta. A peça desliza pela plataforma e desaparece nas sombras. Sem a capa, Cara Noir parece mais leve, mais resoluto – uma metáfora visual de deixar o peso do passado para trás.

    A caminhada continua. Mais adiante, um obstáculo aparece na plataforma: uma representação de uma corda de luta que atravessa seu caminho, como uma barreira simbólica. Cara Noir para diante da corda e, com movimentos lentos e calculados, ele a atravessa como se estivesse passando por um portal invisível. A travessia é meticulosa, quase ritualística, simbolizando sua disposição em superar todos os desafios físicos e mentais para chegar ao seu objetivo.

    Quando ele finalmente alcança o fim da plataforma, as luzes mudam de prateado para dourado, iluminando Cara Noir completamente. Ele ergue os braços lentamente, as mãos abertas, como se estivesse pedindo ao público – e a si mesmo – força para o que está por vir. Ao fundo, a música atinge um crescendo, com violinos e tambores se juntando ao piano, criando uma atmosfera de tensão e triunfo.

    No último momento do ato, o lago ao redor da plataforma reflete a imagem de um cisne negro nadando calmamente na água. A figura do cisne parece olhar diretamente para Cara Noir antes de desaparecer nas sombras novamente, um símbolo de que a jornada ainda não terminou, mas que ele está pronto para enfrentá-la. As luzes diminuem lentamente, deixando Cara Noir de pé, sozinho no final da plataforma, olhando para o horizonte, determinado a reconquistar o título que já foi seu.

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    1. ### Ato 2: A Luta com as Sombras

      O cenário muda gradualmente, mergulhando o palco em uma penumbra pulsante, como se o ar estivesse carregado de tensão e expectativa. A travessia de Cara Noir agora o trouxe para uma arena simbólica, onde ele enfrentará não apenas Dark Allin, mas também seus próprios medos, dúvidas e desafios internos. O lago do ato anterior desaparece, e o palco é dominado por sombras que se movem e dançam de forma errática, projetadas como figuras humanoides ao redor de Cara Noir.

      Cara Noir está no centro do palco, de joelhos, a cabeça baixa, respirando profundamente. Ele remove a máscara do cisne que cobre parcialmente seu rosto e a segura em frente ao peito, como se estivesse buscando forças nela. O silêncio é quebrado por um tambor solitário, marcando o ritmo como batidas de um coração. Cada som parece ecoar pelo espaço, criando um clima de antecipação e inquietação.

      De repente, as sombras ao redor começam a se aproximar, como figuras ameaçadoras que cercam Cara Noir. As luzes piscam brevemente, revelando que essas sombras têm formas distorcidas – algumas lembram Dark Allin, enquanto outras parecem ser versões grotescas do próprio Cara Noir. Essas figuras representam as lutas que ele já enfrentou e os obstáculos que ele sabe que encontrará contra Dark Allin.

      Cara Noir se levanta lentamente, colocando a máscara de volta no rosto, e se posiciona em sua postura clássica, o corpo tenso como um arco pronto para disparar. As sombras começam a atacá-lo, uma a uma, em movimentos rápidos e coordenados. Ele responde com sua dança característica, que mistura graça e agressividade, esquivando-se dos ataques e desferindo golpes precisos. Cada movimento é carregado de simbolismo: um salto para evitar uma sombra que parece uma guilhotina, uma pirueta que o faz escapar de mãos que tentam agarrá-lo, e um movimento brusco em que ele parece esmagar uma das sombras no chão.

      Conforme o embate continua, as sombras começam a se dissipar, mas a luta toma uma nova forma. Uma figura mais sólida emerge das sombras: uma representação de Dark Allin. Ela é mais clara, mais definida, e parece carregar a mesma energia caótica e imprevisível de seu adversário real. Cara Noir a encara, e os dois começam a se mover em círculos, estudando um ao outro, como dois predadores prontos para atacar.

      A batalha coreografada entre Cara Noir e a figura de Dark Allin é feroz. Cara Noir usa movimentos elegantes e calculados, enquanto a figura ataca de maneira errática e explosiva, refletindo o estilo imprevisível de Dark Allin. A plataforma no centro do palco se torna o campo de batalha, com cada golpe e contra-ataque carregando o peso da história e da rivalidade entre os dois.

      Em um momento crucial, a figura de Dark Allin parece dominá-lo, empurrando Cara Noir para o limite da plataforma. Ele se ajoelha, quase derrotado, mas então as luzes mudam, e um foco dourado ilumina seu rosto. Ele ergue lentamente a máscara do cisne e a olha fixamente, como se estivesse buscando força em sua identidade e propósito. Com um movimento decidido, ele coloca a máscara de volta, e sua postura muda – ele não está mais lutando para sobreviver, mas para vencer.

      Cara Noir se lança contra a figura com uma explosão de energia e criatividade, executando uma série de movimentos que combinam sua técnica de luta com sua habilidade de encantar o público. Ele desarma a figura de Dark Allin com uma varredura de pernas, salta sobre ela e a imobiliza em uma posição que simboliza sua determinação inabalável de superar qualquer desafio.

      No momento em que Cara Noir vence a figura, as sombras restantes ao redor se dissipam completamente, e o tambor solitário cessa. Ele se levanta, ofegante, mas triunfante, e encara o público como se dissesse que está pronto para enfrentar Dark Allin de verdade. As luzes mudam novamente, desta vez para um azul profundo, criando uma sensação de calma e preparação para o próximo ato. O palco escurece lentamente, com Cara Noir permanecendo em pé no centro, sua silhueta forte e determinada como um cisne que se recusa a afundar.

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    2. ### Ato 3: O Voo do Cisne

      O palco se transforma novamente, agora evocando as alturas imponentes de um penhasco à beira de um vasto oceano. O vento parece soprar forte, refletido pelas ondas de luz e som que ecoam no ambiente, como se representassem o momento crítico que Cara Noir enfrenta. A luta está prestes a começar, mas o ato final de sua performance será a manifestação de sua determinação inabalável de conquistar novamente o United States Championship.

      O palco, antes amplo, agora se comprime, sugerindo uma área de combate mais restrita – um ringue simbólico onde Cara Noir enfrentará o desafio supremo. No horizonte projetado, o céu está dividido entre nuvens escuras de tempestade e um raio de luz dourada, representando o conflito entre a escuridão caótica de Dark Allin e a resiliência brilhante de Cara Noir.

      Cara Noir aparece no centro do palco, sua postura ereta e desafiadora, com a máscara de cisne já em seu rosto. Ele respira fundo, seu peito subindo e descendo, e olha diretamente para o público, como se convidasse cada pessoa a testemunhar sua determinação. Em seguida, ele levanta os braços lentamente, como as asas de um cisne, enquanto sons de ventania e o farfalhar de penas enchem o ambiente.

      De repente, o silêncio é quebrado por batidas graves, como tambores tribais. Cada batida é acompanhada por passos decididos de Cara Noir ao redor do palco, que agora está cercado por imagens projetadas de um oceano revolto – as águas turbulentas simbolizando a dificuldade e a imprevisibilidade do confronto.

      Enquanto se move, Dark Allin é representado por uma figura nebulosa projetada como uma sombra difusa, seguindo cada movimento de Cara Noir como uma ameaça iminente. Diferente do ato anterior, a presença de Allin não é caótica, mas uma força direta e intimidante, crescendo à medida que o confronto se aproxima. Cara Noir para abruptamente no centro do palco, fechando os punhos e encarando a figura como se estivesse pronto para enfrentá-la diretamente.

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    3. De repente, a figura de Allin se lança contra ele, e Cara Noir responde com movimentos ágeis e precisos, transformando a luta em uma coreografia que mistura dança e combate. Cada golpe desferido por Allin parece carregado de força bruta, enquanto Cara Noir responde com esquivas fluidas e contra-ataques que utilizam o espaço ao seu redor.

      Durante o confronto, objetos começam a surgir no palco – uma cadeira quebrada é arremessada pela figura de Allin, mas Cara Noir a utiliza como impulso, saltando sobre ela em um movimento gracioso para evitar o ataque. Em seguida, uma mesa aparece no centro, e Cara Noir a utiliza para desferir um golpe simbólico, girando sobre ela e "quebrando" a resistência de Allin, que é jogado ao chão.

      O momento de maior tensão ocorre quando a figura de Allin parece quase dominar Cara Noir, prendendo-o simbolicamente ao chão. A música cessa, e por um instante, há apenas o som da respiração pesada de Cara Noir e do vento ao fundo. Mas, no silêncio, Cara Noir lentamente ergue sua mão, tremendo, e retira a máscara de cisne, segurando-a acima de sua cabeça.

      Este gesto parece restaurar sua força. Ele se levanta lentamente, seus movimentos mais poderosos e intencionais do que antes. Ele encara a figura de Allin uma última vez e, em um movimento fluido e definitivo, "vence" a sombra, que se dissolve em fragmentos de luz dourada que se espalham pelo palco.

      As luzes no palco se suavizam, e Cara Noir se ajoelha, segurando a máscara do cisne contra o peito, enquanto sons de uma multidão ecoam suavemente, como se ele estivesse ouvindo o apoio de seus fãs. Ele se levanta novamente, coloca a máscara no rosto e caminha até a borda do palco, olhando para o horizonte que agora está claro, com raios de luz dourada representando um novo amanhecer.

      O ato termina com Cara Noir em pé, vitorioso e preparado para a luta. A performance simboliza que, independentemente dos desafios que Dark Allin apresente no ringue, Cara Noir está pronto para superá-los com graça, força e determinação. As luzes se apagam lentamente, enquanto o som de asas batendo ecoa pelo ar, deixando o público com a certeza de que o Cisne Negro não será derrotado tão facilmente.

      (Postando para Cara Noir)

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  13. *Uma transmissão é iniciada na TV e estamos em um House Show da PWF, dias antes do grande PPV no Canadá. O público todo na arena está ansioso pelo show em sua cidade, e assim que o mesmo começa toca a música de MIROVICH e ele vem ao ringue. Além de seu traje tradicional ele está com uma corrente enrolada em seu pescoço, enquanto ele pede um microfone escutamos o barulho da corrente raspando no chão.*

    Mirovich:Vocês devem estar se perguntando o porque estou aqui, interrompendo este show que vocês vieram ver com tanto apreço... Patéticos. Gastando dinheiro com estes inúteis quando toda a PWF está prestes a mudar, e mudar para algo bem melhor, isto quando MIROVICH se sagrar PWF WORLD HEAVYWEIGHT CHAMPION no Canadian Destroyer. Eu apenas vim aqui nesta arena para que vocês possam se acostumar com este fato, se acostumar com o fato de ter de ver Mirovich todas as semanas como o principal rosto desta empresa, e não importa se vocês gostem ou não de mim, se concordam ou não com minhas atitudes, isso é o que acontecerá daqui pra a frente, e não há nada que ninguém possa fazer para me impedir, seja este público idiota, meus adversários patéticos ou até mesmo qualquer um dentro daqueles backstages, tanto é que ninguém ainda veio me interromper...

    Mirovich:Talvez vocês achem que estou confiante demais para alguém que iniciará a partida, na teoria começando em desvantagem, mas não é bem desta forma que encaro esta situação, eu vejo uma oportunidade de bater em cada um destes homens, um atrás do outro, a ponto que quando cada um deles entrar, todos os outros estarão estirados no chão, sem conseguir se levantar. Essa luta é o tipo de luta que depende de estratégia, mas que além disso, transforma simples lutadores em grandes monstros, fazendo tudo o que é necessário para ter o ouro em suas mãos até o último segundo, em um momento você é tudo e no outro pode ser simplesmente nada, mas Mirovich? Mirovich já nasceu um monstro, ele não precisa se tornar um e apenas homens como eu tem o que é necessário para tomar decisões que o levem a vitória. Na última vez que partilhei o ringue com estes homens, eu senti o cheiro de cada um deles, era um cheiro comum e igual entre todos: O Cheiro do medo. A questão em meus oponentes é que todos tem algo a perder, e ainda assim, todos tem um medo em comum: MIROVICH. Eu senti isto enquanto entrava naquele ringue, eu vi o rosto de Breeze congelar quando viu que ele não poderia escapar de Mirovich, eu vi Kidd caído sabendo que não poderia salvar seu time uma vez mais, e vi Pillman no ringue sabendo que já via visto aquele filme antes, e que sabia o que vinha após ele. Eu vi todos os três congelarem quando a última esperança do meu “time” apareceu, e em questão de segundos quando decidi sair daquela luta, vi a expressão de medo em Shelton e Bram, sabendo que não poderiam vencer sem mim. Naquela noite eu percebi quem estava no controle, eu pude decidir quem venceria e quem perderia, e ninguém ali poderia evitar que o que eu decidisse se tornasse realidade, e agora iniciando esta luta, eu novamente terei este poder em minhas mãos... Eu já consigo sentir o medo de cada um deles, sabendo que desta vez não terão escapatória, pois eu já estarei lá quando entrarem e Mirovich só irá trabalhar em prol de Mirovich, e de ninguém mais.

    Continua...

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    1. Mirovich: Querem saber a verdade? Esta é a verdadeira graça desta luta, pode quebrar todos os ossos de cada um deles, um a um, mas ao mesmo tempo em uma única só luta. Títulos são bons é claro, e logo terei mais este em minhas mãos e aumentarei ainda mais o currículo impressionante de conquistas que escrevi este ano, mas destruir cada um destes pobres coitados? Este é um preço que nenhum contrato de dinheiro poderia pagar, isso vai além de conquistas, isso vai além de reconhecimento, para mim, isso é apenas pura diversão, mais nomes na minha lista, mas almas ceifadas por Mirovich. Tudo o que vocês fizeram até aqui, Shelton, Breeze, Bram, Pillman e Kidd, tudo isso os trouxe até este momento, porque após o final da luta eu não terei apenas o título, como a cabeça de cada um de vocês como troféu para uma extensa coleção, uma maneira de ter em minha coleção ex campeões, nomes que já tiveram algum significado na história, mas que agora terão apenas um: Os homens que caíram para que Mirovich pudesse se tornar o maior nome da indústria. É claro que cada um com suas particularidades...

      Mirovich:É claro que dentre todos o mais reluzente será Shelton Benjamin, e admito Shelton... Tem algo de especial em você, você é verdadeiramente alguém que sabe aproveitar as oportunidades que lhe são dadas, como ganhar de um machucado Cesaro para carregar este título que você possui hoje. Você acha que há honra em sair por aí se dizendo o rosto desta nova era? Não há honra em Shelton Benjamin e nunca houve, desde quando você era um simples campeão terciário, até quando teve seu reinado com o Intercontinental e por fim agora como campeão mundial. Você sempre foi um aproveitador, e o mais engraçado entre este tipo, é que eles nunca duram muito tempo naquilo que fazem, basta encontrar alguém superior a eles mesmos e pronto, está tudo acabado. Foi assim quando perdeu para Pillman e perdeu junto seu título, foi assim quando eu lhe derrotei naquele Golden Lion Tournament, e será assim novamente nesta Scramble Match.

      Mirovich:Você diz que esta luta é porque nos considera os melhores entre os melhores, e eu realmente acredito, o que não acredito é que o motivo desta luta seja porque quer se provar como campeão. Não, você quer tenta mostrar para todos que não é o fracassado que conquistou este título contra um homem machucado, você quer encobrir suas trapaças e artimanhas usando de uma luta onde não precise derrotar todos para realmente ganhar. Ou achou que seria o único a pensar desta maneira? Eu já lhe derrotei antes Shelton, mais de uma vez, eu sei como você pensa e como você age, e este público aqui e em qualquer lugar também sabe, e eles estão cansados disso, estão cansados de homens como você segurando títulos nesta empresa, sejam secundários ou mundiais, é por isso que você não será o rosto desta nova era, é por isso que seu reinado acabará da mesma forma que todos os outros acabaram, é por isso que Shelton Benjamin não ganhará a Scramble Match.

      Continua...

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    2. Mirovich:Enquanto o “colega” de Benjamin? Breeze, este homem é patético. Eu nunca mais esquecerei a cara que este fez quando me viu a sua frente e o deixei viver, mas isso não ocorrerá novamente no Canadá, agora nossos interesses realmente se cruzaram Breeze, e quer saber de algo? Eu tenho de você, a mesma visão que tenho de Shelton, com uma única diferença: Ele conseguiu o que você nunca conseguirá. Ainda que ele perca no Canadá, ele pelo menos conseguiu carregar este título por um tempo nesta nova era, algo que você passará longe, e não porque não é capaz, mas porque nunca conseguirá sair da sombra de outros. Deste que voltou, você não foi nada além de uma sombra Breeze, vagando por aí mostrando sua inveja e acreditando ser tão importante quanto nunca verdadeiramente foi, um príncipe sem reino, não passa de um mero plebeu. Enquanto você diz que para Benjamin tudo se trata dele mesmo, para você tudo se trata de Benjamin, julgo dizer até mais do que o próprio título, e essa mesma motivação que lhe trouxe a esta luta, será a mesma motivação que o fará sair dela sem nada.

      Mirovich:Pillman? Eu não preciso gastar muitas palavras com você Brian, nós nos encontramos várias e várias vezes, colegas, inimigos, eu nunca sei a maneira certa de lhe definir, mas algo que eu sei é que em absolutamente nenhuma destas vezes você foi o protagonista. Em nenhuma destas vezes Pillman era o nome mais falado, tudo sempre se tratou de seus adversários e das histórias que decidiam contar. Nem mesmo quando você ganhou aquele maleta conseguiu ser o único protagonista de sua própria história. Eu já lhe avisei isto antes, mas este mundo não é para você, um homem fadado a ser considerado um personagem secundário de uma história bem maior do que ele, preenchendo lacunas e falhando sequencialmente. Semanas atrás você falhou em se manter como campeão secundário, algumas depois falhou em conseguir um título terciário mesmo o público o apoiando e o colocando naquela luta, onde ainda possuía Arquette para lhe ajudar e agora... Agora acha que pode vencer homens que nunca venceu e conquistar algo bem maior do que aquilo que sequer conseguiu conquistar ou defender, por tudo que já passamos Pillman, só me resta ter dó de você.

      Mirovich:Bram... Você carrega um grande fardo e será ótimo tê-lo em minha coleção como o primeiro que quebrou uma profecia de anos na PWF. O Newcomer que nunca cumpriu seu destino, o mais fracassado entre todos. Talvez você entenda porque lhe abandonei naquela luta, porque você era e ainda é fraco. Você é fraco o suficiente para não conseguir fazer o que é necessário e para não tomar atitudes quando precisa toma-las, foi assim quando disputou este título outras vezes e quando perdeu o título dos estados unidos após dar uma oportunidade de graça para seu antigo parceiro. Você não tem o que é necessário para se tornar o campeão, e nunca terá, mas algo você é e sempre será: O Newcomer mais fracassado de toda a história da PWF.

      Continua...

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    3. Mirovich:Enquanto Kidd? Vocês já sabem o que penso sobre Kidd, este garoto esta perdido há semanas e talvez até a meses, vindo de constantes fracassos. Eu me mostrei superior a ele diversas vezes, e não me surpreenderia que ele apagasse antes mesmo que qualquer um dos outros competidores entre na luta para que eu tenha que dividir minha atenção. Kidd é de longe o elo mais fraco de todos nesta luta, destinado ao fracasso, destinado a histórias que ninguém, nunca contará, destinado a ser apenas mais um em meio a uma grande multidão. Gabe, você deveria ter se enterrado no mesmo momento em que decidiu acabar com os War Dogs, pois aquele não foi só um golpe fatal em seus ex parceiros, mas também foi um golpe fatal em toda a sua pequena relevância nesta empresa.

      * Mirovich ri enquanto o público o vaia, ele então começa a se estressar um pouco e manda todos se calaram. Ele então desenrola a corrente de seu pescoço e a pega em suas mãos, ele a alisa e volta a falar*

      Mirovich:Eu não ligo se vocês me vaiam ou não, eu só ligo para o que esta prestes a acontecer... Vocês veem esta corrente? Esta corrente era o instrumento que eu usava para arrastar corpos após os torturar e quebrar cada parte do seu corpo de forma que não fosse possível carrega-los de forma normal, cada elo que vocês veem representa uma vida que foi tirada pelas minhas mãos, algo que esta prestes a aumentar no Canadá, com mais 5 nomes cravados para sempre entre estes elos de aço. MIROVICH é o único campeão que todos querem e o único capaz de segurar o ouro e carregar todo o peso de uma ERA consigo mesmo, ele é a verdadeira forma de evolução, algo que começou anos atrás na antiga EWF e que se tornou algo muito maior agora nesta nova era da PWF, uma história que nem sempre foi feliz e recheada de conquistas, mas algo que certamente estará para sempre em toda a história e no Canadá será apenas o começo...

      *Mirovich joga o microfone no chão e se retira do ringue arrastando sua corrente ao chão, enquanto o publico não sabe ao certo se continua a vaia-lo ou se o ovaciona pelas palavras ditas. A câmera acompanha o lutador se retirando, enquanto a arena se prepara para o restante do House Show, o último, antes do grande PPV no Canadá*

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